Dia 30 de dezembro completou três anos que meu saudoso pai partiu deste mundo. Ele faleceu vítima de um AVC tendo já sofrido anteriormente pelo menos 3 crises. Dessa vez o AVC foi de grande extensão deixando-o imóvel numa cama por um ano e foi muito difícil e doloroso para nossa família vê-lo naquele estado. Meu pai foi um dos pioneiros da Assembléia de Deus no Campo de Coronel Fabriciano e Ipatinga e durante a sua trajetória dirigiu diversas congregações da região. Como homenagem póstuma quero aqui deixar a sua biografia para que os amigos leitores possam conhecê-lo melhor.
Casou-se com a jovem Ana Rodrigues, em 06 de julho de 1956. Desta união nasceram os filhos: Jacó, Manassés (falecido), Sara, Davi, Manassés, Josias, Jussara, Enos e Obede (falecido). A família é composta ainda de treze netos e dois bisnetos, além dos genros e noras.
Após requerer sua jubilação do ministério, por motivo de enfermidade, ainda cooperou nas congregações de Veneza Ponte, Canaãzinho e no templo central. Em junho de 1996 transferiu-se com a família para Belo Horizonte, permanecendo na capital até 20 de janeiro de 2006, quando retornou para Ipatinga.
O período que permaneceu aqui demonstrou que ele não ficaria muito tempo conosco, pois sabíamos de suas condições físicas. Minha mãe que também estava doente com aneurisma (dilatação da aorta) e corria sério risco, ausentou-se do lar para internar-se e fazer cirurgia. Meu pai era muito dependente dela e acho que isso piorou sua situação pois estava muito deprimido pela enfermidade, e então ele sofreu a crise que infelizmente o levou ao desenlace. Ele foi encontrado caído no chão pelos meus irmãos no dia 30 de novembro de 2007 e levado ao UTI do Hospital Municipal de Ipatinga.
No dia 30 de dezembro de 2008 aprouve ao Senhor levá-lo ao eterno descanso. "Se eu for fiel ao meu Jesus e não voltar pra trás, alcançarei o céu de luz, lugar de santa paz" onde encontrarei meu pai.
ANEXOS:
Ainda solteiro, trabalhando como enfermeiro por volta de 1955
Josias Santiago com a família morando no bairro Vila Celeste - Ipatinga (MG) em 1967.
Prestigiando e apoiando o batismo de seu filho Jacó (09-04-1972)
Participando de um evento especial da igreja em Coronel Fabriciano (1974)
Casamento do filho Jacó, em Resplendor (MG), em 05 de maio de 1979
Crentes reunidos em frente ao antigo templo da AD em Belo Oriente (MG) no ano de 1982
Meu pai sendo homenageado pelo Pastor Antônio Rosa, durante as comemorações
do Jubileu de Ouro da Assembleia de Deus em Coronel Fabriciano (outubro de 1998)
Recordação das Bodas de Ouro de meus pais, comemorado em julho de 2006
Josias Pereira Santiago
Nasceu dia 26 de outubro de 1926, na localidade de Rio Branco, então município de Iapu (MG), filho do casal Nestor Martins Pereira e Maria Sebastiana da Conceição. Sem conhecer a Palavra de Deus, o que Josias mais gostava era de participar de festas e bailes, tocando sanfona até altas madrugadas em companhia de seu irmão mais velho José Pereira Santiago. Até a idade de 28 anos, exerceu atividades agrícolas junto com o pai, ajudando-o na criação dos irmãos menores. Em 1955 empregou-se na companhia Acesita como Auxiliar de Enfermagem e designado para trabalhar na região de Itambacurí (MG), aonde veio a conhecer a sua esposa.
Com seis meses de casado, Josias adoeceu gravemente de uma enfermidade na perna e teve que fazer o tratamento em Belo Horizonte. Retornando da capital, foi convalecer-se na casa de seu irmão José Pereira. O irmão e a cunhada já convertidos ao Evangelho, convidaram-no para aceitar a Cristo como Salvador. Poucos dias após o casal Josias e Ana aceitaram a fé pentecostal, num culto dirigido pelo então evangelista Marcolino Gonçalves Lopes, na residência do seu irmão, na localidade Águas Claras (hoje pertencente ao município de Santana do Paraíso) . Em 1958 o irmão Josias foi batizado nas águas em Coronel Fabriciano, pelo pastor José Alves Pimentel.
Desde novo convertido, sentia muito entusiasmo pela obra de Deus, começando desde já a auxiliar nos diversos trabalhos da igreja. Em 1961 morando em Coronel Fabriciano, foi convidado pelo pastor Pimentel para atender ao trabalho em Cachoeira Escura, visitando ainda congregações mais distantes, como: Naque, Naquinho, Açucena, Caixa D’água de Ipaba, Engenheiro Guilman, Horto do Paraíso, Lagoa Verde e ainda fundou a AD em Antônio Dias. Nessa época ele trabalhava como evangelista autorizado.
Após um período em que residiu em Governador Valadares, como também em Belo Horizonte, retornou em 19 de junho de 1971 para Coronel Fabriciano indo residir em Melo Viana. Lá, passou a cooperar sob a direção do pastor Antônio Rosa da Silva, sendo separado ao diaconato em 30 de janeiro de 1972, por ocasião da inauguração do templo do bairro Santa Cruz. Em 1974 foi enviado pelo ministério para a cidade de Belo Oriente, onde ficou pouco tempo. Construiu a casa pastoral e retornou para Melo Viana. Em 14 de dezembro de 1975, mudou-se com a família para Mesquita para dar assistência à igreja naquela região, a saber: Brejaúba, Córrego do Burrinho, Travessão, Córrego do Tamanduá e outros lugares. Em 24 de abril de 1977, o referido obreiro foi separado para servir como presbítero. De Mesquita foi transferido para Açucena, quando inaugurou o templo da congregação de Aramirim. Mudou-se para Santana do Paraíso, sendo enviado depois para Naque. Nessas mudanças sempre contava com o apoio e compreensão de sua esposa (irmã Neném) e dos filhos.
Desde novo convertido, sentia muito entusiasmo pela obra de Deus, começando desde já a auxiliar nos diversos trabalhos da igreja. Em 1961 morando em Coronel Fabriciano, foi convidado pelo pastor Pimentel para atender ao trabalho em Cachoeira Escura, visitando ainda congregações mais distantes, como: Naque, Naquinho, Açucena, Caixa D’água de Ipaba, Engenheiro Guilman, Horto do Paraíso, Lagoa Verde e ainda fundou a AD em Antônio Dias. Nessa época ele trabalhava como evangelista autorizado.
Após um período em que residiu em Governador Valadares, como também em Belo Horizonte, retornou em 19 de junho de 1971 para Coronel Fabriciano indo residir em Melo Viana. Lá, passou a cooperar sob a direção do pastor Antônio Rosa da Silva, sendo separado ao diaconato em 30 de janeiro de 1972, por ocasião da inauguração do templo do bairro Santa Cruz. Em 1974 foi enviado pelo ministério para a cidade de Belo Oriente, onde ficou pouco tempo. Construiu a casa pastoral e retornou para Melo Viana. Em 14 de dezembro de 1975, mudou-se com a família para Mesquita para dar assistência à igreja naquela região, a saber: Brejaúba, Córrego do Burrinho, Travessão, Córrego do Tamanduá e outros lugares. Em 24 de abril de 1977, o referido obreiro foi separado para servir como presbítero. De Mesquita foi transferido para Açucena, quando inaugurou o templo da congregação de Aramirim. Mudou-se para Santana do Paraíso, sendo enviado depois para Naque. Nessas mudanças sempre contava com o apoio e compreensão de sua esposa (irmã Neném) e dos filhos.
Sofreu muitas lutas, perseguições, calúnias diversas, mas estava sempre disposto para andar a pé ou a cavalo, indo à busca das almas perdidas para oferecer-lhes a salvação de Cristo, e visitar os irmãos para fortalecê-los na fé, orar pelos enfermos e carentes. Nos idos de 1962, muitas vezes ao visitar congregações distantes a cavalo, levava consigo o seu filhinho Jacó, de apenas três anos de idade, o qual dormia durante a viagem em cima do animal. Certa vez o obreiro teve que se deslocar até Bom Jesus do Bagre, para dirigir uma reunião de membros e santa ceia. É uma distancia de 14 km que era percorrida a pé e nessa época o obreiro não tinha transporte. Nessa ocasião, Jacó o acompanhou, só que reclamou durante a viagem devido à longa distância, cerca de três horas a pé.
Depois do período em que ficou em Naque, o evangelista Josias esteve em Belo Oriente pela segunda vez, onde Deus o abençoou maravilhosamente. Em 22 de setembro de 1982, foi consagrado ao ministério de evangelista. De Belo Oriente foi transferido para Ipaba de Paraíso, onde por algumas vezes dirigiu aquela congregação. Também dirigiu a congregação de Bom Sucesso.
O período que permaneceu aqui demonstrou que ele não ficaria muito tempo conosco, pois sabíamos de suas condições físicas. Minha mãe que também estava doente com aneurisma (dilatação da aorta) e corria sério risco, ausentou-se do lar para internar-se e fazer cirurgia. Meu pai era muito dependente dela e acho que isso piorou sua situação pois estava muito deprimido pela enfermidade, e então ele sofreu a crise que infelizmente o levou ao desenlace. Ele foi encontrado caído no chão pelos meus irmãos no dia 30 de novembro de 2007 e levado ao UTI do Hospital Municipal de Ipatinga.
No dia 30 de dezembro de 2008 aprouve ao Senhor levá-lo ao eterno descanso. "Se eu for fiel ao meu Jesus e não voltar pra trás, alcançarei o céu de luz, lugar de santa paz" onde encontrarei meu pai.
ANEXOS:
Ainda solteiro, trabalhando como enfermeiro por volta de 1955
Josias Santiago com a família morando no bairro Vila Celeste - Ipatinga (MG) em 1967.
Prestigiando e apoiando o batismo de seu filho Jacó (09-04-1972)
Participando de um evento especial da igreja em Coronel Fabriciano (1974)
Casamento do filho Jacó, em Resplendor (MG), em 05 de maio de 1979
Crentes reunidos em frente ao antigo templo da AD em Belo Oriente (MG) no ano de 1982
Meu pai sendo homenageado pelo Pastor Antônio Rosa, durante as comemorações
do Jubileu de Ouro da Assembleia de Deus em Coronel Fabriciano (outubro de 1998)
Recordação das Bodas de Ouro de meus pais, comemorado em julho de 2006
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