No ano de 1932, aconteceu um fato marcante na história da Assembleia de Deus em Belo Horizonte (MG). Foi a criação de um conjunto musical, composto de vozes e instrumentos, com o objetivo de louvar ao Senhor e enriquecer os cultos. Na época, a igreja era pastoreada pelo missionário Sueco Nils Kastberg e o templo se localizava na Rua Uberlândia,620 (antigo 128), no Bairro Carlos Prates.
Este conjunto tinha como regente, o irmão Olímpio, e como seu auxiliar, um irmão conhecido como Manoelzinho. Jesus abençoou de forma que o conjunto se desenvolvia dia após dia.
No ano de 1936, o conjunto que já se apresentava em quatro vozes, tomou a forma de coral. A partir do irmão Olímpio, seguiu-se uma secessão de regentes: Pedro Miranda, Geraldo Cordeiro, isso na década de 1940. Os anos passaram e novos regentes foram chamados por Deus, para exercerem a liderança do Coral. São eles: Frank Svenson (1934-2018), filho do missionário Algot Svenson, que foi o pastor de 1933 a 1958; Antônio Sebastião, Elias Evangelista e Sebastião Ramos. Depois da morte do pai, Frank Svenson, passou a dedicar-se à arquitetura e à política e posteriormente muda-se para o exterior.
Com a saída de Frank, a regência do coral passa pela liderança dos irmãos Ben-Hur e Elias de Oliveira, os quais permaneceram pouco tempo.
No ano de 1960, assumiu a liderança o saudoso maestro João Martins Sobrinho, permanecendo como titular por 30 anos. Ele teve a cooperação dos maestros Nelson Zózimo de Almeida e José Simões da Rocha Filho. Em 1990, a regência do Aleluias Coral, passou a ser exercida pelo maestro Antônio Vicente Soares, o qual Deus tem abençoado ricamente.
Com o propósito de formar uma orquestra, o maestro Toninho Soares, convocou uma reunião entre os músicos da igreja, no dia 6 de janeiro de 1992. Sendo criada nesse mesmo dia, a orquestra teve como fundadores o maestros Antônio Vicente Soares e o trompetista Joanir Martins de Oliveira. O primeiro ensaio ocorreu no dia 10 daquele mês.
A orquestra fez a sua pré-estreia em 31 de maio, tendo sua formação apenas com instrumentos de sopro, por ocasião do aniversário do então pastor presidente, Anselmo Silvestre, de saudosa memória.
A já denominada "Orquestra Vida", fez a sua apresentação oficial, acrescida dos instrumentos de corda de arco, em 25 de outubro do mesmo ano, no templo central da AD de Belo Horizonte, com a participação do Aleluias Coral. Ela dá o suporte aos hinos do coral, que por algumas vezes, se apresenta apenas com o acompanhamento de órgão.
O coral se apresenta nos cultos dominicais e eventos especiais com um rico repertório, tendo nessa trajetória gravado um disco LP (por volta de 1971) e posteriormente o CD "Mais grato a TI". O grupo também já realizou viagens por diversas cidades mineiras, como também fora do estado de Minas Gerais, levando a música contagiante e que tão bem faz à nossa alma. E em todos esses anos, a igreja em Belo Horizonte, tem sido abençoada com os cânticos do coral e da orquestra, principalmente nas apresentações das cantatas de Páscoa e de Natal.
Aleluias Coral - São 88 anos completados neste ano de 2020, edificantes, trazendo solidificação nos elos de comunhão fraternal, deixando no ar um fragrante aroma impregnado com o cheiro de Cristo, o incenso do louvor. Podemos considerar que o "Aleluias Coral" é sem dúvida, os "Levitas da Igreja em Belo Horizonte.
O coral com 65 componentes e a Orquestra Vida, com 50 músicos, ambos sob a direção do maestro Pb. Antônio Vicente Soares, que tem como regentes assistentes, seu filho Jônatas Ferreira Soares (também organista) e o diácono Weberson Almeida. Toninho Soares, é Capitão da Polícia Militar de Minas Gerais, regente titular da Orquestra Sinfônica da PMMG.
Fonte: Histórico do Coral, escrito pelo maestro Antônio Vicente Soares, em 27 de setembro de 1991.
ANEXOS: