Chegando lá.

Este blog tem o objetivo de aproximar-me mais de você amigo blogueiro e através do mesmo compartilhar idéias, artigos interessantes, fotos, poemas e pensamentos. Desde já agradeço pelo teu prestígio, companhia e comentários. Sejam Bem Vindos!



sexta-feira, 24 de março de 2017

Pastor ALFREDO EMÍLIO REYKDAL


Antigo pastor das Assembleias de Deus no Brasil
Presidente e Fundador do Ministério do Ipiranga


Alfredo Reykdal antigo líder das Assembleias de Deus Ministério do Ipiranga, em São Paulo e um dos pastores que exerceu suas atividades por mais tempo no Brasil. O templo-sede da igreja também conhecido como Catedral da Independência (por estar localizado próximo ao local onde foi proclamado a Independência do Brasil) é um dos mais belos templos das Assembléias de Deus em nossa Pátria.



Alfredo Emílio Reykdal nasceu aos 14 de junho de 1915, em Tietê, município de São José dos Pinhais (PR). Era filho de Carlos Magnus Reykdal (de origem islandesa) e de Elza Otto Reykdal (de origem alemã). Foi o primeiro filho de uma prole de três homens e oito mulheres, o qual mais tarde veio a ser um forte e valoroso homem nas mãos de Deus.

Em abril de 1929 converteu-se à Cristo em Curitiba, acumulando 81 anos de serviços dedicados a Deus. Ainda em 1929, recebeu o precioso batismo com o Espírito Santo e, três meses depois, foi batizado nas águas pelo pastor Bruno Skolymowski.



Casou-se com a irmã Tereza Skolymowski, filha do pastor Bruno,
com a qual conviveu até 31 de dezembro de 1992, data em que a irmã Tereza faleceu. O casal teve quatro filhos.

De 1937 a 1939 cooperou na AD em Paranaguá – PR. Em novembro de 1939 foi consagrado pastor em Curitiba e enviado para a cidade de Itararé – SP. Em 1942, a convite de seu sogro, pastor Bruno Skolymowski, que na época presidia a AD no Belém, em São Paulo, transferiu-se para aquela capital. Ali permaneceu durante um ano, quando assumiu interinamente a AD no Ipiranga.

A AD no Ipiranga organizada em 29 de junho de 1931 pelas mãos de Vitaliano Piro, teve mais três dirigentes quando passou definitivamente à responsabilidade do pastor Reykdal em 26 de julho de 1943, encontrando cerca de 171 membros e três congregações. Pastor Alfredo Reikdal era o presidente vitalício da Assembléia de Deus - Ministério do Ipiranga, igreja que pastoreou por 67 anos e presidente-fundador da COMOESPO - Convenção dos Ministros Ortodoxos das Assembléias de Deus no Estado de São Paulo e Outros.

O Pastor Reikdal Também foi fundador, diretor em diversas gestões e Presidente da COMADESPE - Convenção dos Ministros das Assembléias de Deus no Estado de São Paulo e outros, quando em 1996, solicitou desligamento da fundação para COMOESPO, Ligada ao seu próprio ministério.

No ano de 2010, no Ministério do Ipiranga existiam cerca de 800 congregações espalhadas pelos estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal, uma estimativa de 200 mil membros e contava com um quadro de 7.000 Obreiros entre cooperadores, diáconos, presbíteros, evangelistas, missionários e pastores. Ele foi o primeiro pastor no Brasil a ocupar a presidência de uma única igreja, por mais de seis décadas.

O ministério do Pastor Reikdal com reconhecimento internacional, sempre glorificou o nome do Senhor Jesus Cristo. Construiu centenas de templos em São Paulo, na Grande Sao Paulo, no interior do estado de São Paulo, Minas Gerais, Brasília (DF), Mato Grosso do Sul e outros estados. Porém, a obra de maior destaque que ele deixou, foi sem dúvida nenhuma o magnífico templo da Assembleia de Deus, cuja arquitetura ímpar e o grande relógio octogonal na torre embelezam o centro do Bairro do Ipiranga - Zona Sul de São Paulo. É um verdadeiro monumento das Assembleias de Deus.

Pastor Alfredo Reykdal, que teve grandes atuações em convenções no Estado de São Paulo e nas Assembléias ordinárias da CGADB - Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil, foi eleito para a então Junta Executiva das Deliberações da entidade por ocasião da assembléia geral ocorrida em 1959 no Rio de Janeiro, na época ex-capital do país. De 1964 a 1971, foi conselheiro da CPAD, ocupando a 1ª secretaria da Mesa Diretora do Conselho Administrativo da editora.

O pastor Horácio da Silva Jr., da AD em Bento Ribeiro, Rio de Janeiro - RJ, e ex-diretor executivo da CPAD - Casa Publicadora das Assembléias de Deus, presente nas comemorações dos 50 anos de ordenação ministerial e 60 anos de conversão, ocorridas entre os dias 30 de setembro e 01 de outubro de 1989, assim falou sobre o homenageado: "É homem de oração, de palavra, de fé, de esperança e que nunca se esmorece".

O pastor Lupércio Vergniano, da AD no Brás, São Paulo - SP, revelou: "O irmão Alfredo faz parte da minha vida cristã e ministerial. Quando a igreja no Ipiranga tinha sua sede instalada na Rua Bento Vieira, 52, freqüentei aquele salão de cultos por inúmeras vezes, como novo convertido, e muito aprendi aos pés desse homem de Deus".

O pastor José Ezequiel da Silva, da AD em Taubaté, SP, disse: "O pastor Alfredo não é só irmão, mas é, acima de tudo, crente".

O pastor José Wellington Bezerra da Costa, da AD no Belém - São Paulo - SP, e presidente da CGADB - Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil, frisou que o homenageado não é apenas patrimônio da AD no Ipiranga, "mas também da igreja em todo o Brasil". Concluindo seu pensamento, acentuou: "olhamos para ele como verdadeiro modelo e homem de Deus, humilde, corajoso, vibrante, portador da mensagem de Deus, que não se deixou modificar e nem se influenciar pelo momento presente, mas continua símbolo do pastor conservador dos costumes que norteiam as Assembléias de Deus no Brasil".

Como pastor ele jamais usou a vara para espancar as ovelhas que estavam sob os seus cuidados. O principal alvo de sua missão apostolar foi o de ganhar almas para Cristo no empenho incomum em busca das ovelhas perdidas, conduzindo-as por pastagens verdejantes, arrebatando-as para o reino dos céus e dando-lhes constantemente alimento forte e substancioso extraído da Bíblia Sagrada de acordo com Ef. 4.11 e 12, realizando assim o incontido desejo de sua alma na sua adolescência e juventude nos idos de 1929 conforme suas próprias palavras: "Minha chamada para o ministério não se deveu a condições meramente pessoais ou porque assim eu simplesmente entendesse, foi mais do que isso. Algo como um impulso íntimo me levou a me entregar, sem qualquer restrição, toda a minha vida, coração e alma ao trabalho de semear a boa semente e cultivar, junto com todos aqueles chamados por Deus, a seara que temos recebido do Senhor, para dela zelar e fazê-la crescer".

Dados históricos extraídos do livro "COMO NADA TENDO, MAS POSSUÍNDO TUDO" de autoria do pastor, historiador e jornalista Eliézer Cohen, que foi relançado em dezembro de 2001.

O honrado pastor Alfredo Emilio Reikdal chega ao final de seu profícuo ministério. Aos 95 anos, faleceu às 02:30h do dia 23 de março de 2010, no Hospital Santa Catarina, onde recebeu toda e devida atenção médica. Seu velório foi realizado no Templo Sede da AD - Ministério do Ipiranga, na Av. Dr. Ricardo Jafet, 214 - Ipiranga – SP e o sepultamento no Cemitério da Paz, com a presença de milhares de crentes e centenas de pastores e obreiros em geral.

ANEXOS: 

               Pastor Alfredo Reykdal nas Bodas de Ouro do casal Bruno Skolimowski

                           Obreiros no pulpito da AD Ministério do Ipiranga - São Paulo - SP








segunda-feira, 20 de março de 2017

HARMONIA CELESTE, 70 ANOS DE VITÓRIAS EM BACABAL

Contar a história dos corais aqui no grupo tem sido algo gratificante. O objetivo é que o conhecimento da trajetória desses grupos vocais seja um grande incentivo aos maestros e coristas, para que possam continuar neste ministério do louvor.

A Assembléia de Deus na cidade de Bacabal (MA) liderada desde 1996 pelo Pastor Francisco Soares Raposo Filho possui um conjunto coral que há 70 anos vem realizando um importante trabalho na obra do Senhor e tem sido canal de bênçãos naquela igreja maranhense.



A chegada do Pastor Manoel Alves Ribeiro, procedente do Estado do Pará, trouxe à Igreja em Bacabal um novo estilo de louvor: a música sacra. E assim Pastor Nelzinho (como era conhecido) formou um grupo com 23 jovens e distribuiu entre eles as vozes de soprano, contralto, tenor e baixo, com muita habilidade. Em pouco tempo este grupo de louvor cantou seu primeiro hino “Meu norte e fanal”, o de nº 12 do “COROS SACROS” – na verdade o título do hino é: “AMOR A JESUS”. A estréia foi no dia 15 de novembro de 1946 e o louvor extraído de suas vozes foi tão harmônico que gerou o nome Coral Harmonia Celeste.

Os regentes que lideraram o coral ao longo dos anos foram:
• Manoel Alves Ribeiro (o fundador)
• Pedro Peres
• Raimundo Marques
• Leônidas Pereira
• Antonio Cruz
• José Ribamar Torres
• Orlando Alves de Alencar (regeu o coral durante 33 anos até o seu falecimento em 2010. Sob a sua direção, o coral realizou diversas viagens para cantar em igrejas do interior e também fora do estado.
• A partir de 2011, assumiu a direção a maestrina Cremilda Veras de Oliveira  que permanece até o momento, e a quem agradecemos pela complementação dos dados históricos.

O coral atualmente conta com cerca de 70 componentes e está sempre presente nos cultos dominicais e principais eventos da igreja. A seguir a história do coral contada pelo antigo regente, em forma de versos.

Jornada do Coral Harmonia Celeste
________________________________________

Orlando Alves de Alencar

É com muita emoção que nós cantamos.
Nós cantamos, nós cantamos
As cidades do Brasil que já passamos
Entoando hinos de louvor a Deus
O Senhor nos tem doado energia lá dos céus
Para enfrentar estradas e cantar os hinos seus
Do Pará ao Mato Grosso nossa voz apareceu
Com certeza foi ouvida lá no céu.

Sempre estamos alegrando nossa Igreja,
Nossa Igreja, nossa Igreja,
E com hinos de louvores, com certeza,
Muitas almas conquistamos pra o Senhor
Com a voz em harmonia, dedicamos o louvor
Não somente em nossa Igreja, circulamos ao redor
São Mateus, Poção de Pedras, Lago Verde e São Luis,
Santa Inês, Santa Luzia, Imperatriz

Em Dom Pedro, quando nós ali cantando
Sim cantando, sim cantando,
Pastos Bons, Paruá e Lima Campos,
Lago-Açu, Lago da Pedra, Andirobal
Em Viana e Pinheiro, na baixada maranhense
Quando já se esperava, o Senhor se fez presente
Foi assim em Paulo Ramos, Vitória do Mearim,
Vitorino e Pindaré-Mirim.

Em Batalha fomos palco deslumbrante,
Deslumbrante, deslumbrante,
Em Caxias não fizemos diferente
Pois a graça veio se manifestar
Em Codó e Parnarama, São José de Ribamar
Em Timom, Itapecuru, Deus veio nos visitar
A jornada é imitada com a do povo de Israel
Pois chegamos a Brejinho de Ismael.

Foi em Bom Jesus das Selvas que cantamos
Que cantamos, que cantamos,
Lá em Lago dos Rodrigues nós vibramos
Em Ubajara, Tianguá e Piripiri
Nós sentimos o poder manifesto em nós ali.
Como em Campo Maior, vimos o fogo cair
Alegrando cada crente, com o poder que vem dos céus
Glória seja dada ao nosso Deus.

Dezessete e Pedreiras visitamos
E cantamos, e cantamos
Muitos hinos de louvores entoamos,
Inspirados no Espírito de Deus.
E Em São Luis Gonzaga nossa voz apareceu
Afinada como sempre para a glória de Deus.
Fomos a Coroatá demonstrar o nosso amor
Àquela Igreja redimida do Senhor.

Coelho Neto, Chapadinha e Vargem Grande,
Visitamos, visitamos
Conhecendo nossa gente e cantando
Vários hinos em louvor ao nosso Deus.
Em Zé Doca um festival de corais assim se fez.
Vindo lá de Pio XII, de Pedreiras e Santa Inês
Que juntaram-se a nós, e formou-se um só coral
Realmente um movimento celestial.

Presidente Médice, Maranhãozinho estivemos
Estivemos, estivemos
Exaltando o nosso Deus e recebemos
Mais vigor, alimentando nossa fé.
No Encruzo, Nova Olinda e em Maracaçumé
Bela Vista e Araguanã, pode-se dizer até
Que a terra ali subiu ou então o céu desceu
Nos aproximamos mais do nosso Deus.

Estendendo mais a nossa caminhada
Caminhada, caminhada,
Colocamos os transportes na estrada
Destinando-nos ao Sul do Maranhão
Ao chegarmos em Colinas, Deus nos estendeu a mão
Como fez em São Domingos, uma boa refeição
Lá em São João dos Patos, vimos a glória de Deus
Alegria enviada lá dos céus.

Em Loreto o Pastor já aguardava,
Aguardava, aguardava
O coral de sua Igreja adorada
E com muita emoção o recebeu
Ao cantarmos alguns hinos, fogo santo ascendeu,
Aquecendo muita agente, alegria apareceu.
Foi em Balsas que ouvimos um trovão de glória a Deus.
Carolina, o nosso sonho aconteceu.

Lá em Presidente Dutra se cantava
Se cantava e cantava
O Espírito do Senhor nos alegrava
Envolvendo sim cada coração
Igualmente em Altamira, Gurupi e Maiobão
Língua entranha se ouvia, pra maior satisfação
Amparados por Jesus, em verdadeira comunhão
Visitamos quase todo Maranhão.

Há cidades que passando, nós cantamos,
Nós cantamos, nós cantamos
No Estreito, Paraíso e Porto Franco
Araguaina, Guaraí, Porangatú
Não se tinha nenhum teto, mesmo em Buriticupu
Mas ficamos abrigados sob o imenso céu azul
E lá em Luis Correia, Parnaíba e Castanhal
Afinava Deus a voz deste Coral.

A convite fomos lá em Niquelândia,
Niquelândia, Niquelândia
De igual modo fomos lá em Esperantina
E também em Águas Lindas do Goiás
E lá em Barra do Corda um festival aconteceu
Alegrando aquela Igreja bem se ouvia glória a Deus
E até lá nas Aldeias nós cantamos ao Senhor
Aleluia, aleluia ao Redentor.

Nossa voz se fez ouvida mais distante
Mais distante, mais distante
Penetrando em Estados diferentes
Piauí, Pará, Goiás e Ceará
Tocantins e Mato Grosso, fomos lá em Cuiabá
Para ver o grande templo que está erguido lá.
Realizamos nosso sonho neste ano de dois mil
Conhecemos o maior templo do Brasil.

Nos Estados que passamos registramos
Registramos, registramos,
Capitais que um dia nós cantamos
Teresina, São Luis e Cuiabá
Em Goiânia e Belém no Estado do Pará.
Estivemos nós ali, para a Deus glorificar
E sentimos alegria e poder celestial
Em Brasília, no Distrito Federal.

E foi lá na Paraíba que passamos
Que passamos, que passamos
Alguns dias de alegria desfrutamos
Junto aquele povo que dá glória a Deus
E lá em Campina Grande uma festa aconteceu
Igualmente em João Pessoa, pedacinho lá do céu
Fortaleza, Aracati e lá em Itapajé
O louvor alimentou a nossa fé.

Grande parte lá do norte conhecemos
Conhecemos, conhecemos
E ao nosso Grande Deus agradecemos
Já não poderemos esquecer jamais
Já cruzamos nossos pés
Lá nos grandes minerais
Conhecendo a grande serra
De riquezas naturais
Marabá, Paraupebas, Canaã dos Carajás
É visita que a todos satisfaz.

Fomos bem representados por regentes
Por regentes, por regentes,
Conservando os estilos mais vibrantes
Que a Igreja sempre pôde receber
Começando por Nelsinho, Pedro Peres, Ribamar,
Antonio Cruz, Raimundo Marques, ninguém veio reclamar
De Leônidas Pereira, não se deve criticar
Haja vista o Orlando de Alencar.

Fonte: Site da AD em Bacabal http://www.adbacabal.com.br/?page=coralharmonia e informações complementares da maestrina Cremilda Veras de Oliveira.

              Templo Central das Assembleias de Deus em Bacabal - MA


Coral Harmonia Celeste cantando o hino "NÃO HÁ TEMOR"

sexta-feira, 10 de março de 2017

CORO MISTO DA CATEDRAL EVANGÉLICA DE SÃO PAULO

Tive a oportunidade e o privilégio de contar algumas histórias de corais evangélicos neste importante espaço de nossa rede social que muitas vezes é usada para mediocridades, porém, resolvi que ela pode ser muito bem usada para coisas boas, como a divulgação da música sacra.

Até o momento pudemos conhecer a trajetória de vários corais da Assembléia de Deus. Entretanto sabemos que os corais evangélicos no Brasil tem a suas origens desde o século 19, quando as igrejas mais tradicionais como Batista, Metodista e Presbiteriana foram implantadas em solo brasileiro. Sendo assim, quero compartilhar hoje, a história do Coro Misto da Primeira Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo (a famosa Catedral Evangélica de São Paulo), a qual desde 2010 está sob o pastorado do Rev. Valdinei Aparecido Ferreira.



O Coro Misto da Catedral Evangélica de São Paulo iniciou suas atividades como grupo litúrgico da Primeira Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo em 1887, tendo trabalhado ininterruptamente desde então. O Coro mantém participação constante nas atividades litúrgicas da igreja e também atua em projetos para a divulgação da música sacra através de concertos, gravações e outros eventos. Grupo marcante para a história musical dos evangélicos no Brasil, o Coro da Catedral Evangélica é uma referência musical entre as igrejas protestantes no país. Os ensaios são às quintas-feiras, às 19h00.

Diversos regentes e organistas tem emprestado a sua valiosa colaboração a este coral. A partir da Missionária Mary Parker Descamb (1842-1917) pode-se enumerar os nomes de Antônio Sebastião de Miranda, Felicíssima de Souza Barros, Jairo Bueno, Leonor Magalhães Stewart, José Del Nero, Francesco Murino, Juventino Amaral, Carlos Purgailis, Arvido Leiasmeier, Martin Braunwieser, Martha Faustini, Nilce do Val Galante, João Wilson Faustini, e mais recentemente os maestros Carlos Eduardo Vieira, e Dorotea Kerr .

Através de todos esses anos de ininterrupta atividades, o coral tem incluído em seu repertório, obras dos mais famosos compositores, desde os pré clássicos até os de nossos dias, sobretudo aqueles que compõem a verdadeira música sacra. Durante a sua trajetória o coral já apresentou diversas cantatas de Bach, cantatas de Buxtehude, o Messias (de Handel) e outras importantes obras. Interessante é notar que todas essas obras foram traduzidas para o português pelo maestro João Wilson Faustini.

Além de participar de todos os trabalhos regulares da igreja, o coral fez diversas viagens se apresentando nas igrejas pelo interior paulista e teve inúmeras atuações em festivais de corais, no Teatro Municipal de São Paulo e na Televisão.

O Coro Misto da Catedral Evangélica de São Paulo, continua firme no propósito de apresentar em suas audições tanto na igreja como nos eventos especiais o melhor da música sacra e erudita. A música tem grande importância nos cultos da Catedral. No culto matutino, predomina a música tradicional, com coros e órgão de tubos. No culto vespertino, o louvor está sob a condução do Ministério de Música Contemporânea, com participação de banda e instrumentistas convidados. Entre os vários pianistas e organistas que tem atuado na catedral destacamos os nomes de: Nelson Silva, Elciléa Azzolini Cavalcante e Luiz Otávio do Carmo.

Caso alguém se interessar em conhecer o coral e a Catedral Evangélica de São Paulo, entre em contato com a mesma na Rua Nestor Pestana, 152 - Consolação - São Paulo (SP) ou acesse o site da igreja:http://www.catedralonline.com.br/


ANEXOS:

                  Capa do LP gravado na década de 1960 pelo Coral Misto da Catedral 


                                    Nave da Catedral Evangélica de São Paulo




                                   Coro Misto da Catedral Evangélica de São Paulo  


             Órgão "Austim" (1700 tubos, 27 registros e 2 manuais) fabricado em 1911 nos EUA


                    Coro Misto cantando "SANCTUS" (Santo é o Senhor) de Charles Gounod 

quarta-feira, 8 de março de 2017

NO DIA DA MULHER, LEMBRANDO UMA GRANDE MULHER

"Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor excede muito ao de rubis" - Provérbios 31:10

Entre tantas mulheres que poderia homenagear no dia de hoje, quero destacar uma que foi uma referência em nossa vida. Estou falando de dona MARIA PEREIRA GONÇALVES, minha querida sogra que depois de cinco meses e 10 dias hospitalizada, veio a falecer e foi sepultada ontem (07/03), aos 79 anos, na cidade de Resplendor (MG), onde viveu a maior parte de sua vida.

Dona Maria, era natural de Colatina (ES), nascida em 20 de maio de 1937. Viúva do também saudoso João Gonçalves (falecido em 2008) era mãe dos seguintes filhos: Maria da Penha, Mauro (falecido), Auro, Radamanto, Dalva, Alferes, Solange e Dalgiza. Era avó de quinze netos: Luciana, Tatiana, Josias Neto, Júnia, Débora, Daniela, Maria Isabel, Ananda, Aline, Amanda, Alferes Júnior, Sandre Júnior, Stanley (falecido), Michele e Willians. Nossa homenageada deixou ainda 8 bisnetos. Uma grande família!

Minha sogra era de origem humilde e analfabeta, mas uma grande guerreira que tudo fez para o crescimento dos filhos e netos. Além de trabalhar como lavadeira de roupas, foi durante muitos anos servidora na cantina da Escola Estadual em Resplendor, tudo fazendo para que os seus filhos tivessem um futuro melhor. Ela pôde contemplar o fruto de seu exaustivo trabalho, porque hoje na família temos: advogados, professores de faculdades, musicistas, militares, etc. Dona Mary também teve o reconhecimento da sociedade, sendo homenageada pela Câmara Municipal de Resplendor, através de um dos vereadores que havia sido aluno da escola onde ela trabalhou e a admirava.

Eu sempre serei grato a Deus por ser recebido por essa senhora, que a partir de 05 de maio de 1979 me acolheu como seu genro e pude ao longo de quase 38 anos, desfrutar de seu amor e cuidado. Sempre tivemos ótima convivência e nunca tive do que reclamar dela. Hoje nos resta a saudade dos bons momentos que vivemos.

Era uma mulher corajosa e não tinha medo de enfrentar os desafios. De vez em quando nos visitava em nossa casa, e víamos o seu bom humor e disposição para a vida. Lembro-me de que ela gostava muito dos hinos que ouvia nos programas evangélicos de rádio, enquanto fazia o serviço da casa e ficava muito feliz quando ganhava um cd de música evangélica.

Nossa família está enlutada, triste, órfã e saudosa dessa grande mulher. Além de suas virtudes e qualidades era uma grande serva do Senhor, que fazia parte do Círculo de Oração da AD em Resplendor e tinha uma vida cristã exemplar. Então, o grande conforto para todos nós que cremos na Palavra de Deus, é que ela juntos com outros ente queridos que já partiram dessa vida terrena, estão dormindo em Cristo. Está descansando de seus trabalhos e aguardando o toque da trombeta. Se permanecermos fiéis ao Senhor haveremos de encontrá-la em breve. 


ATÉ BREVE MINHA SOGRA!









segunda-feira, 6 de março de 2017

Conheça a história do Canto Coral



O canto coral envolve tudo que se refere a um coro ou a uma capela, ou seja, a um conjunto de músicos vinculados ao recinto religioso da Igreja ou de um monarca. Não há um marco inicial confiável desta atividade, mas sim documentos que comprovam sua ancestralidade. Pode-se afirmar que vários destes textos antigos estabelecem uma ligação entre cerimônias de natureza espiritual, danças religiosas e o canto coral.

Um dos registros mais antigos, descobertos na Caverna de Cogul, na Espanha, aponta para a prática de cantos e danças em grupo na era neolítica, na pré-história. Choros, entre os gregos, define as várias atividades que integravam o conceito do drama grego na Grécia Antiga, cultivado por dramaturgos como Ésquilo, Sófocles, e Eurípedes e que englobavam a Poética, o Canto e a Dança.

O Cristianismo, no século I, em Roma, converte esta expressão em Chorus, que se refere ao conjunto de pessoas que exerce o canto ou à abside – parte da Igreja construída em formato poligonal – próxima ao altar, isolada dos fiéis pela presença de uma porta de grades; é onde atualmente está localizado o órgão.

No século XII aparecem as primeiras partituras particularmente criadas para o coro. Hoje este gênero musical é largamente disseminado nas universidades, nos ambientes escolares, nas Igrejas, entidades, entre outras instituições, sem falar nas comunidades autônomas que também se dedicam ao coral.

No Brasil o coro define pequenas associações de músicos que são divididos por tipos de vozes conforme sua disposição musical, ou seja, em sopranos, contraltos e barítonos, com várias nuances entre elas. Neste canto a várias vozes diferenciam-se o Cantus-Planus, que simboliza o canto plangente, e a Música Figuralis, que mais lembra o canto executado por diversas intervenções vocais, a qual posteriormente buscará uma prática mais requintada.

A primeira modalidade foi justamente o modelo inicial que serviu de alicerce para o segundo paradigma, o qual nasceu por volta dos séculos VII e VIII, na mesma ocasião em que uma polifonia simulada se desenvolveu, inspirando-se no Choral que se firmou como Cantus Firmus.

Depois do aparecimento do Cantus Floridus e da criação do Contraponto é empreendida a primeira renovação neste gênero, no século XII, quando uma organização de três vocais leva o coral ao seu ápice, já no século XIII, especialmente na Escola Parisiense de Notre-Dame. Não tardou para que se estabelecesse a modalidade mais conhecida de quatro vozes.

No século XIV é criada a forma coral conhecida como Missa, na qual os estágios mais importantes do culto católico eram cantados. No século XIX este gênero torna-se matéria compulsória nas escolas parisienses, no mesmo período em que nascem os Festivais de Música. No século seguinte algumas técnicas são aperfeiçoadas e aprofunda-se o caráter social do canto coral; há uma tentativa de se retornar às formas primitivas de cada modalidade.

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Canto_coral
http://www.luteranos.com.br/101/coral/artigos4.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Coro_(grupo_de_cantores)


CORAL LOUVORES AO REI - LOUVOR CONTÍNUO EM CAMPO GRANDE

Este ano a Assembléia de Deus em Campo Grande (MS), comemora em grande estilo o 45º aniversário do Coral Louvores ao Rei, principal grupo musical do Templo Central da AD Missões na capital sul-mato-grossense. A igreja é liderada desde dezembro de 1991, pelo dinâmico Pastor Antônio Dionizio da Silva.



Segundo o diretor do Departamento Musical, maestro Elizeu Moreira “o coral faz parte da história da ADM desde a sua fundação. Isto nos honra e muito por fazer parte desta obra de evangelismo através da música”, exultou. Hoje o Coral e a orquestra filarmônica da igreja, formam um mesmo grupo.

O Coral Louvores ao Rei foi fundado em setembro de 1972, na mesma época do surgimento da AD Missões. No início, começaram com cerca de 20 pessoas. Em 2012 existiam apenas três coristas remanescentes da época da fundação, sendo eles: Naor de Freitas, Eva dos Santos e Marieta Santana.

De acordo com Elizeu Moreira muitos dos integrantes que iniciaram com o coral hoje desempenham outras funções dentro da Casa de Deus, como o pastor José Barbosa, que tempos depois se tornou o pastor da igreja. Outro destaque é o pastor Petrônio Loves de Souza que durante 20 anos foi o regente do coral.

No início todos os membros participavam das atividades da igreja. Devido ao fato de a igreja ser pequena e por isso todos tinham de contribuir com os conjuntos e departamentos.

O surgimento da atual orquestra, foi uma reformulação da antiga banda musical e teve como um dos seus regentes o próprio irmão Elizeu Moreira, bem como um dos regentes do coral.

Em 2012, o Coral Louvores ao Rei contava com com cerca de 90 coralistas e 50 músicos na orquestra. Além dos cultos normais no templo central, o coral e orquestra desenvolvem outros projetos musicais, entre os quais cantatas natalinas e apresentações especiais em diversos locais e igrejas da capital.

Fonte: Site da AD em Campo Grande (MS) http://www.iadcg.org/portal/noticias/musica/1814-coral-e-orquestra

ANEXOS:



                                            Antigo Templo Central da AD em Campo Grande - MS


Coral Louvores ao Rei se apresentando no Templo Central da AD em Campo Grande 


Coral e Orquestra Louvores ao Rei em uma de suas apresentações 

Coral e Orquestra Louvores ao Rei apresentam o hino: "VIVIFICA TUA IGREJA"