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sábado, 21 de outubro de 2017

CORAL MANANCIAL DE LOUVOR, 79 ANOS DE LOUVOR EM SÃO LUÍS

A história dos corais, trás ao nosso conhecimento o início difícil, as lutas para o desenvolvimento do grupo, porém, e, sobretudo as vitórias alcançadas. Infelizmente, muitos corais pelo Brasil a fora, estão parados, suas vozes não abrilhantam mais os cultos, mas, outros conseguiram sobreviver como é o caso do CORAL MANANCIAL DE LOUVOR, o mais antigo grupo musical do Templo Central da Assembleia de Deus em São Luís (MA), que há quase oito décadas presta um valioso serviço para o reino de Deus. A igreja na capital maranhense tem como líder o Pastor José Guimarães Coutinho. 



O Coral Manancial de Louvor foi fundado no dia 11 de março de 1938 em um culto de domingo à noite. Na época presidia a Igreja o Pastor José Bezerra Cavalcante, tendo como organizador e primeiro regente, o seu filho Josué Bezerra Cavalcante.

No dia 06 de março de 1938, numa terça-feira às 19h30min reuniu-se a mocidade e mais algumas pessoas casadas para efetivarem a anunciada organização e ensaiar o primeiro hino a quatro vozes, o hino escolhido para início do coral foi o de número 383 do Cantor Cristão “SATISFAÇÃO”, o hino cujo refrão diz: ”Metade nunca se contou, do amor de Deus Jeová”. Esta informação consta no histórico deixado pelo próprio maestro Josué Bezerra Cavalcante (segundo depoimento de um dos coristas) mas existe uma outra versão contada inclusive por coristas pioneiros da época da fundação, de que o primeiro hino cantado pelo coral foi o de nº 236 do CC, "ATRIBULADO CORAÇÃO". Ambos, os hinos são de grande valor, pois faz parte da história de vida de muitos irmãos em Cristo.

Naquele tempo ainda não existia o nosso hinário (Harpa Cristã) com música, o hinário “Coros Sacros” não era conhecido e era publicado em panfleto. Havia grande dificuldade em conseguir hinos apropriados para o canto coral uma vez que não existia livraria evangélica na cidade. Para solucionar o problema, o regente Josué Cavalcante, que já tinha o “Cantor Cristão”, tomou emprestado de um irmão presbiteriano o hinário Salmos e Hinos e com isso foi criando o repertório do coral. Depois de organizado o coro, os componentes ficaram assim distribuídos: (Vale a pena relembrar dos nomes)

Sopranos: Maria Oliveira, Otalina Bezerra, Engracia Pinho, Dolores Santos, Terezinha Santos, Eunice Pereira, Judite Leite, Ester Leite, Elvira Gomes, Benedita.
Contraltos: Maria de Lourdes, Lúcia Adler, Rute Garcia, Maria Neves, Argemira Pereira (Zizi).
Tenores: Pedro Militão, José Santos, Simão Pires, Manoel Lopes, Severino Sousa, João Chaves.
Baixos: Josué Bezerra Cavalcante, Aldenor Pires, André Azevedo Santos, Paulino Chaves. Perfazendo um total de 25 componentes.

Convém salientar que, levando-se em consideração o tamanho da igreja e a exigüidade do salão de cultos, esse coro era muito grande representando 20% do espaço ocupado. A sua estréia em 11 de março de 1938 foi causa de grande admiração e de nota predominante em toda a igreja. O pastor ficou muito satisfeito não só pela vida e brilhantismo que o coro dava aos cultos, como também ver o seu filho ocupando no trabalho do Senhor Jesus.

O maestro Josué Bezerra esteve à frente do coral por quase seis anos e por motivo de trabalho foi transferido para Belém do Pará. No dia 02 de outubro de 1943 despediu-se da igreja e do coral em São Luís, deixando como seu sucessor, Pedro Militão Mendes, seu aluno, jovem inteligente e aplicado em teoria e solfejo musical. O irmão Militão esteve à frente do coral de 02 de outubro de 1943 a 10 de abril de 1961 o dia que o Senhor chamou para o descanso eterno. Período áureo do coral, sendo este o único grupo de cântico da Igreja, muitos componentes participavam do coral.

Em 1961, após o falecimento de Pedro Militão, assume a regência do coral o maestro Lázaro Costa permanecendo até início do ano 1968, período em que o coral continuou crescendo e glorificando o nome do Senhor Jesus através do louvor. Com o crescimento da igreja em São Luís, o surgimento de novas congregações, o coral da igreja serviu de estímulo impulsionando o surgimento de outros corais na capital e outras cidades do interior, sendo este o pai de todos os corais da AD maranhense. Nesse período o coral participava ativamente dos trabalhos evangelísticos da igreja, inclusive em programas radiofônicos ao vivo sob a direção do saudoso Pastor Estevão Ângelo de Souza. Também o grupo chegou a gravar um disco, porém a gravação não chegou a ser divulgada. No início 1968, Lázaro Costa deixou a direção do coral e ficou somente como regente da banda musical até o ano de 1975, quando se 
mudou com a família para o Rio de Janeiro. Com a saída de Lázaro, assume a direção do coral o regente Paulo Teixeira Souza, onde dedicou um total de 45 anos ininterruptos (1968-2013).

No ano de 1988, sob a direção do pastor Estevão Ângelo de Souza e do Regente Paulo Teixeira, foi celebrado, em um clima de muita alegria e fervor espiritual, o Jubileu de Ouro do Coral Manancial de Louvor, com encontro de corais das congregações, homenagens aos coristas e fundadores do Coral como irmã Judite Leite e Sant Clair Neves, sendo um evento marcante na história da igreja.

Convém ressaltar que somente no ano 2000 o Coral passou a ser chamado Coral Manancial de Louvor, pois antes era conhecido somente como Coral Central da Assembleia de Deus. A sugestão foi dada pelo atual líder da AD em São Luís, Pastor José Guimarães Coutinho.

No início do ano 2013 por motivo de problemas de saúde o maestro Paulo Teixeira ficou ausente e o co-regente do coral, o irmão Lino Oliveira assume a direção do início de 2013 até março de 2016.

Em fevereiro de 2014 chega ao Templo Central o maestro Wadson Fernandes Viana, jovem com formação superior em música e passa a auxiliar o irmão Lino Oliveira e desde marco de 2016 está à frente do Coral Manancial do Louvor, juntamente com o pianista Joel Tavares Silva trazendo um novo estilo para o Coral com música contemporânea, porém, mantendo as músicas clássicas.

Em outubro de 2016, o coral esteve presente no 36º FEMACO - Festival Maranhense de Coros, promovido pela Universidade Federal do Maranhão, sendo esta a primeira vez que o coral assembleiano participou.

Durante 79 anos, ininterruptamente, o Coral Manancial de Louvor vem abrilhantando os cultos e eventos especiais do Templo central da AD em São Luís e aonde é convidado para louvar Deus. Muitos são os frutos colhidos ao longo desta trajetória: frutos de louvor, frutos de conversão, de despertamento e de aproximação com Deus, a quem pertence toda Gloria, Honra, e todo Louvor. Infelizmente, ainda não conseguimos um vídeo com apresentação do coral, para melhor ilustrar esse histórico. Fica me devendo prezado maestro Wadson Fernandes! rsssss....

Quero agradecer de modo especial ao diácono Istândio Pereira Rodrigues e sua filha Ester Oliveira pelo texto histórico e pelas fotos que me foram enviadas. Recentemente, tive a grata satisfação de recebê-los em minha casa.
Parabéns ao coral maranhense, ao maestro Wadson Fernandes pelo bom trabalho que vem desenvolvendo e que o Senhor continue vos abençoando cada vez mais.


ANEXOS:

           Templo Central da Assembleia de Deus em São Luís (MA)


  Coral Manancial de Louvor, comemorando o Jubileu de Ouro, em 1988


Pastor Estêvão Ângelo de Sousa, maestro Paulo Teixeira e esposa, e outros irmãos rodeando o bolo comemorativo do Jubileu de Ouro do Coral Manancial de Louvor



         Coral Manancial de Louvor cantando no Templo Central em São Luís



             Pastor José Guimarães Coutinho e os antigos maestros 
                                                 sendo homenageados

           Pastor Guimarães e o atual maestro, Wadson Fernandes Viana

           Templo Central das Assembleias de Deus em São Luís (MA)


   Coral Manancial de Louvor participando do 36º Femaco, em São Luís (2016)


               Coral Manancial de Louvor cantando o hino "SOSSEGAI"

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Pastor ANTÔNIO ELIZEU DOS PASSOS

Um dos pioneiros da música sacra e dos cantores evangélicos do Brasil, o pastor Antônio Elizeu dos Passos que com sua esposa formava o dueto Dico e Rosinha, muito contribuiu para a divulgação do Evangelho através da música principalmente na região Sul do Brasil.

Antônio Elizeu dos Passos nasceu no dia 14 de junho de 1921, na cidade de São Francisco do Sul, no Estado de Santa Catarina, sendo apelidado por “Dico”. Quando criança assistiu cultos na Igreja Presbiteriana, tomando parte muitas vezes em festividades de Natal, dia das Mães, porém não possuía uma experiência com Cristo Jesus. Sua mãe, Olegária Machado, viúva, era uma crente fervorosa e piedosa. Dico, ao atingir certa idade, desviou-se para o mundo, participando de todas as orgias que o mesmo oferece, inclusive cantando músicas profanas, tornando-se um instrumento forte para o mal. Não sentia paz nem felicidade em sua alma, mas sua bondosa mãe sempre estava aos pés de Cristo, intercedendo por seu filho “Dico”.

Certa noite, quando estava com um rádio ao alcance, ligado, de repente, eis um programa evangélico. A Rádio Cruzeiro do Sul de São Paulo transmitia. Sua alma recebeu um alerta e escutou toda a programação. No final do programa com a oração do pregador que havia falado sobre a Parábola do Filho Pródigo, inclinou-se sobre o receptor recebendo com grande alegria em seu coração a completa visita do Salvador Divino. Deus havia ouvido a oração de sua querida mãe.

Imediatamente visitou uma das fervorosas igrejas da Assembleia de Deus, entregando-se inteiramente ao serviço do Mestre, sempre cooperando com desejo ardente em trabalhos de evangelização por intermédio da música, tocando violão. No mesmo ano de sua conversão, no dia 20 de setembro de 1940 desceu às águas batismais, tornando-se membro da Assembleia de Deus.

Como sempre teve inclinação para música, entregou-se inteiramente ao serviço do Mestre. Alguns anos mais tarde, Deus deu-lhe uma dedicada esposa: Rosa Machado dos Passos, mais conhecida como Rosinha. Com pouco tempo de vida conjugal, o jovem casal começou a servir ao Mestre, cantando em dueto. Desta feliz união, nasceram: Natanael (1947), Misael e Eliel (gêmeos nascidos em 1952). 

Em 1955, pela primeira vez, gravaram 6 discos em 78 RPM, e com o decorrer dos anos, formaram com os filhos, o Conjunto “Irmãos Passos” e continuaram gravando discos LPs. Sempre com espírito evangelístico, visitaram igrejas não só na região Sul, mas em várias partes do Brasil. 

O saudoso casal gravou os seguintes discos: “Saudade de Jesus”, “Amigo Leal”, “Cristo é a Resposta”, “Telefone para o Céu” e “Casinha Branca”. Eram acompanhados, tanto nas gravações dos LPs como nos diversos eventos a que compareciam pelo Conjunto Irmãos Passos. O dueto atuou de forma brilhante na década de 70 em diversos eventos da AD em Curitiba, bem como em Campanhas Evangelísticas realizadas no Sul do Brasil.



Os diversos discos gravados mostraram a competência e a unção de Deus na vida desses irmãos. Nas gravações, o hoje maestro, Pr. Misael Passos (que além do piano, tocava guitarra, órgão e bandolim), fazia os arranjos em conjunto com seu irmão Natanael ou em parceria com outros arranjadores. Considerado um dos mais destacados da música evangélica no Brasil, Misael Passos trabalhou nos arranjos, orquestrações e direção musical das gravações de diversos cantores entre os quais: Ozéias de Paula, Trio Alexandre, Jacira Silva, Eliel Rosa, Carlos de Oliveira, Mara Dalila, Joel e Jonas e mais de 15 cds do Pastor Victorino Silva. Nas gravações de "Dico e Rosinha", além de Misael, seu mano Natanael Passos (bacharel em música) tocava acordeon e órgão eletrônico e o outro irmão Eliel, contra-baixo. Além dos eventos e gravações, o grupo musical também mantinha o Programa Radiofônico "Jardim Musical", que apresentava hinos verdadeiramente sacros.

O Pastor Antônio Elizeu (Dico), além de cantor era músico-maestro, tendo sido regente de diversas Bandas Musicais nas AD em Santa Catarina e Paraná. Ele foi o fundador das bandas musicais das Assembleias de Deus em Itajaí (SC) e Jaguapitã (PR). Na época em que residiu em São Francisco do Sul, um dos filhos do casal, Misael Passos, um adolescente de apenas 12 de idade, recebeu o batismo com o Espírito Santo e a chamada divina para o ministério da música.

          Banda da AD em Itajaí (SC) sob a batuta do maestro Dico (1954)

Em Curitiba, onde Dico viveu a maior parte de sua vida, trabalhou incansavelmente na obra do Senhor. Na AD liderada pelo pastor José Pimentel de Carvalho, irmão Dico atuou como maestro do Coral Louvores Celestes, e exerceu por vários anos a função de presbítero, servindo depois como evangelista e em seguida foi consagrado ao ministério de pastor. Nessas funções teve o privilégio de dirigir algumas congregações na capital paranaense, entre as quais a AD de Vila Lindóia.

No dia 06 de agosto de 1983, depois de uma vida totalmente dedicada ao louvor, irmã Rosinha, aos 55 anos, foi recolhida pelo Senhor. Pastor Dico, porém, continuou firme em sua carreira ministerial. Pouco tempo depois o Senhor concedeu-lhe uma nova companheira, a irmã Genoveva.

No ano de 2003, antes de completar os seus 82 anos de idade, o Senhor resolve chamar ao descanso eterno, o Pastor Antônio Elizeu dos Passos. Ele deixou para toda sua família, um grande legado na área musical, bem como exemplo de fidelidade à Deus.

ANEXOS:


                         Dico e Rosinha em janeiro de 1948. 
A irmã Rosinha estava com 19 anos de idade.


Dico e Rosinha, como padrinhos de um casamento em Itajaí (SC).

                              Natanael, Misael e Eliel Passos, no ano de 1953.




            Família Passos, em Jaguapitã (PR), no ano de 1959.






Irmã Rosinha acompanhando no acordeon uma cantora, numa das congregações em Curitiba.


        Conjunto Irmãos Passos, muito sucesso na década de 70.


Dico e Rosinha cantando numa Campanha Evangelística no Rio Grande do Sul.




Conjunto Irmãos Passos, na contra-capa do disco "TELEFONE PARA O CÉU".


          Capa do LP "CASINHA BRANCA", o último disco
                  gravado pelos cantores Dico e Rosinha.

  
Dico e Rosinha cantando o hino "CASINHA BRANCA"

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

CORAL GETSÊMANI, ALEGRA OS BATISTAS MINEIROS

Conheçamos hoje mais uma interessante história de um coral evangélico mineiro.

O CORAL GETSÊMANI é um grupo cristão filiado à Igreja Batista Getsêmani, localizada no Bairro do Jaraguá em Belo Horizonte (MG) sob a liderança dos pastores Jorge Linhares (pastor presidente) e Ismael Luz (líder do ministério de louvor). Seu objetivo é levar a palavra de Deus a todos os lugares e abençoar a todos aqueles ao seu redor. 



O Coral da Igreja Batista Getsêmani foi constituído no ano de 1979, quando a igreja se reunia no recém inaugurado primeiro andar do templo do bairro Jaraguá, sob a direção do Pastor Jonas Neves de Souza. A iniciativa partiu do maestro Lúcio Martins que convocou membros da igreja para formarem o grupo coral.

Em 1982, o Pastor Jorge Linhares assume a presidência da Igreja Batista Getsêmani e lança o desafio de expandir a área do templo. Como não podia deixar de ser, o Coral também se fortalece nesse período ministrando todos os domingos com um repertório de cânticos que transmitiam palavras de fé, amor e esperança.

A partir da década de 1980, vários regentes estiveram à frente do Coral Getsêmani, alguns por um curto período e outros por um tempo maior. Destacamos: Pastor Paulo Emanuel, Serginho, Vanda Lúcia da Silva Oliveira (a Vandinha), Joana Darc da Silva (irmã da corista Aneliana),
Pr. Toninho de Souza (1998), Pr. Antônio Gontijo, Pr. Paulo Marciano, Pr. Jeff Chandler, Pr. Joanir de Oliveira, Débora Andrade (2008), Samuel Fagundes (2009), Pr. Joanir de Oliveira (2010) e o atual maestro, Neylson Crepalde (2013).

No decorrer dos anos, o Coral foi se fortalecendo, não sendo apenas um grupo de irmãos que se reuniam para ministrar algumas canções, mas tornou-se um ministério de louvor e adoração que leva a palavra de Deus, que ora e intercede.

Por volta do ano de 1998, o coral passou a ministrar musicais de Páscoa e de Natal e, a partir de então, integrava o calendário oficial da igreja cantando a fé, seguindo os ensinamentos bíblicos e abençoando outras igrejas.

O destaque deste memorial fica com o Pr. Jeff Chandler. O maestro dedicou vários anos de sua vida ao grupo dando fôlego novo para o coral com mudanças em suas participações e atuação. O coral tinha agora uma nova "cara", mais solto, mais participativo e interagindo com os membros das igrejas em suas ministrações. Mesmo após seu falecimento, seu projeto para o Coral Getsêmani continua.

O Coral hoje faz a diferença! Temos uma preocupação especial em preservar a memória apoiando as gerações futuras. Nossa composição mostra bem isso com uma solista de 85 anos, outra de 11 e um maestro de 30 anos!

Os componentes do "Getsêmani" cantam com alegria e entusiasmo em agradecimento a Deus pelos dons concedidos e pela Sua graça em suas vidas. Deus seja louvado!

Fonte: http://www.coralgetsemani.com.br/


ANEXOS:


             Templo da Igreja Batista Getsêmani, no Bairro Dona Clara, em Belo Horizonte


                     Coral Getsêmani, da Igreja Batista Getsêmani de Belo Horizonte - MG  


                Coral Getsêmani e outros grupos musicais apresentando uma Cantata Musical.


                      Coral Getsêmani, da Igreja Batista Getsêmani de Belo Horizonte - MG 


                   Coral Getsêmani de Belo Horizonte, apresentando o Musical de Natal/2016

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

CORAL EVANGÉLICO DE SANTOS

Vamos conhecer mais um destacado coral evangélico do interior paulista. Trata-se do CORAL EVANGÉLICO DE SANTOS, formado por cantores de várias denominações e que tem desempenhado um papel importante no meio musical, ora apresentando nas mais diversas igrejas evangélicas como também na gravação de CDS. 



Partindo do desejo em participar de um ministério de louvor e adoração a Deus e a seu Filho Jesus Cristo, alguns irmãos liderados pelo Pastor Neemias Alves Correia, sob sua regência, iniciaram os primeiros ensaios na casa do Pr. João Brandile.

Só lembrando que o maestro Pr. Neemias (filho do saudoso Pastor João Alves Correia) também foi regente do Coral do Templo Central da Assembléia de Deus Ministério de Santos.

Estava assim lançado o desafio. Irmãos de várias igrejas evangélicas de todo o litoral santista juntaram-se ao grupo e assim, sem levantar nenhuma bandeira denominacional, nascia o Coral Evangélico de Santos no dia 02 de outubro de 1974. Desde então vem cumprindo seu propósito que é servir às igrejas no Ministério da Música, com a execução de músicas contemporâneas, clássicas e as consagradas pelo cancioneiro evangélico que elevam a alma de todos quantos as ouvem.

O Coral Evangélico de Santos apresenta-se em qualquer igreja não fazendo acepção de local ou tamanho, basta que o convide e abra as portas para recebê-lo. Já se apresentou em outras cidades do Estado de São Paulo, em outros Estados do Brasil e até no exterior.

No ano de 2004, em que celebrou seu Jubileu de Pérola, 30 anos de existência, gravou o seu primeiro CD: "Ministrando Louvor" e no dia 10 de março de 2007 , o segundo CD: "Celebrando a Páscoa".

O Coral já teve quatro regentes titulares: Maestro Neemias Alves Correia, seu fundador, de 1974 a 1985; Maestro Herivelto Carvalho Pereira, em 1986; Maestro Gerson Carlos Correia, de 1986 a 1987 e desde 21 de março de 1988 tem o Maestro Samuel Lourenço dos Santos carregando a batuta à frente deste grande coro. Atuando como auxiliares na regência, podemos lembrar de alguns nomes:Esmeralda Quaresma, Ausma Augustroze Aguiar, Ary Aguiar Júnior, Sarah Lopes Noé, Obed Pedro da Silva, Ronaldo Lima Teixeira, José Fernandes Frauches, Pr. Gary Lynn Corker.

Nao podemos deixar de mencionar sua exímia pianista, Rosiléia Zavarize Costa Corker que tem acompanhado este coral já há algum tempo, sempre com disposição, alegria em servir ao Senhor e sobretudo, humildade. Lembramos ainda de Admilson Nunes dos Santos e Janine Freitas. Atualmente o CES também conta com o Professor Filipe Mendel como acompanhante musical (piano/teclado).

O Coral Evangélico de Santos tem um filho: O Coro Masculino. Formado em 2001, tendo a sua estréia na Igreja Presbiteriana de Dourados (MS), no dia 7 de setembro, com 22 componentes.

Tantos irmãos já passaram por este Coral que seria impossível mencioná-los. Muitos estão desde o seu início, alguns já foram chamados para a Glória e hoje cantam lá nos céus, outros ficaram pelo caminho.

O Coral conta hoje com mais de 60 componentes. O presidente atual é o presbítero Josias Silva Rios que dirige o coral juntamente com uma atuante diretoria.

Fonte: Site do Coral http://www.ministrandolouvor.com.br/publico/noticia_tour.php?cod_men
u=46

ANEXOS:


                        Capa do primeiro CD gravado pelo Coral Evangélico de Santos


                     Apresentação do Coral Evangélico de Santos no Conexão Missionária, 
                                                      realizado na PIBI em Santos.


Coral Evangélico de Santos cantando o hino "IDE POR TUDO O MUNDO" do Maestro João Wilson Faustini. Crédito do vídeo: Fillipe Mendel.

CORAL JOVEM DA ASSEMBLEIA DE DEUS EM BELÉM, 51 ANOS DE BÊNÇÃOS

Depois de publicar mais de 50 histórias dos corais mistos espalhados pelo Brasil, vamos conhecer hoje um coral jovem.

Sabemos que nas décadas passadas, principalmente 1950 / 1960 não existia coral voltado para os jovens da igreja. Somente na década de 1970, com a realização dos congressos de mocidade, os corais jovens ganharam força. Conheceremos então neste texto histórico a trajetória do CORAL JOVEM da Assembleia de Deus em Belém do Pará.

Até o ano de 1965 nas igrejas da Assembleia de Deus em Belém, não existiam corais voltados especificamente para jovens (na época chamados de “mocidade”), e até então, o coral formado era para adultos, o nosso Conjunto Coral da AD. Mas nesse mesmo ano o irmão Astrogildo Piedade, que cooperava na igreja da AD da Avenida José Bonifácio sugeriu a criação de um coral jovem. Seu trabalho começou a dar certo e logo formaram 10 grupos de coristas. Ensaiavam separadamente, mas quando eram convidados pelo Maestro Filinésio Soares reuniam-se para ensaios coletivos. Essa organização foi mantida até dezembro de 1965, quando por decisão ministerial as atividades foram suspensas.


E foi no 1º Congresso de Mocidade que reuniram os jovens de todas as congregações da AD de Belém, formando um só “Coral de Mocidade”. No dia 11 de setembro de 1966 o coral de mocidade do Templo Central foi consagrado, naquela oportunidade nascia um grupo de jovens que seria considerado “o celeiro do coral geral”. Entre os diversos maestros que estiveram a frente dos jovens ao longo de toda a sua história destacamos, o também fundador, maestro Filinésio Soares que até o momento, aos 97 anos continua à frente do coral de adultos/geral da Assembleia de Deus em Belém, contando com a cooperação de outros regentes assistentes.

Durante o 1° Congresso da Mocidade do Estado do Pará, o Coral apresentou-se com a banda de música, cantando o hino de n° 300 da harpa cristã, com arranjo do Maestro Filinésio. Esta apresentação foi a primeira vez que cantavam com banda de música. Nesta primeira apresentação do Coral, 225 coristas estiveram presentes e a regência também foi do irmão Filinésio que teve como auxiliadores Manoel Lopes, José de Aragão Neves e Josebilson Rocha da Silva.

O maestro Filinésio atuou no Coral por 22 anos, e em 1988 ele passou o cargo para os demais regentes que trabalhariam ativamente.Já regeram o Coral de Jovens: Rosemiro, Onilson Rocha da Silva, Jason e Raquel Veiga, Isac Almeida, auxiliado por Valéria Carvalho, Lídia Mota e atualmente Marcos Matos.

O Coral de Jovens e o Conjunto Coral da Assembleia de Deus não possuem um nome específico por se tratar de uma formação que pretende representar toda Belém. Por isso, durante as comemorações do aniversário do Conjunto Coral são convocados diversos coristas, formando assim o Coral Geral, que reúne jovens e adultos de todas as Congregações de Belém. No ano de 1989 por decorrência de várias solicitações o nome “Conjunto jovem” foi dado ao Coral da Mocidade. O objetivo desse Coral era o de evangelizar por meio dos louvores, participando de Ações evangelísticas e substituía o Coral geral da Igreja quando eles não podiam estar presentes.

O Coral da Mocidade - hoje Coral de Jovens - é considerado o “celeiro” do Conjunto Coral, pois quase sem exceção todos os jovens que integraram a mocidade passaram para o Conjunto Coral, e até os dias de hoje temos membros das primeiras formações que contam as histórias da trajetória de evangelismo e louvores.

Fonte: https://www.missaojovemad.com.br/historiacoraljovem

ANEXOS:

                   Antigo Templo Central da Assembléia de Deus em Belém do Pará

       Antigo Coral da Mocidade presente no I Congresso da Mocidade da AD em Belém (1966)

             Coral da Mocidade desfilando durante a realização do primeiro congresso (1966)

                                Antigo Coral da Mocidade da AD em Belém do Pará (1968)

                                   Coral Jovem da Assembleia de Deus em Belém

                         Coral Jovem da AD em Belém do Pará, cantando na AD em Imperatriz - MA

              Coral Jovem da AD em Belém do Pará, apresentando a Cantata de Páscoa 2017

                         Coral Jovem da AD em Belém, cantando o hino "PERDOADO"

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

CORAL INNAY MARTINS - 60 ANOS DE LOUVOR

E as histórias continuam...
A cada semana, conhecemos um pouco da trajetória de um grupo coral, e hoje mais um coral evangélico se destaca: o CORAL INNAY MARTINS, o qual há exatos 60 anos, desenvolve importante trabalho nos cultos e eventos especiais da Segunda Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte (MG), liderada pelo Rev. Jorge Eduardo Diniz.





No início do ano de 1957, a Segunda Igreja Presbiteriana passava por momentos de grande entusiasmo e clamava a falta de um coral que abrilhantasse os cultos. Foi então que o diácono Sr. Jairo Silva (irmão de Bebel Silva, uma das atuais pianista/organista do coral) reuniu alguns membros e começaram a cantar, mas logo, em função de suas atividades profissionais foi transferido e o grupo paralisou os ensaios.

Foi então que, Innay Martins, uma dinâmica jovem de 22 anos aceitou o desafio de criar em definitivo um coral sob sua regência. Ela era cantora lírica do “Coral Evangélico de Belo Horizonte”, fazia apresentações na extinta TV Itacolomi e participava de programas de rádio – ao vivo, que a Segunda Igreja fazia.

Aproveitando essa familiaridade com o canto convocou a igreja e conseguiu reunir alguns membros e realizou a primeira apresentação no dia 06 de maio de 1957, com apenas um ensaio na véspera, com duração de mais de 3 horas. Apesar do cansaço e da grande expectativa a apresentação inaugural aconteceu e a primeira música cantada foi: “Sossegai” (Hinário Evangélico – nº 342). Sempre com muito esforço e dedicação o grupo ensaiava duas vezes por semana, estudavam e liam as partituras que eram “desenhadas a mão” pela própria regente Innay.

O culto de inauguração das batas serviu para arrecadar ofertas para o término da construção do templo. Sem contar uma apresentação de “edição especial” feita no Instituto de Educação com vendas de ingresso, quando foram cantadas músicas folclóricas brasileiras e uma coletânea de músicas infantis.

Na época de Natal, o coral fazia apresentações em praças públicas, hospitais, penitenciárias de mulheres, sempre levando emoção com a divulgação da Palavra de Deus. Acreditem… cantaram até no Palácio do Governo.

Durante quase 4 anos o coral cantou com a “roupa de domingo”, sem batas e sem uniformes e para confeccionar as primeiras batas houve uma campanha especial de donativos para a compra dos tecidos (“alpaca” azul e branca). As mulheres do coral e as das SAF (Sociedade Auxiliadora Feminina) ajudaram a bordar uma “sarça ardente” – um dos símbolos do presbiterianismo. Irenny Martins, irmã da Innay, virou várias noites neste trabalho.

A saudosa e destemida Innay Martins atuou como regente até meados de 1962 quando se afastou por problemas de saúde. Ela veio a falecer em 04 de março de 1964.
O nome “Innay Martins” para o coral foi uma homenagem póstuma feita pela igreja à pessoa que se dedicou com muito carinho a um grande desafio.

O atual regente do coral, Robson Lopes, possui Licenciatura em Educação Artística – Hab. Música pela Universidade do Estado de Minas Gerais/ UEMG (1997), Bacharelado em Música – Composição Musical pela Universidade Federal de Minas Gerais / UFMG (2002), Bacharelado em Canto pela Universidade do Estado de Minas Gerais (2010) e Mestrado em Música (2010) pela Universidade Federal de Minas Gerais / UFMG. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Canto, regência coral, composição e arranjo e prática instrumental. Integrante do Coral Lírico de Minas Gerais.

Fonte: Site da Segunda Igreja Presbiteriana de Belo Horizontehttp://segundaigreja.org.br/?page_id=9302

ANEXOS:

                                Templo da 2ª Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte (MG) 

   Coral Innay Martins, se apresentando no templo da 2ª Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte  

Coral cantando a música de abertura da Cantata "DEUS O MUNDO AMOU"                                     de Camp Kirkland e Tom Fettke.