E as histórias continuam...
A cada semana, conhecemos um pouco da trajetória de um grupo coral, e hoje mais um coral evangélico se destaca: o CORAL INNAY MARTINS, o qual há exatos 60 anos, desenvolve importante trabalho nos cultos e eventos especiais da Segunda Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte (MG), liderada pelo Rev. Jorge Eduardo Diniz.
No início do ano de 1957, a Segunda Igreja Presbiteriana passava por momentos de grande entusiasmo e clamava a falta de um coral que abrilhantasse os cultos. Foi então que o diácono Sr. Jairo Silva (irmão de Bebel Silva, uma das atuais pianista/organista do coral) reuniu alguns membros e começaram a cantar, mas logo, em função de suas atividades profissionais foi transferido e o grupo paralisou os ensaios.
Foi então que, Innay Martins, uma dinâmica jovem de 22 anos aceitou o desafio de criar em definitivo um coral sob sua regência. Ela era cantora lírica do “Coral Evangélico de Belo Horizonte”, fazia apresentações na extinta TV Itacolomi e participava de programas de rádio – ao vivo, que a Segunda Igreja fazia.
Aproveitando essa familiaridade com o canto convocou a igreja e conseguiu reunir alguns membros e realizou a primeira apresentação no dia 06 de maio de 1957, com apenas um ensaio na véspera, com duração de mais de 3 horas. Apesar do cansaço e da grande expectativa a apresentação inaugural aconteceu e a primeira música cantada foi: “Sossegai” (Hinário Evangélico – nº 342). Sempre com muito esforço e dedicação o grupo ensaiava duas vezes por semana, estudavam e liam as partituras que eram “desenhadas a mão” pela própria regente Innay.
O culto de inauguração das batas serviu para arrecadar ofertas para o término da construção do templo. Sem contar uma apresentação de “edição especial” feita no Instituto de Educação com vendas de ingresso, quando foram cantadas músicas folclóricas brasileiras e uma coletânea de músicas infantis.
Na época de Natal, o coral fazia apresentações em praças públicas, hospitais, penitenciárias de mulheres, sempre levando emoção com a divulgação da Palavra de Deus. Acreditem… cantaram até no Palácio do Governo.
Durante quase 4 anos o coral cantou com a “roupa de domingo”, sem batas e sem uniformes e para confeccionar as primeiras batas houve uma campanha especial de donativos para a compra dos tecidos (“alpaca” azul e branca). As mulheres do coral e as das SAF (Sociedade Auxiliadora Feminina) ajudaram a bordar uma “sarça ardente” – um dos símbolos do presbiterianismo. Irenny Martins, irmã da Innay, virou várias noites neste trabalho.
A saudosa e destemida Innay Martins atuou como regente até meados de 1962 quando se afastou por problemas de saúde. Ela veio a falecer em 04 de março de 1964.
O nome “Innay Martins” para o coral foi uma homenagem póstuma feita pela igreja à pessoa que se dedicou com muito carinho a um grande desafio.
O atual regente do coral, Robson Lopes, possui Licenciatura em Educação Artística – Hab. Música pela Universidade do Estado de Minas Gerais/ UEMG (1997), Bacharelado em Música – Composição Musical pela Universidade Federal de Minas Gerais / UFMG (2002), Bacharelado em Canto pela Universidade do Estado de Minas Gerais (2010) e Mestrado em Música (2010) pela Universidade Federal de Minas Gerais / UFMG. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Canto, regência coral, composição e arranjo e prática instrumental. Integrante do Coral Lírico de Minas Gerais.
Fonte: Site da Segunda Igreja Presbiteriana de Belo Horizontehttp://segundaigreja.org.br/?page_id=9302
A cada semana, conhecemos um pouco da trajetória de um grupo coral, e hoje mais um coral evangélico se destaca: o CORAL INNAY MARTINS, o qual há exatos 60 anos, desenvolve importante trabalho nos cultos e eventos especiais da Segunda Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte (MG), liderada pelo Rev. Jorge Eduardo Diniz.
No início do ano de 1957, a Segunda Igreja Presbiteriana passava por momentos de grande entusiasmo e clamava a falta de um coral que abrilhantasse os cultos. Foi então que o diácono Sr. Jairo Silva (irmão de Bebel Silva, uma das atuais pianista/organista do coral) reuniu alguns membros e começaram a cantar, mas logo, em função de suas atividades profissionais foi transferido e o grupo paralisou os ensaios.
Foi então que, Innay Martins, uma dinâmica jovem de 22 anos aceitou o desafio de criar em definitivo um coral sob sua regência. Ela era cantora lírica do “Coral Evangélico de Belo Horizonte”, fazia apresentações na extinta TV Itacolomi e participava de programas de rádio – ao vivo, que a Segunda Igreja fazia.
Aproveitando essa familiaridade com o canto convocou a igreja e conseguiu reunir alguns membros e realizou a primeira apresentação no dia 06 de maio de 1957, com apenas um ensaio na véspera, com duração de mais de 3 horas. Apesar do cansaço e da grande expectativa a apresentação inaugural aconteceu e a primeira música cantada foi: “Sossegai” (Hinário Evangélico – nº 342). Sempre com muito esforço e dedicação o grupo ensaiava duas vezes por semana, estudavam e liam as partituras que eram “desenhadas a mão” pela própria regente Innay.
O culto de inauguração das batas serviu para arrecadar ofertas para o término da construção do templo. Sem contar uma apresentação de “edição especial” feita no Instituto de Educação com vendas de ingresso, quando foram cantadas músicas folclóricas brasileiras e uma coletânea de músicas infantis.
Na época de Natal, o coral fazia apresentações em praças públicas, hospitais, penitenciárias de mulheres, sempre levando emoção com a divulgação da Palavra de Deus. Acreditem… cantaram até no Palácio do Governo.
Durante quase 4 anos o coral cantou com a “roupa de domingo”, sem batas e sem uniformes e para confeccionar as primeiras batas houve uma campanha especial de donativos para a compra dos tecidos (“alpaca” azul e branca). As mulheres do coral e as das SAF (Sociedade Auxiliadora Feminina) ajudaram a bordar uma “sarça ardente” – um dos símbolos do presbiterianismo. Irenny Martins, irmã da Innay, virou várias noites neste trabalho.
A saudosa e destemida Innay Martins atuou como regente até meados de 1962 quando se afastou por problemas de saúde. Ela veio a falecer em 04 de março de 1964.
O nome “Innay Martins” para o coral foi uma homenagem póstuma feita pela igreja à pessoa que se dedicou com muito carinho a um grande desafio.
O atual regente do coral, Robson Lopes, possui Licenciatura em Educação Artística – Hab. Música pela Universidade do Estado de Minas Gerais/ UEMG (1997), Bacharelado em Música – Composição Musical pela Universidade Federal de Minas Gerais / UFMG (2002), Bacharelado em Canto pela Universidade do Estado de Minas Gerais (2010) e Mestrado em Música (2010) pela Universidade Federal de Minas Gerais / UFMG. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Canto, regência coral, composição e arranjo e prática instrumental. Integrante do Coral Lírico de Minas Gerais.
Fonte: Site da Segunda Igreja Presbiteriana de Belo Horizontehttp://segundaigreja.org.br/?page_id=9302
ANEXOS:
Templo da 2ª Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte (MG)
Coral Innay Martins, se apresentando no templo da 2ª Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte
Coral cantando a música de abertura da Cantata "DEUS O MUNDO AMOU" de Camp Kirkland e Tom Fettke.
Lindo❤️
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