Chegando lá.

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terça-feira, 29 de março de 2011

MEDITAÇÃO: A banalização da forma de tocar dos músicos assembleianos




A música é o carro-chefe no quesito arte na liturgia evangélica. A ausência de um louvor no culto só não é tão sentida quanto à da mensagem bíblica porque é Palavra que ilumina os passos, e não outra coisa (Sl 119.105), mas as canções são elementos fundamentais num culto ao Senhor. O próprio salmista enfatiza que o louvor deve ser bem-feito e de forma alegre (Sl 33.3).


Mas basta passear por algumas igrejas e notar que o salmista é bastante esquecido por muitos músicos assembleianos (e de outras denominações também).

Citemos um exemplo. Os cultos começam, normalmente, às 19h, mas poucas igrejas são rigorosamente pontuais. Os hinos congregacionais são cantados a capella porque os músicos nem sempre chegam no horário. O violão ainda está desafinado. O teclado está sem o cabo. O baixo, sem as cordas. A bateria ainda vai ser montada. O sonoplasta nem chegou, foi o dirigente que ligou o som.

Tirando os rápidos corinhos ou alguém que ouse cantar um hino da Harpa Cristã, os músicos agora só “contemplarão” o culto, isso porque os grupos da igreja só usam playback. Resultado: 20h42, os instrumentos já estão desmontados e todos os instrumentistas estão do lado de fora do templo, cada um com sua paquera, aguardando a “chata mensagem”, como dizem, acabar.

E o que falar do repertório? É cada vez mais humanizado: você – e não Deus – é o nome da vez. E não é porque as letras trazem mensagens edificantes, mas é pelo fato de a pessoa do crente ser a inspiração das letras. Sem contar os ritmos, que, se forem lentos demais, “fazem a igreja dormir”, alegam. Se forem muito rápidos, por outro lado, “incomodam até o próprio Deus”, ressaltam.

Isso pode não ser comum em todas as congregações, mas é o panorama que se vê em muitas equipes de louvor, conjuntos eletrônicos, bandas musicais ou seja lá qual for o nome que se usa. A rotina monótona e sonolenta que os condutores do louvor proporcionam nos cultos chega a incomodar os apreciadores da boa música evangélica.

Quem toca sabe como é ruim encontrar esse ambiente sem compromisso na área musical das igrejas. O louvor, se é que assim pode-se chamar, só chega ao teto e volta.

Tocar sem disposição não adianta, até porque Deus não merece um louvor mal tocado. Vale lembrar que as orquestras angelicais que Ele tem a sua disposição nos céus tocam incessantemente com o mais absoluto grau de perfeição e adoração.

Portanto, nunca é tarde para revitalizar a área musical de nossas igrejas, caso ela esteja dentro desses moldes caracterizados aqui. E essa revitalização começa por quem produz: músicos, cantores e dirigentes de grupos musicais.

Nunca é tarde também repetir as palavras do salmista: 1. “Cantai-lhe um cântico novo” (revigore-se a cada música tocada); 2. “tocai bem” (faça o seu melhor, independente da música) e 3. “com júbilo” (não esmoreça. Você está fazendo para Deus, alegre-se!) [Sl 33.3].


"Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças” (Ec 9.10)

Fonte: A-BD

Lembranças do Pastor João Ferreira dos Santos

         Templo inaugurado por ele no bairro Caravelas - Ipatinga - MG


     Templo da AD no Bairro Veneza (Rua Caxias do Sul) também inaugurado por ele


Coral Adorarás, sob a regência da irmã Eny Moreira, criado na época que o Pr. João Ferreira dirigia a congregação da AD no Veneza 2.  

A Despedida de um Herói

            Os irmãos da Assembléia de Deus do Vale do Aço estão sentindo uma grande lacuna, pois acabamos de perder um dos mais destacados obreiros, o pastor João Ferreira dos Santos. Perdemos o pastor, o pai, o avô, o amigo, mas o céu ganhou um verdadeiro herói. Pastor João faleceu no dia 26 de março de 2011, após um período enfermo.


          Nascido em Divino de Itanhomi (MG), aos 11 dias de junho de 1933, João é filho do casal José Ferreira dos Santos e Sebastiana Maria da Conceição. Casado com a irmã Servalina Moreira da Silva, é o pai de Osley, Oleir, Sirdiley, Obedes, Heldes, Elmo e Sirley.
            Quando contava apenas dois anos de idade, seus pais se converteram ao Evangelho e o pequeno João teve o privilegio de crescer dentro de um lar cristão, recebendo desde a mais tenra idade, os ensinamentos da Palavra de Deus. Em 1942, mudou-se com a família para Cuieté Velho.
          No dia 21 de setembro de 1947, foi batizado nas águas pelo pastor Ormídio Siqueira das Neves. Em 1950, morando novamente em sua terra natal, foi batizado com o Espírito Santo e nessa mesma época foi curado de uma terrível enfermidade.
            Em 1952, transferiu residência para a cidade de Manhuaçu, e em 1953, mudou-se para Matipó, onde passou a cooperar na obra de Deus, sob a liderança do pastor Francisco Pessoa.
           No ano de 1954, retornou a terra natal e pouco depois se mudou para Alvarenga, então município de Conselheiro Pena, passando a cooperar na igreja local, dirigida pelo pastor José Lauro de Oliveira. Nesta localidade, conheceu a jovem Servalina, com quem se casou em 18 de agosto de 1958.
          Por algum tempo dirigiu a congregação de Alvarenga. Em 1961, mudou-se com a esposa e os dois primeiros filhos para Ubaporanga, município de Caratinga, onde exercia a profissão de sapateiro e cooperava na AD pastoreada pelo evangelista Jaconias Vaz de Oliveira.
            Em 1963, veio para Ipatinga, onde continuou exercendo a profissão de sapateiro. Como comerciante no ramos dos calçados, tornou-se muito próspero com a ajuda da esposa.
            Chegando a Ipatinga, assistiu ao primeiro culto na casa da irmã Dolores Francisca, e continuou cooperando na igreja local. Posteriormente, no ano de 1970, foi separado para servir como presbítero e em 20 de setembro de 1984, foi consagrado ao ministério de evangelista.                                                                               
  Desde que chegou a Ipatinga, cooperou na obra do Senhor, tendo dirigido diversas congregações na cidade tais como: Iguaçu, Veneza (Ponte e Caxias do Sul), Caravelas (onde inaugurou um belo templo), novamente no Veneza 2, inaugurou outro templo e por sua iniciativa abriu uma congregação na Avenida Macapá no Veneza, que está em pleno desenvolvimento sob a sua direção.
            Uma das característcas do Pr. João Ferreira era o seu amor pela obra de Deus. Não gostava de ver a igreja parada, por isso sempre promovia em sua igreja diversos eventos especiais, desfiles evangelísticos encabeçados por bandas de músicas e intercâmbio com outras congregações. Toda igreja que ele pastoreava, logo era criado um coral, pois amava a música sacra. A música “Adorarás” cantada pelo coral de sua igreja era uma de suas prediletas.

            Ao culto fúnebre, que foi realizado na congregação da Avenida Macapá, compareceram inúmeros irmãos, obreiros, amigos e algumas autoridades civis e militares. O corpo do irmão João foi conduzido ao cemitério por um caminhão do Corpo de Bombeiros, seguido por uma grande banda de música (formada por bandas das diversas congregações da AD em Ipatinga) e inúmeros carros e motos.  (Leia Filipenses 1).
           

quarta-feira, 23 de março de 2011

1º Congresso de Música e Louvor

            Foi muito bem sucedida a realização do 1º Congresso Nacional de Música e Adoração,entre os dias 25 de julho e 1º de agosto de 2010. Apesar de ser um evento já passado, quero comentá-lo aqui no blog, pois achei de suma importância essa iniciativa da CPAD. O Congresso, foi um dos eventos promovidos, em parceria com a Convenção Geral (CGADB) dentro das comemorações do centenário das Assembléias de Deus no Brasil.
            O templo central da AD em Belo Horizonte, igreja liderada pelo pastor Moisés Silvestre Leal foi o local escolhido para a realização desse evento, o qual contou com a participação de 270 inscritos procedentes de diversas regiões do Brasil.
            Aulas e palestras sobre regência, arranjos e orquestração foram ministrados ao longo da semana durante a programação da manhã, tarde e noite, sob a coordenação do pastor Nilton Didini, maestro da AD na Lapa, São Paulo (SP). Segundo ele, “o Congresso não visa a ensinar música simplesmente, mas, sim, estabelecer um despertamento que traga maiores resultados para o louvor e adoração ao Senhor”.
            No sábado, dia 31 de julho, foi realizado um recital na nave do templo central, em que os alunos puderam demonstrar o resultado daquilo que treinaram durante a semana. Atuaram como professores e palestrantes os seguintes maestros: Gilberto Massambani  (SP), Jessé Sadoc (RJ), Alexandre Brazolim de Magalhães (Curitiba), Elias Moreira da Silva (SP), Elizete Gomes (cantora lírica de Belo Horizonte) e Wainer Fernandes (SP). Na ocasião, os formandos receberam um certificado de conclusão oferecido pela CPAD.
(Crédito: Jacó R. Santiago)
Grande Coral e Orquestra se apresentando no final do Congresso 
sob a regência do maestro Roberto Minczuk 


            O 1º Congresso Nacional de Música e louvor teve o encerramento no Minascentro, com um belo concerto sob a regência do maestro da Orquestra Sinfônica Brasileira, Roberto Minczuk que também é evangélico. Antes do concerto final, houve a participação de um coral feminino regido pela maestrina Elizete Gomes, um coral infantil sob a regência do maestro Elias Moreira da Silva e algumas músicas orquestradas sob a direção do maestro Gilberto Massambani. Após o concerto houve a participação de uma Big Band sob a regência do maestro Jessé Sadoc. O culto teve a participação dos pastores Anselmo Silvestre (Presidente de Honra da AD em Belo Horizonte e líder da Convenção Mineira) e Moisés Silvestre Leal que foi o pregador da noite festiva.

Coral e Orquestra no Minascentro sob a regência do maestro Roberto Minczuk

            Convidado, fiz um esforço para participar de todo o Congresso, mas não foi possível. Porém, com o incentivo e apoio do meu pastor regional em Ipatinga, Pr. Ismael Gonçalves da Silva, marquei presença no Minascentro para o encerramento. O Pr. Antônio Rosa da Silva, nosso presidente por algumas vezes havia me falado sobre o congresso, desejando que nossa região fosse ali representada.
            Achei muito positiva a iniciativa da CPAD em promover esse congresso musical, pois é a primeira vez que a Assembléia de Deus realiza um evento tal qual. Os congressos, simpósios e seminários promovidos até o momento sempre foram voltados para as áreas teológicas e escola dominical. Portanto creio que já era tempo de se fazer algo pela nossa música. Espero que outros eventos com o tema louvor e adoração possam ser realizados em nível nacional, para honra e glória do Senhor Deus.   
Maestro Gilberto Massambani e eu

Os maestros Nilton Didini e Gilberto Massambani

Maestro Alexandre Brazolim de Magalhães

terça-feira, 22 de março de 2011

ELE VEM!


            Hoje acordei com uma música em mente. É um hino que está sendo muito cantado por grupos musicais, corais e cantores diversos. Trata-se do hino ”Dias de Elias”, uma composição do cantor e líder de louvor Robin Mark (da Irlanda do Norte). A música tornou-se conhecida no mundo inteiro e foi interpretada principalmente pelo Brooklyn Tabernacle Choir.

Dias de Elias

Ele vem, brilhando como o sol

Voando sobre as nuvens
A trombeta eu posso ouvir
E um grande coral
Cantando uma canção
Dizendo que já vem
A salvação


Estes são os dias de Elias, pregando a palavra de Deus.

E estes são os dias de Moisés, justiça reinando outra vez.
E estes são os dias de hoje, o mundo vive em escravidão
Mas nós somos os pregadores, anunciando a volta do rei


Ele vem, brilhando como o sol

Voando sobre as nuvens
A trombeta eu posso ouvir
E um grande coral
Cantando uma canção
Dizendo que já vem
A salvação


Estes são os dias de Ezequiel, os ossos voltaram a viver.

E estes são os dias de David, erguendo um templo de louvor.
E estes são os dias da ceifa, os campos já brancos estão .
E nós somos os trabalhadores realizando a colheita final.


Não há Deus como Jeová.

            Estamos vivendo os últimos dias como igreja aqui na terra. Tudo indica que nosso tempo de peregrinação está chegando ao fim. Terremotos, guerras e tudo aquilo que a Bíblia nos mostra como sinal dos tempos, tem se evidenciado. A igreja passa por momentos difíceis. Frieza espiritual, secularismo, falta de amor e união, divisão da liderança, tudo isso nos faz pensar que “O Rei está voltando”. O pior é que muita gente está “dormindo o sono da indolência”, não estando nem aí para o que está acontecendo. Há 30 anos, pessoas eram excluídas da igreja (poderíamos dizer que quase sem misericórdia) por motivos banais, como mulheres que cortavam a ponta dos cabelos, televisão e freqüência as praias. Ainda hoje, muita gente se preocupa com o lado exterior, tal como: uso de jóias, maquiagem, calça comprida para mulheres, uso de barba e bermuda para os homens. O lado externo estando bom, o interior... só Deus sabe! Quantas igrejas existem que se dizem conservadoras (na realidade são radicais), em que as pessoas se preocupam em mostrar que estão bem vestidas e apresentadas segundo o conceito da Assembléia de Deus, porém várias delas estão em adultério, outras não tem caráter cristão, compram e não pagam e assim por diante.
            Hoje, o que vemos são grandes líderes lavando a roupa suja diante das câmaras, para o mundo inteiro ver e depois ficar nos criticando. Porque a preocupação atual é com o “Poder”. Todo mundo quer ser Presidente.
            No livro de Apocalipse 3.17 na carta à Igreja de Laodicéia vemos: “... pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma”. Temos muitas igrejas assim hoje. São ricas, tendo muitas propriedades, templos suntuosos, com líderes reconhecidos pela sociedade. Muitos deles são advogados, juízes e com fácil acesso aos governantes. Até aí tudo bem, mas quando se tornam arrogantes, achando que não dependem mais de Deus, é perigoso.
            Como nos dias de Elias, devemos ter como única preocupação a pregação da Palavra de Deus, não temendo Jezabel nem Acabe. Devemos pregar mais e mais enfatizando a vinda de Cristo e mostrar aos que dormem, que nem tudo está perdido, ainda há tempo para arrependimento. Esse tempo, porém, está findando e, portanto não devemos continuar pensando que o tsunami do Japão é apenas mais um terremoto.     
            

segunda-feira, 21 de março de 2011

Nova Edição da "Idéia"


         Corria o ano de 2007... Um belo dia recebi em nossa casa a visita do nosso pastor presidente Antônio Rosa da Silva. Entre uma conversa e outra, e antes que lhe oferecesse um lanche, lancei-lhe a proposta de atualizarmos o livro Assembléias de Deus no Vale do Aço, pois passados 10 anos do lançamento da primeira edição, muita coisa havia mudado. A proposta era adicionar mais dados, fotos e dar uma nova roupagem na capa.
            O pastor após me ouvir disse que levaria a proposta para a diretoria decidir. Aprovada a idéia, partimos para a longa tarefa - busca de informações, digitação e escolha de novas fotos.
            Pedi a minha filha Débora Gonçalves Santiago, que havia terminado o curso de letras na UNILESTE, para revisar o texto e ela gentilmente me atendeu. Na primeira edição essa tarefa foi confiada ao Dr. Pedro Braz da Silva (assessor jurídico da igreja), nosso amigo e pessoa ligada a trajetória, bom conhecedor histórico da igreja no Vale do Aço, tendo sido por vários anos o primeiro secretário. Também muito colaborou na revisão da primeira edição, a professora Hélia Pereira de Castro Silva, membro da igreja em Ipatinga.
            O livro ficou prontinho. Com 272 páginas e com fotos de boa qualidade, pudemos então, atualizar até o ano de 2008 a trajetória da Assembléia de Deus numa região que compreende 13 municípios do Estado de Minas Gerais. Tive a idéia de colocar como pano de fundo na capa o mapa da região e sobre o mapa, as fotos dos pastores pioneiros. Deus abençoou-nos de forma que ao ser lançada esta segunda edição histórica no dia 23 de outubro de 2008, por ocasião das comemorações de 60 anos da AD em Coronel Fabriciano, senti-me realizado por ter cumprido mais essa missão.


            A festa do Jubileu de Diamante foi realizada no templo central da AD em Coronel Fabriciano, porque lá é a Igreja-Mãe das Assembléias de Deus do Vale do Aço e é a Matriz de nosso campo eclesiástico, sendo que de fato a administração geral encontra-se instalada em Ipatinga. Entre os que participaram da festa, estiveram conosco nesses dias, ministrando a Palavra de Deus os pastores: José Wellington Bezerra da Costa (SP) e Presidente da CGADB; Messias dos Santos (SC); Carvalho Júnior (Uberlândia); Anselmo Silvestre (Belo Horizonte) e Presidente da COMADEMG; Adão Alves de Araújo (Campo de Timóteo) e Presidente da COMADVARDO; Samuel Câmara (Belém - PA) e Josué Brandão (BA). Os cantores Nani Azevedo e Marco Aurélio (RJ), cantores regionais, o Grande Coral do Círculo de Oração, Bandas de Música, Conjunto Musical formado por acordeons, violões, pandeiros e outros instrumentos além de vozes, Grande Conjunto de Adolescentes, atuaram de forma brilhante. Um batismo com mais de 500 novos convertidos fechou com chave de ouro esse evento. Abaixo segue fotos do evento!
Meu filho Josias com o cantor Nani Azevedo

Pastor José Wellington Bezerra da Costa e eu 

Conferencista Pastor Messias dos Santos 

Solando com a orquestra de acordeons


Tocando para o grande coral do Círculo de Oração

  

Pastor Carvalho Júnior um dos preletores

Eu e minha digníssima esposa Dalva

Pastor Anselmo Silvestre

Momentos antes do grande batismo em águas

Pastores Adão Alves Araújo e Antônio Rosa da Silva 

Vista da nave e dos futuros membros