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terça-feira, 17 de dezembro de 2024

CORAL BOAS NOVAS, 67 ANOS DE CAMINHADA EM UNIÃO DOS PALMARES

Uma das tradições das Assembleias de Deus é a existência dos corais, grupo de cantores vocacionados que voluntariamente louva ao Senhor em quatro vozes, trazendo um diferencial na música cristã. De alguns anos para cá, além das bandas musicais, orquestras e corais juvenis, surgiram também novos grupos musicais, tais como: corais do Círculo de Oração Feminino e Masculino, de adolescentes, novos convertidos, novos casais e assim por diante. E todos querem ter sua participação nos cultos de domingo à noite. Além desses grupos existem as famosas “Equipes de Louvor” que cantam seus hinos e corinhos junto à congregação. Na maioria das igrejas, as equipes ou grupos de louvor têm prioridades acima dos demais grupos, algumas vezes podendo levar até 40 minutos da programação dos cultos, com suas apresentações. Enquanto isso, a música coral e os hinos da Harpa Cristã, têm sido relevados a planos inferiores.

Graças a Deus, que muitas igrejas do nordeste brasileiro ainda mantém os seus corais, mesmo com as imensas dificuldades. Neste contexto vamos conhecer o Coral Boas Novas, da Assembleia de Deus em União dos Palmares (AL), igreja esta que tem como líder regional o Pastor José Laelson da Silva.


No ano de 1956, segundo informações de antigos membros da igreja, um dos irmãos estava em oração no antigo templo localizado na Rua Edgar Sarmento (também conhecida como Rua Nova), quando Deus mostrou-lhe um coral cantando. Inspirado pela visão, procurou o pastor da época, João Buarque e contou-lhe o sucedido. O pastor crendo na revelação divina, convidou um maestro da cidade vizinha de Murici, de nome Oscar Cavalcante, para formação do grupo musical.

Depois de arregimentar os componentes e diversos ensaios, o coral teve a sua estreia no dia 15 de novembro de 1957, sob a orientação do pastor João Buarque.

Um dos destaques para o desenvolvimento do coral, foi o presbítero Francisco Cícero da Silva, que foi um grande cooperador na obra de Deus ao lado dos pastores que estiveram na liderança da igreja em União dos Palmares. A família do saudoso “Irmão Chiquinho”, também foi de suma importância na continuidade do grupo. Sua esposa Carmelita (conhecida como Carminha), as duas filhas Jacir e Mirian, o genro José Ferreira. Temos ainda em atividade o irmão Josué Francisco, que canta no tenor e cooperou na edição deste texto histórico. Outros nomes que atuaram no coral e vários deles já descansam com Cristo, aguardando o dia que irão cantar no coral celestial para toda a eternidade: Ailton Marques, Benedito Bastos, Benedito José, Francisco Barros, Grinaura, José Carlos, José Lopes, Josimar, Juvenal Gustavo, Loetina, Lourdes, Miguel Barros (foi o tesoureiro do coral por vários anos e autor do hino oficial do mesmo). Socorro, Vandira, Zulmira, Lourdes, Socorro. Dos remanescentes que ainda estão no coral: Ednaldo Oliveira (atual coordenador do Coral Boas Novas) e Cícera Bibiano, responsável pelas festividades do coral, ela é que prepara os “comes e bebes”. A irmã Verônica atuou vários anos como secretária, mas afastou-se para cuidar de sua saúde. Isaías Cassimiro, tenor, foi diretor do coral e hoje reside na capital alagoana, Maceió. João Santos, baixo, foi um dos diretores do coral, mas atualmente atua numa das congregações da cidade e serve ao Senhor como diácono.

Desde 1988, está na regência do Coral Boas Novas, o maestro João Gomes. Em julho de 1985, ele se converteu à Cristo, e no dia 15 de novembro do mesmo ano, foi batizado nas águas. Neste dia foi comemorado mais um aniversário do coral. A igreja na época, tinha como líder o pastor José Pereira Lima, filho do Pastor Manoel Pereira Lima, antigo presidente das Assembleias de Deus no Estado de Alagoas.

Em 1987, ainda na gestão do Pr. José Pereira, o coral contava com 30 anos de atividades e, continuava sob a regência do maestro fundador Oscar Cavalcante. Como regente auxiliar, um militar reformado de nome Ailton Marques, cujo nome consta na lista dos coristas pioneiros. Por essa época, João Gomes foi convidado pelo regente Ailton Marques para fazer parte do coral, cantando no tenor. Gomes, começou a aprender os hinos “de ouvido” pois não lia partituras. O pastor Pereira vendo o seu esforço, o colocou como um auxiliar na regência. Num dos cultos, o maestro faltou, e o pastor surpreendeu João Gomes, pedindo-lhe que regesse o coral naquele dia. Mesmo nervoso e sem experiência, ele levantou o coral, o qual cantou dois hinos “O Exilado” (36 HC) e “A Nova Luz” (Coros Sacros). Então o pastor da igreja, resolveu investir no novo regente, pagando as aulas de música para ele, em princípio com um professor de música José Benedito, militar da reserva. Depois ele estudou em Maceió. Tudo o que João Gomes aprendia na música, ele passava para seu irmão Manoel Gomes. Este, absorveu bem as aulas com o mano, tanto que tornou-se um dos regentes do coral.

Posteriormente, um dos regentes Ailton Marques, foi chamado para trabalhar no Ministério e foi para outra cidade. O coral ficou sob a direção do maestro Oscar Cavalcante, João Gomes e seu mano Manoel Gomes. Mas, no ano de 1988, a igreja se despediu do pastor José Pereira que foi transferido para outro lugar e recebeu como novo líder o pastor Severino Luiz. Ao assumir a direção da igreja, o Pr. Severino Luiz, o mesmo resolveu fazer uma mudança na liderança do coral. Oscar, que acumulava 30 anos como regente titular, retornou à sua cidade de origem Murici. Pastor Severino agradeceu o maestro Oscar pela sua dedicação desde que fundou o Coral Boas Novas. Em substituição como regentes, continuaram os irmãos João e Manoel Gomes.

Todos os pastores que estiveram na liderança da AD de União dos Palmares, deram seu apoio ao coral. Vale a pena recordar os nomes de alguns deles: João Buarque, José Pereira Lima, Severino Luiz, Jaime José dos Santos, Sidrônio Castanha, Adelmo do Espírito Santo e desde 2018, o pastor José Laelson da Silva. Por motivos administrativos, Pr. José Laelson suspendeu temporariamente as atividades do Coral Boas Novas. Nossa esperança é de que o mais breve possível, o coral que já conta 67 anos de fundação, possa alegrar novamente os cultos da igreja alagoana.

ANEXOS:





          Hino Oficial do Coral composto pelo maestro Miguel Barros





                               Maestro João Gomes

                Templo-Sede da AD em União dos Palmares (AL)

                                O novo templo-sede sendo reconstruído

             Nave do Templo-Sede da AD em União dos Palmares (AL)

            Coral Boas Novas cantando o hino "FALAR COM DEUS"

terça-feira, 2 de julho de 2019

CONGRESSO DE CORAIS EM SÃO PAULO

Mercê de Deus, fomos privilegiados em participar entre os dias 20 a 22 de junho de 2019, da quinta edição do CONCADESB - Congresso de Corais das Assembleias de Deus da Região Sudeste do Brasil. O conclave foi realizado no templo-sede do Ministério do Belém em São Paulo, sob a coordenação do presidente da UCADESB, pastor e maestro Wainer Fernandes da Silva e com total apoio do pastor José Wellington Bezerra da Costa.



Várias regiões do Brasil estiveram representadas, como os corais da UCADESP (São Paulo), UCADERJ (Rio de Janeiro), UCADEMG (Minas Gerais), bem como a partcipação de corais convidados: Coral da UCADECMAT (AD de Cuiabá - MT), Coral Saltérion, de Belém do Pará e do Coral Madrigal Novo Dia, de Brasília - DF.

As reuniões de quinta (20) e sexta-feira (21) foram realizadas no templo-sede da AD do Belenzinho, já o encerramento no sábado (22), foi feito no novo templo central ainda em fase de acabamento, localizado na Rua Dr. Fomm, 140 (Radial Leste da capital paulistana).

Na sexta-feira pela manhã aconteceu uma reunião entre líderes de corais em uma das dependências, sob a direção do pastor Wainer Fernandes, onde ficou decidido a criação da UNCAD - União Nacional de Corais das Assembleias de Deus, com o objetivo de expandir ainda mais este projeto.

Deus em tudo foi glorificado, tanto nos louvores apresentados pelos corais, orquestra, como também a impecável organização da equipe do Coral do Belém, que se desdobrou para atender da melhor forma possível aos participantes do congresso. Os pastores Arlington Martins (RJ) e Leidir Ribeiro (SP), foram os preletores do evento.

ANEXOS:


                        Templo-Sede da AD Ministério do Belém


              Entrada do Coral do Belém


     Coral da UCADECMAT, da AD em Cuiabá - MT


        Coral Saltérion, da AD em Belém do Pará


Noite de sexta-feira templo do Belém lotado de coristas


    Coral Madrigal Novo Dia, da AD em Brasília - DF



                                     Coral da UCADEMG 


Novo templo-sede da AD Ministério do Belém, local do encerramento


Pastor José Wellington Bezerra da Costa, deu todo apoio ao evento


Pastor e maestro do Coral do Belém, Wainer Fernandes conduziu os trabalhos.

sexta-feira, 29 de março de 2019

UNIÃO DE CORAIS, UMA NECESSIDADE URGENTE

Quando se fala em união, sempre lembramos do Salmo 133.1, mas às vezes, pouco se faz para que realmente haja união entre os irmãos. Porque isso acontece? cada um quer ser dono da razão, quer que a sua ideia prevaleça ou porque as pessoas não querem se envolver. Na verdade, a união desejada não acontece, simplesmente por egoísmo.

Ao longo dos anos, as igrejas organizaram suas "uniões" e hoje temos União da Mocidade, União feminina, masculina, de adolescentes e até mesmo infantil. Até alguns anos atrás, não se ouvia falar em união de corais. Mas, é possível uma união de corais? Em todo tempo, Deus usa um de Seus instrumentos para realizar a obra que se faz necessária.

Nas décadas anteriores, por menor que fosse uma congregação, logo de início formava-se um conjunto coral, ainda que o regente não tivesse muita capacidade musical. A maioria não tinha mesmo. Poucos tiveram a oportunidade de estudar num conservatório e fazer um curso especializado. A maioria ainda hoje, não tem um aprimoramento técnico, mas, ainda assim, os corais eram formados e ainda temos no Brasil, a atuação de corais com mais de 80 anos. O primeiro coral da Assembleia de Deus no Brasil foi criado no ano de 1926 e ainda está em atividade em Belém do Pará.


Primeiro coral da Assembleia de Deus, fundado em Belém do Pará em outubro de 1926

Nos tempos atuais, vemos com tristeza, os corais de quatro vozes se extinguindo nas igrejas. As vozes "harmoniosas" estão cedendo espaço para grupos de louvor e cantores avulsos. Mas, porque os corais estão se acabando? Os motivos são vários, senão vejamos: os regentes ficam idosos, não atualizam seus conhecimentos e também não fazem seus sucessores; há uma ideia negativa, uma barreira que impede aos jovens de participarem, pois "coral é coisa de velhos". A falta de visão dos líderes de algumas igrejas, de que coral não faz muita falta e que melhor é o cântico congregacional com as equipes de louvor, tem contribuído muito para o fim dos corais. E na ótica de muitos, é mais fácil manter um grupo de louvor, cantando em uníssono, com acompanhamento de guitarras e baterias. E aí, o louvor na igreja, fica minimizado com os "corinhos". Coloca-se o povo de pé e canta-se repetidas vezes a mesma coisa.

O que fazer para resolver este problema e resgatar nossos corais? Entra em ação a formação das uniões de corais, uma novidade que veio tentar resolver essa questão.

Em 1994, o maestro Samuel de Oliveira Marinho, diácono da Assembleia de Deus em São João do Meriti (RJ), sentiu de Deus em realizar algo em prol dos corais. Com o apoio de alguns pastores, regentes e coristas, ele fundou no município a UCADEME (União de Corais das Assembleias de Deus Meritiense). A partir de 1996 com a adesão de corais de vários municípios do Estado do Rio de Janeiro, foi necessário uma nova estruturação e consequentemente um nova sigla, passando então a chamar-se UCADERJ - União de Corais das Assembleias de Deus no Estado do Rio de Janeiros. A partir de então, foram alcançados vários municípios essa proposta, e realização de encontros e congressos. Com isso, foi conquistada a confiança dos pastores e líderes, como uma organização benéfica e necessária
para os eventos oficiais das convenções.

Mais tarde, a ideia foi levada para São Paulo, onde foi criada a UCADESP - União dos Corais das Assembleias de Deus no Estado de São Paulo, com a anuência do pastor José Wellington Bezerra da Costa, na época presidente da CGADB. Foi criada em seguida a UCADEES - União de Corais das Assembleias de Deus no Estado do Espírito Santo, com a adesão do Coral Rosas de Saron, da AD no Aribiri e outros corais espiritosantenses.

O trabalho em busca das uniões, teve continuidade com a criação em junho de 2017 da UCADEMG - União dos Corais das Assembleias de Deus no Estado de Minas Gerais, com sede na AD em Ipatinga.

Essas uniões estaduais formaram a UCADESB, que reúne os corais dos quatro estados da Região Sudeste, e já foram realizados quatro congressos nos respectivos Estados. A expectativa agora é da realização do 5º Congresso no templo central da AD Ministério do Belém, entre os dias 20 a 22 de junto próximo. Além da região sudeste, é esperada a participação de corais vindos de Cuiabá, Brasília e Belém do Pará.

O principal objetivo de uma união de corais, é promover uma maior integração entre todos os corais evangélicos, estimulando-os em suas atividades, como também na realização de simpósios, confraternizações, encontros, cursos, palestras, seminários e outras atividades similares, sempre de acordo com as igrejas locais, não cabendo ingerências nas atividades das Igrejas em suas programações.

A diretoria da UCADESB é formada pelos seguintes irmãos: Presidente: Ev. Wainer Fernandes da Silva (SP), 1º vice, Pr. Dione Caruzo (RJ), 2º vice, Pb. Jacó Rodrigues Santiago (MG) e 3º vice, Pb. Moisés Junior Siqueira Rangel (ES) e o diretor executivo, o maestro Samuel Marinho (RJ).

Com a formação dessas uniões de corais, espera-se que haja um fortalecimento neste segmento musical, em que regentes e coristas possam se sentir motivados para levar em frente este espinhoso, porém necessário trabalho. 

Grande coral e orquestra da Assembleia de Deus em Recife, cantando durante a comemoração do centenário da igreja em Pernambuco

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

CORAL LÍRIOS DE SIÃO, COMEMORA 80 ANOS EM RECIFE

Tivemos o privilégio de apresentar aqui algumas histórias de corais evangélicos, foram 66 histórias para ser mais exato. Ficamos conhecendo aqui a trajetória de importantes corais existentes pelo nosso Brasil. Demos uma pausa nas postagens porque as pesquisas ficaram um pouco escassas. Mas na medida do possível, vamos continuar pois essas histórias são edificantes e estimulam o prosseguimento desse trabalho tão significativo na igreja.

Louvamos a Deus, porque ainda existem igrejas que preservam o canto coral, como é o caso das Assembleias de Deus no Estado de Pernambuco. Depois de conhecer os corais do Templo Central, Casa Amarela e alguns outros, hoje vamos conhecer o Coral LÍRIO DE SIÃO, da congregação do bairro Jiquiá, em Recife, o qual festivamente está comemorando os seus 80 anos de atividades.



O Orfeão (assim era chamado antigamente) da congregação em Jiquiá teve sua inauguração em 6 de outubro de 1938, sendo o terceiro coral da Assembleia de Deus em Recife. Há poucas informações sobre como iniciou, mas foi fundado pelo maestro João Vieira de Araújo, o qual foi o fundador de vários outros corais em Recife, sendo o primeiro o Coral Filadélfia do Templo Central, em 1934, e o segundo o de Casa Amarela, também em 1938.

Após o maestro João Vieira, assumiu o nosso saudoso maestro Enoque Ramos (cujo neto, Thomas Benjamin, rege atualmente a Banda Marcial Filadélfia), que veio mais tarde a ser presbítero da igreja. Com ele o coral celebrou o seu Jubileu de Prata (25 anos). Após o irmão Enoque, assumiu o seu vice, irmão Jorge Severo, com quem o coral celebrou o seu Jubileu de Ouro (50 anos). Depois o maestro Maurício da Paz, com quem o coral celebrou seu Jubileu de Brilhantes (75 anos), permanecendo até Outubro/2014, quando assumiu o irmão Paulo Adriano Rocha, que é o atual regente.

Durante esse período, vários irmãos deram sua contribuição como vices ou regentes convidados: Cleiton Azevedo, Jaime Ramos, Hosana da Paz, Ricardo e Jane Lins, a quem o Coral Lírio de Sião agradece por sua cooperação. Passaram também por esses bancos, dirigentes de Círculo de Oração como as queridas irmãs Isabel de Angelis, Inácia de Almeida, Zezé Gonzaga (todas in memorian), Iracema Barbosa, Liu e Helena Souza, bem como a nossa irmã Terezinha Amorim, que ainda canta. Também irmãos que cantaram no coral e hoje pertencem ao corpo ministerial da igreja, sendo eles: os presbíteros Laércio e Nivaldo Barbosa, diáconos Eduardo, João Cândido, José Augusto, Lupércio (todos esses in memorian), como também os presbíteros Heleno José, Isaque Nicácio, Dc Elonilson e outros.

Na oportunidade queremos parabenizar ao coral que no momento conta com 39 componentes, como também ao maestro e amigo Paulo Adriano Rocha pela constância do vosso trabalho, e dizer que tudo o que vocês fizerem de melhor para Deus, há de ter uma recompensa. Parabéns pelos 80 anos do "LÍRIO DE SIÃO".

“Belo lírio, lírio lindo, é o lírio de Sião.
Depressa vai ele crescendo. Seus brotos já se vê.
Tão ligeiro vai abrindo lá no jardim do céu.
O lindo lírio de Sião orna o coração.
Incomparável é o perfume do lindo lírio,
O lírio de Sião!”

ANEXOS:

      Coral Lírios de Sião fundado em 1938, na congregação da AD de Jiquiá, em Recife (PE)


                     Coral Lírio de Sião - da AD em Juquiá - Recife - PE (década de 50)


                       Coral Lírio de Sião - da AD em Juquiá - Recife - PE (década de 50)


                Coral Lírio de Sião - da AD em Juquiá - Recife - PE (no templo novo, em 1966)


                                            Coral Lírio de Sião - da AD em Juquiá

Coral Lírio de Sião, cantando na AD em Juquiá, na regência do maestro Paulo Adriano Rocha

                        Convite da festa de aniversário dos 80 anos - Setembro de 2018

                        Coral Lírios de Sião, da Assembleia de Deus de Juquiá - Recife (PE), 
                                                    cantando o hino "SALMO 133"


sábado, 17 de fevereiro de 2018

AOS 60 ANOS, CORAL LUTERANO DO RIO GRANDE DO SUL SE RENOVA

Vamos continuar com nossas histórias?

Num texto que postamos hoje, falamos que os corais evangélicos estão acabando e uma das razões é que os jovens não se sentem atraídos para se unirem aos mais idosos para cantarem no coral. Isso pode ser considerado até um preconceito, mas não quero acusar nossos jovens pois também pode ser falta de incentivos e estratégias dos líderes.

Este fator não ocorre na história que ora compartilho com vocês. Existe uma cidade no Rio Grande do Sul, muito linda, bem no estilo alemão e com as construções no estilo enxaimel. Seu nome Forquetinha, próxima de Lajeado. Forquetinha é um dos municípios mais jovens do Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul, mas já se destaca pelo planejamento e organização que conduz suas ações. Seu povo bilíngüe valoriza as origens germânicas identificadas através dos vários prédios públicos que embelezam as paisagens urbanas e rurais com cores e estilos variados do enxaimel, que são um diferencial.

Nessa cidade está localizada a Igreja Evangélica de Confissão Luterana (IECL), da qual faz parte o CORAL VOZES DA PAZ.



Após seis décadas de fundação, o Coral Vozes da Paz, pôde celebrar a sua maior conquista, a renovação. Dos 22 participantes, os jovens são destaque e atraem os olhares e a admiração por onde se apresentam.

Conforme o pastor Oscar Miguel Lehmann, o maior desafio é continuar esse trabalho. “Queremos que mais jovens integram o grupo e para isso é fundamental o apoio de toda comunidade”, destaca.

O grupo está sob a regência da maestrina Telma Merinha Kramer, desde 2005. Em 2011, Lehmann passou a auxiliar nos trabalhos de regência e musicalização no trabalho de canto coral.

O coral dedica-se à música “À Capela”, com acompanhamento instrumental e playbacks. Recentemente, participou na produção de um CD destinado ao Encontro Nacional de Mulheres Luteranas, em Foz do Iguaçu (PR), em comemoração pelos 500 anos da Reforma.

A entidade foi fundada em 1957 pelo pastor Hans Lindner. Com dedicação, pessoas contribuíam com o dom de cantar, no serviço à comunidade, cuja finalidade era cantar hinos sacros em bodas, casamentos, festas, dia Sinodal da Igreja no Vale do Taquari.

Hoje, o coral, além de participar no trabalho regular da comunidade e paróquia, se apresenta em cultos, festas e intercâmbios. Em 2012, em comum acordo, o nome foi alterado. O Coral Evangélico Forquetinha passou a se chamar "Vozes da Paz". Tem 22 integrantes, distribuídos em quatro naipes.

No vídeo abaixo, conheça um pouco desse coral.

Fonte: http://www.jornalahora.com.br/…/coral-festeja-renovacao-ao…/

ANEXOS:

Templo da Igreja Evangélica de Confissão Luterana de Forquetinha - RS



                      Coral Vozes da Paz


sábado, 3 de fevereiro de 2018

O CORAL DO TABERNÁCULO DO BROOKLYN - INTENSO LOUVOR EM NOVA IORQUE

Aos que nos acompanham semanalmente, é sempre muito gratificante compartilhar convosco a caminhada histórica de algum coral evangélico do Brasil. No entanto, a música coral se estende muito além de nossas fronteiras, até porque a origem dos corais não é nossa. Por isso, na medida do possível, vamos conhecer corais de outros países. Hoje, o destaque é: "THE BROOKLYN TABERNACLE CHOIR" o conhecido coral do Brooklyn, em Nova Iorque (EUA).

O Coro do Tabernáculo do Brooklyn é dirigido por Carol Cymbala, esposa do Pastor Jim Cymbala (líder da igreja novaiorquina). O coro de 270 vozes, que na sua maior parte é composto de membros da igreja sem treinamento vocal, gravou três vídeos, três DVDs e vários álbuns, ganhando cinco premiações Awards e seis Grammy Awards. Seus locais de concertos em Nova York incluíram Carnegie Hall, Radio City Music Hall e o Madison Square Garden Theatre. Eles também tiveram a honra de cantar nas Cruzadas de Billy Graham que foram realizadas no Central Park da cidade de Nova York e no Flushing Meadows Park. O coro também teve participação ativa na posse presidencial de 2012 em Washington, DC, para um público estimado de 1 bilhão de pessoas. É o reconhecimento de que o coro recebeu recebeu uma porta aberta para ministério ao apresentar a mensagem do evangelho através da música para pessoas de todo o mundo.



Mas o coro nem sempre foi um conjunto tão grande. Na verdade, começou com nove pessoas em meados da década de 1970. Logo, o pequeno coro se tornou uma parte vital dos cultos de adoração do The Brooklyn Tabernacle. No início dos anos 80, Carol sentiu vontade de fazer uma primeira gravação. Quando teve dificuldade em encontrar material suficiente, Carol começou a escrever canções. Os fundos para a produção da primeira gravação do coro foram criados pelos próprios membros do coro que pré-vendiam álbuns para seus amigos e familiares. O coro acabou levantando fundos suficientes para cobrir o aluguel de um grande estúdio por uma noite, durante o qual todas as faixas de som, vocais e solos tiveram que ser gravados. Que alegria foi para os primeiros membros do coro de distribuir esse primeiro álbum para seus amigos e entes queridos!

Após quase trinta anos de gravações e performances ao vivo, Carol e o coro continuam a contar com o Senhor por sua graça e direção em seu ministério. O "Brooklyn Tabernacle Choir" é um grupo altamente improvável de pessoas, uma mistura de origens étnicas e econômicas, no coração de uma cidade sinônimo de frieza e decaimento. Composto por médicos, advogados e ex-pessoas da rua, enfermeiras e ex-viciados em crack, o coro é uma seção única da humanidade. O Pastor Cymbala explica: "Nenhum de nós teria se encontrado se não fosse por Cristo. Nossos fundamentos são muito diversos. Mas todos nós temos uma coisa em comum: todos nós fomos levados e mudados pelo poder de Jesus Cristo. Então o coro canta, não sobre uma mera doutrina teológica, mas sobre o que aconteceu com eles. Não são apenas as letras de uma música". Este é o principal objetivo da líder do coral: "Eu só quero ver as pessoas atraídas para Jesus Cristo", diz Carol Cymbala, "eu quero que a música seja a flecha que as aponta para ele".

Começando cada apresentação depois de uma oração reforça esse princípio. Os ensaios de domingo são fechados para visitas, pois o coral costuma fazer orações para que Deus abençoe sua apresentação para a congregação no culto.

A mega igreja está localizada na 17 Smith Street, no Fulton Mall, no centro de Brooklyn em Nova Iorque (EUA). O pastor presidente é Jim Cymbala.

Fonte: https://www.brooklyntabernacle.org/the-choir

ANEXOS:


Templo do Brooklyn Tabernacle em New York City (EUA)


          Nave do Brooklyn Tabernacle em New York City (EUA)


          Nave do Brooklyn Tabernacle em New York City (EUA)


          Nave do Brooklyn Tabernacle em New York City (EUA)


          Capa de um dos CDs do "Brooklyn Tabernacle Choir"











sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

CORAL E ORQUESTRA FINLÂNDIA - 37 ANOS LOUVANDO EM CORDOVIL

Na primeira postagem histórica do ano de 2018, quero que conheçam parte da trajetória de um grupo musical evangélico de muito destaque no Rio de Janeiro. O Coral e Orquestra Finlândia é uma das relíquias musicais da Assembléia de Deus do Ministério de Cordovil. A igreja é presidida desde 15 de novembro de 1994 pelo Pastor Francisco José da Silva.

Poucas igrejas ainda conseguem conservar o canto coral e instrumental em sua forma mais primitiva e inspiradora. Os hinos apresentados pelos corais trazem conforto ao coração de muitos crentes e muitos não evangélicos tem sido alcançados com a salvação em Cristo.

A igreja em Cordovil através de seus líderes, tem dado total apoio ao Departamento de Música da igreja, ao qual está vinculado os vários grupos musicais, entre os quais o Coral Missionário Vozes Angelicais (o mais antigo), a Banda Lira de Cristo, Coral e Orquestra Finlândia (motivo da nossa postagem de hoje) e o Coral Jovem Handel.



Não temos maiores informações do Coral e Orquestra Finlândia, mas sabemos que sua fundação ocorreu no ano de 1979, há 37 anos portanto. Na época a igreja tinha como líder o saudoso pastor Waldir Neves. O "Finlândia" é um dos conjuntos mais tradicionais e mais atuantes da AD em Cordovil.

Dos coristas que já passaram pelo COF, muitos se tornaram grandes maestros e cantores. Quanto aos músicos instrumentistas, muitos seguiram a carreira militar, a partir de sua atuação na orquestra, a qual conta também com uma Escola de Música, o qual tem a sublime missão de preparar coristas e músicos para servir à Deus na igreja carioca.

Sob a regência do diácono e maestro Joelson Ramos, o grupo é composto por aproximadamente 150 componentes, entre coristas, músicos e secretariado. Lindos e inspirados hinos tem feito a diferença em nossa liturgia, levando à igreja à uma atmosfera de adoração e louvor.

Fonte: Site da ADMC - http://www.admc.com.br/2014/depto_cof.html

ANEXOS:

   Coral e Orquestra Finlândia cantando em um evento na década de 80
                                 Coral e Orquestra Finlândia
                               Templo-Sede da Assembleia de Deus 
                           Ministério de Cordovil - Rio de Janeiro (RJ)


        Nave do Templo-Sede da AD em Cordovil - Rio de Janeiro (RJ)


Coral e Orquestra Finlândia em uma de suas apresentações em Cordovil
               Coral e Orquestra Finlândia cantando o hino "Este é o Dia"