Evangelista, colportor, pastor, fundador das Assembléias
de Deus no Amapá, Maranhão e Minas Gerais.
Clímaco Bueno Aza nasceu na Colômbia no ano de 1880. Converteu-se ao santo evangelho de Jesus Cristo em 1913, em Belém – PA. Ingressou na Assembléia de Deus ainda no segundo ano de fundação da mesma. Portanto, com todo o seu vigor e ardor do movimento pentecostal.
Em 1943, ao completar trinta anos de carreira ministerial, o cidadão colombiano Clímaco Bueno Aza escreveu um documentário, e a primeira parte, contando como aconteceu a sua conversão e início da carreira ministerial como colportor e evangelista, foi publicada no Mensageiro da Paz da primeira quinzena de janeiro de 1944. Clímaco relatou:
Foi numa linda manhã repleta de cores, no interior do Estado do Pará, que tive o meu encontro com Cristo. Nesse dia feliz, Ele pareceu-me não simplesmente aquele Cristo histórico e benfeitor; nesse dia, eu o contemplei em toda a sua plenitude. Eu o vi pendurado na cruz do Calvário, derramando o seu sangue inocente para me salvar. Vi cair sobre ele a maldição e o castigo que nos trouxe a paz. E além de tudo, pude contemplá-lo e aceitá-lo como meu único e suficiente Salvador. Finalmente, nesse dia, encontrei o meu melhor e real amigo. Amigo em toda a extensão da palavra. Aceitei-o de todo o meu coração. Desde esse dia glorioso, tudo em minha existência mudou. O que anteriormente era dor e amarguras, transformou-se, agora,em um florido jardim de paz e felicidade. Usufruindo de tão grande alegria, nasceu em meu coração um ardente desejo de fazer com que outros também participassem da mesma felicidade!
Movido por esse desejo, foi que nessa ocasião (novembro de 1913) decidi abandonar meus negócios particulares para iniciar minha carreira evangelística, anunciando boas novas de salvação e falando de minha experiência pessoal aos que ainda viviam mergulhados nas trevas do vício e da ignorância religiosa.
Depois de expor esta minha resolução ao missionário Gunnar Vingren, que nesse tempo estava trabalhando no Estado do Pará, saí a trabalhar no interior do Estado, confiando exclusivamente em Jesus, pois não me fora marcado nenhum ordenado ou outro meio de subsistência. Iniciei-me, primeiramente, no serviço de colportagem, espalhando centenas de Bíblias e Novos Testamentos, e ao mesmo tempo anunciando o evangelho completo, aleluia!
Após essa resolução, conforme o seu relato, Clímaco empreendeu a primeira viagem para a Estrada de Ferro Belém-Bragança, a fim de executar o trabalho para a realização do qual estava atraído e chamado por Deus. Acompanhado pelo missionário Daniel Berg, em muitas dessas viagens de evangelização, Clímaco Bueno Aza teve o privilégio de pregar o evangelho pela primeira vez. Ele desenvolveu intensos trabalhos de evangelização nos últimos meses de 1913, e durante todo o ano de 1914. Percorreu todas as colônias, indo muito além de Bragança, e congregações das Assembléias de Deus foram abertas em Igarapé-Açú, Benevides, Capanema, Timboteua, Catipuru, Peixe-Boi, São Luís, São Matias, Bragança e outras cidades e povoados.
Em 22 de março de 1914, Clímaco recebeu o batismo no Espírito Santo, o que contribuiu para mais animá-lo e aumentar a sua confiança em Jesus, pois via cumprir -se nele uma das promessas do Senhor.
Logo em seguida, a chamada específica de Deus para pregar o evangelho em tempo integral ardeu no coração do irmão Bueno Aza, que, deixando seus negócios materiais, dedicou-se ao serviço de evangelização, o qual passou a ocupar, daí em diante, todo o seu tempo.
Clímaco Bueno Aza foi auxiliar dedicado de Daniel Berg de quem seguiu os passos como evangelista na região da Estrada de Ferro Belém – Bragança. Entre 1913 e 1914, visitaram muitos lugares desta região onde inúmeras congregações foram formadas. Percorriam uma extensão de 233 Km.
Clímaco Bueno Aza teve o privilégio de pregar o Evangelho pela primeira vez em Igarapé-Açu, Benevides, Capanema, Timboteua, Quatipuru, Peixe-Boi, São Luís, São Matias, Bragança e outras cidades e povoados do interior do Estado do Pará.
Clímaco Bueno Aza foi auxiliar dedicado de Daniel Berg de quem seguiu os passos como evangelista na região da Estrada de Ferro Belém – Bragança. Entre 1913 e 1914, visitaram muitos lugares desta região onde inúmeras congregações foram formadas. Percorriam uma extensão de 233 Km.
Clímaco Bueno Aza teve o privilégio de pregar o Evangelho pela primeira vez em Igarapé-Açu, Benevides, Capanema, Timboteua, Quatipuru, Peixe-Boi, São Luís, São Matias, Bragança e outras cidades e povoados do interior do Estado do Pará.
Posteriormente ele foi para as Ilhas e Baixo Amazonas, nos anos de 1915 e 1916, onde realizou também intensa obra de evangelização e ganhou centenas de almas para Jesus. Deixou nesses lugares muitos crentes batizados com o Espírito Santo.
Em 1916, contraiu matrimônio com Júlia de Lima Galvão, com quem teve quatro filhos.
Neste ano de 1916 o irmão Clímaco iniciou o trabalho da Assembléia de Deus em Macapá, no antigo Território do Amapá e pouco depois mudou-se para Bragança.
Em Bragança, o casal permaneceu de 1917 a 1919.
Segundo nos informa o historiador Emílio Conde, Clímaco Bueno Aza foi ordenado ministro do evangelho em 10 de março de 1918 por Gunnar Vingren, em Belém do Pará.
O irmão Clímaco foi o instrumento que Deus usou como pioneiro do movimento pentecostal em terras maranhenses, começando por São Luís, quando lá chegou no final do ano de 1921. Por causa do seu dinâmico trabalho e por ter dado provas de sua chamada apostólica, foi que o nosso pioneiro foi comissionado pela Assembléia de Deus em Belém para iniciar o trabalho pentecostal no Estado do Maranhão, começando por São Luís. Após oficializar a implantação da igreja em 15 de janeiro de 1922, o Pastor Clímaco Bueno Aza teve a alegria de ver o trabalho prosperar, não somente como resultado de seus esforços evangelísticos, mas principalmente porque “acrescentava-lhes o Senhor dia a dia os que iam sendo salvos”, At 2.47b.
O irmão Clímaco foi o instrumento que Deus usou como pioneiro do movimento pentecostal em terras maranhenses, começando por São Luís, quando lá chegou no final do ano de 1921. Por causa do seu dinâmico trabalho e por ter dado provas de sua chamada apostólica, foi que o nosso pioneiro foi comissionado pela Assembléia de Deus em Belém para iniciar o trabalho pentecostal no Estado do Maranhão, começando por São Luís. Após oficializar a implantação da igreja em 15 de janeiro de 1922, o Pastor Clímaco Bueno Aza teve a alegria de ver o trabalho prosperar, não somente como resultado de seus esforços evangelísticos, mas principalmente porque “acrescentava-lhes o Senhor dia a dia os que iam sendo salvos”, At 2.47b.
O Pastor Clímaco dirigiu a igreja em São Luís apenas nos seus primeiros meses e para cumprir-se o que diz Paulo aos coríntios: “Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus”, 1Co 3.6. O corajoso plantador de igrejas, nosso irmão Bueno Aza, deixou a igreja ainda no ano de 1922, aos cuidados do Pastor Manoel de Jesus da Penha. Continuou sua trajetória em várias cidades das mais diferentes regiões do Brasil, pregando o evangelho com simplicidade, mas acompanhado do poder do alto e a convicção de que Jesus salva o homem e também o cura e batiza com o Espírito Santo.
Em 1925, o Pastor Clímaco mudou-se para o Rio de Janeiro com sua família, a fim de auxiliar o Pastor Gunnar Vingren na grande tarefa que se agigantava. Bueno Aza realizou várias viagens pelo Estado do Rio, realizando campanhas evangelísticas e dinamizando a obra que iniciara. Esteve também em Paraíba do Sul por um breve tempo.
No ano de 1927, precisamente no mês de fevereiro, esperançoso e pleno de vida, o Pastor Clímaco chegou a Belo Horizonte com sua família. Fixou residência na Rua Peçanha, esquina com a Rua Paraíso e ali, em sua própria casa, foram realizados os primeiros cultos, onde se converteram as primeiras pessoas. Os primeiros convertidos pela pregação do missionário Clímaco, foram: Antonio Gomes, Capitão da PM Antônio Lopes de Oliveira, Baldomero Perez, Francisco Pereira, Eloi Gil Braz, José Alves Pimentel e João de Carvalho.
Em 1925, o Pastor Clímaco mudou-se para o Rio de Janeiro com sua família, a fim de auxiliar o Pastor Gunnar Vingren na grande tarefa que se agigantava. Bueno Aza realizou várias viagens pelo Estado do Rio, realizando campanhas evangelísticas e dinamizando a obra que iniciara. Esteve também em Paraíba do Sul por um breve tempo.
No ano de 1927, precisamente no mês de fevereiro, esperançoso e pleno de vida, o Pastor Clímaco chegou a Belo Horizonte com sua família. Fixou residência na Rua Peçanha, esquina com a Rua Paraíso e ali, em sua própria casa, foram realizados os primeiros cultos, onde se converteram as primeiras pessoas. Os primeiros convertidos pela pregação do missionário Clímaco, foram: Antonio Gomes, Capitão da PM Antônio Lopes de Oliveira, Baldomero Perez, Francisco Pereira, Eloi Gil Braz, José Alves Pimentel e João de Carvalho.
A obra pentecostal se desenvolveu na capital mineira e em todo o estado. Da Rua Peçanha a igreja transferiu-se para a Rua Contagem – 431, onde em 15 de janeiro de 1929 foi inaugurado o primeiro templo. E em 02 de agosto de 1931 deixou o pastorado em Belo Horizonte e transferiu-se para Juiz de Fora, com o intuito de fundar ali mais uma Assembléia de Deus. Em Belo Horizonte o Pastor Clímaco foi substituído pelo missionário Nils Kastberg.
Consta também de sua trajetória que, em 1934, esteve na liderança da AD em Santos - SP. Como não podia parar por causa da chama que ardia no seu ser, nos anos seguintes, de 1937 a 1939, Clímaco Bueno Aza pastoreou também, a AD em Natal - RN. Em 1939 o Pastor Clímaco chegou a Curitiba para assumir o pastorado da igreja, sendo também um evangelista nato estendeu as atividades evangelísticas da igreja a dezenas de cidades no interior do Estado. Pastoreou a AD em Curitiba até fins de 1942.
Deixando a igreja de Curitiba aos cuidados de outro pastor, o irmão Clímaco Bueno foi recebido pela AD em Petrópolis - RJ, onde trabalhou com expressivo amor a causa de Cristo até março de 1946.
Como é notória, múltiplas e constantes foram as atividades do irmão Clímaco Bueno Aza. Ele iniciou o trabalho de evangelização em várias cidades e capitais brasileiras, onde atualmente há grandes e prósperas igrejas.
Além das cidades já citadas, o irmão Clímaco pastoreou também em Belford Roxo - RJ e Ponta Grossa no Paraná. Foram 70 anos de vida e 37 completamente dedicados á pregação do evangelho.
Devido ao seu grande heroísmo, o pastor Clímaco Bueno Aza sofreu doenças cardíacas nos últimos anos de sua vida. Agravando-se o seu estado, voltou para Belford Roxo, onde, depois de um ano, foi internado no Hospital Evangélico. No dia 20 de setembro de 1950 no Hospital Evangélico no Rio Janeiro deixou esta terra para está com o Senhor na sua Glória.
Além das muitas saudades que deixou entre um grande número de irmãos, deixou viúva a irmã Julia Galvão de Lima Bueno Aza, que foi dedicada companheira em todos esses anos de labor ministerial deixou também quatro abençoados filhos. Somente a eternidade poderá revelar a importância do trabalho que realizou, a fidelidade com que se conduziu e os frutos que produziu para Deus e seu Reino.