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terça-feira, 17 de dezembro de 2024

CORAL BOAS NOVAS, 67 ANOS DE CAMINHADA EM UNIÃO DOS PALMARES

Uma das tradições das Assembleias de Deus é a existência dos corais, grupo de cantores vocacionados que voluntariamente louva ao Senhor em quatro vozes, trazendo um diferencial na música cristã. De alguns anos para cá, além das bandas musicais, orquestras e corais juvenis, surgiram também novos grupos musicais, tais como: corais do Círculo de Oração Feminino e Masculino, de adolescentes, novos convertidos, novos casais e assim por diante. E todos querem ter sua participação nos cultos de domingo à noite. Além desses grupos existem as famosas “Equipes de Louvor” que cantam seus hinos e corinhos junto à congregação. Na maioria das igrejas, as equipes ou grupos de louvor têm prioridades acima dos demais grupos, algumas vezes podendo levar até 40 minutos da programação dos cultos, com suas apresentações. Enquanto isso, a música coral e os hinos da Harpa Cristã, têm sido relevados a planos inferiores.

Graças a Deus, que muitas igrejas do nordeste brasileiro ainda mantém os seus corais, mesmo com as imensas dificuldades. Neste contexto vamos conhecer o Coral Boas Novas, da Assembleia de Deus em União dos Palmares (AL), igreja esta que tem como líder regional o Pastor José Laelson da Silva.


No ano de 1956, segundo informações de antigos membros da igreja, um dos irmãos estava em oração no antigo templo localizado na Rua Edgar Sarmento (também conhecida como Rua Nova), quando Deus mostrou-lhe um coral cantando. Inspirado pela visão, procurou o pastor da época, João Buarque e contou-lhe o sucedido. O pastor crendo na revelação divina, convidou um maestro da cidade vizinha de Murici, de nome Oscar Cavalcante, para formação do grupo musical.

Depois de arregimentar os componentes e diversos ensaios, o coral teve a sua estreia no dia 15 de novembro de 1957, sob a orientação do pastor João Buarque.

Um dos destaques para o desenvolvimento do coral, foi o presbítero Francisco Cícero da Silva, que foi um grande cooperador na obra de Deus ao lado dos pastores que estiveram na liderança da igreja em União dos Palmares. A família do saudoso “Irmão Chiquinho”, também foi de suma importância na continuidade do grupo. Sua esposa Carmelita (conhecida como Carminha), as duas filhas Jacir e Mirian, o genro José Ferreira. Temos ainda em atividade o irmão Josué Francisco, que canta no tenor e cooperou na edição deste texto histórico. Outros nomes que atuaram no coral e vários deles já descansam com Cristo, aguardando o dia que irão cantar no coral celestial para toda a eternidade: Ailton Marques, Benedito Bastos, Benedito José, Francisco Barros, Grinaura, José Carlos, José Lopes, Josimar, Juvenal Gustavo, Loetina, Lourdes, Miguel Barros (foi o tesoureiro do coral por vários anos e autor do hino oficial do mesmo). Socorro, Vandira, Zulmira, Lourdes, Socorro. Dos remanescentes que ainda estão no coral: Ednaldo Oliveira (atual coordenador do Coral Boas Novas) e Cícera Bibiano, responsável pelas festividades do coral, ela é que prepara os “comes e bebes”. A irmã Verônica atuou vários anos como secretária, mas afastou-se para cuidar de sua saúde. Isaías Cassimiro, tenor, foi diretor do coral e hoje reside na capital alagoana, Maceió. João Santos, baixo, foi um dos diretores do coral, mas atualmente atua numa das congregações da cidade e serve ao Senhor como diácono.

Desde 1988, está na regência do Coral Boas Novas, o maestro João Gomes. Em julho de 1985, ele se converteu à Cristo, e no dia 15 de novembro do mesmo ano, foi batizado nas águas. Neste dia foi comemorado mais um aniversário do coral. A igreja na época, tinha como líder o pastor José Pereira Lima, filho do Pastor Manoel Pereira Lima, antigo presidente das Assembleias de Deus no Estado de Alagoas.

Em 1987, ainda na gestão do Pr. José Pereira, o coral contava com 30 anos de atividades e, continuava sob a regência do maestro fundador Oscar Cavalcante. Como regente auxiliar, um militar reformado de nome Ailton Marques, cujo nome consta na lista dos coristas pioneiros. Por essa época, João Gomes foi convidado pelo regente Ailton Marques para fazer parte do coral, cantando no tenor. Gomes, começou a aprender os hinos “de ouvido” pois não lia partituras. O pastor Pereira vendo o seu esforço, o colocou como um auxiliar na regência. Num dos cultos, o maestro faltou, e o pastor surpreendeu João Gomes, pedindo-lhe que regesse o coral naquele dia. Mesmo nervoso e sem experiência, ele levantou o coral, o qual cantou dois hinos “O Exilado” (36 HC) e “A Nova Luz” (Coros Sacros). Então o pastor da igreja, resolveu investir no novo regente, pagando as aulas de música para ele, em princípio com um professor de música José Benedito, militar da reserva. Depois ele estudou em Maceió. Tudo o que João Gomes aprendia na música, ele passava para seu irmão Manoel Gomes. Este, absorveu bem as aulas com o mano, tanto que tornou-se um dos regentes do coral.

Posteriormente, um dos regentes Ailton Marques, foi chamado para trabalhar no Ministério e foi para outra cidade. O coral ficou sob a direção do maestro Oscar Cavalcante, João Gomes e seu mano Manoel Gomes. Mas, no ano de 1988, a igreja se despediu do pastor José Pereira que foi transferido para outro lugar e recebeu como novo líder o pastor Severino Luiz. Ao assumir a direção da igreja, o Pr. Severino Luiz, o mesmo resolveu fazer uma mudança na liderança do coral. Oscar, que acumulava 30 anos como regente titular, retornou à sua cidade de origem Murici. Pastor Severino agradeceu o maestro Oscar pela sua dedicação desde que fundou o Coral Boas Novas. Em substituição como regentes, continuaram os irmãos João e Manoel Gomes.

Todos os pastores que estiveram na liderança da AD de União dos Palmares, deram seu apoio ao coral. Vale a pena recordar os nomes de alguns deles: João Buarque, José Pereira Lima, Severino Luiz, Jaime José dos Santos, Sidrônio Castanha, Adelmo do Espírito Santo e desde 2018, o pastor José Laelson da Silva. Por motivos administrativos, Pr. José Laelson suspendeu temporariamente as atividades do Coral Boas Novas. Nossa esperança é de que o mais breve possível, o coral que já conta 67 anos de fundação, possa alegrar novamente os cultos da igreja alagoana.

ANEXOS:





          Hino Oficial do Coral composto pelo maestro Miguel Barros





                               Maestro João Gomes

                Templo-Sede da AD em União dos Palmares (AL)

                                O novo templo-sede sendo reconstruído

             Nave do Templo-Sede da AD em União dos Palmares (AL)

            Coral Boas Novas cantando o hino "FALAR COM DEUS"

sábado, 15 de junho de 2024

CORAL CELESTE, 83 ANOS DE LOUVOR EM MACEIÓ

O Coral Celeste, é um dos mais queridos e importantes grupos musicais do Templo Central da Assembleia de Deus em Maceió, completou 83 anos de existência. Ele é o mais antigo coral assembleiano do Estado de Alagoas. Atualmente conta com 84 componentes e como regente titular está o maestro Mateus Brandão, que é auxiliado pelos irmãos Mayre Nicácio e Josué Francisco. O culto comemorativo foi realizado no dia 21 de Janeiro de 2024, com a participação especial do coral convidado, Coral Jardim das Nogueiras, da AD em João Pessoa (PB). O Rev. José Orisvaldo Nunes de Lima, presidente da AD no Estado de Alagoas, foi o ministrante do evento musical.

O Coral Celeste tem rendido a Deus inspirados louvores com o objetivo de tocar corações e alcançar vidas para Cristo. Ao longo dos anos, o grupo traz em sua história testemunhos de transformações, conversões e milagres. A Assembleia de Deus no Estado de Alagoas ao longo de sua história, foi presidida pelos seguintes pastores: Miss. Otto Nelson, Antônio Rego Barros, Juvenal Pedro da Silva, Manoel Pereira Lima, José Antônio dos Santos e atualmente pelo Pastor José Orisvaldo Nunes de Lima.



Em meados do ano de 1940, quando pastoreava a igreja o saudoso Pastor Antônio Rego Barros, havia apenas uma orquestra composta por um grupo de irmãos que tocavam instrumentos de cordas e outros irmãos e irmãs que cantavam em uníssono, o regente do grupo era o irmão Antônio Cuiabano que também era exímio violinista de orquestra.

O pastor da igreja, em oração com o irmão Cuiabano, organizou a formação de um coral na igreja que cantasse em vozes de harmonia. Seria o primeiro coral da Assembleia de Deus no Estado de Alagoas, vários irmãos que participavam da orquestra passaram a compor o novo órgão recém-criado. A escolha do repertório inicial começou com os hinos da Harpa Cristã e do Cantor Cristão, na sequência vieram os hinos do "Coros Sacros", "Antemas Celestes" e outros hinos avulsos, bem como outras músicas que foram ensaiadas até dezembro de 1940.

No dia 15 de janeiro de 1941 o coral cantou pela primeira vez em um culto público, os seguintes hinos "Precisamos de Jesus" (Nº 303 da Harpa Cristã) e "Justo és Senhor" (N º 2 do Cantor Cristão) sob a regência do primeiro maestro, irmão Antônio Cuiabano. O mesmo não permaneceu por muito tempo à frente do coral porque precisou de se mudar para outros estado por motivo de trabalho, sendo substituído em 1943 pela irmã Teresa da Silva Barros (Irmã Tete) esposa do saudoso pastor Antônio Rego Barros. Por motivos de saúde a irmã Tete foi impossibilitada de prosseguir na regência do coral, sendo substituída pela sua filha Carmina do Rego Barros que ficou na direção do grupo até o ano de 1945, quando foi acometida de uma enfermidade que levou a morte. Com a vacância da regência, o pastor da igreja convidou o irmão Virgílio José dos Santos para assumir a direção do trabalho pois ele tinha experiência na área musical ensaiando o quarteto que cantava nos cultos públicos, mas no ano de 1948 o irmão Virgílio mudou-se para São Paulo onde fixou residência e posteriormente foi consagrado ao ministério pastoral e atuando como professor de teologia.

Com a saída do irmão Virgílio, o pastor Antônio Rego Barros convidou a irmã Iza Nery que atuava como Coralista bem atuante para assumir a regência do coral, a irmã Iza assumiu o coral no dia 19 de outubro de 1948 e permaneceu a frente do coral até 27 de agosto de 1987 totalizando 38 anos e 10 meses, nesse período o coral prosperou muito, chegando a gravar um disco LP em São Paulo nos anos de 1982 com o título: “Lembrando os crentes primitivos”. 
 (https://www.youtube.com/watch?v=iQevY7Gd2Go)

A passagem da irmã Iza Nery marcou a história do Coral Celeste deixando marcas até os dias de hoje, uma dessas marcas foi o ato de criar a nomenclatura do coral que desde sua formação era popularmente conhecido como Coral do Farol, sendo assim foi então mudado seguindo a sugestão da irmã e componente Maria do Carmo que fazia parte do contralto e sendo uma das componentes pioneiras do coral, a partir de então no ano de 1964 foi chamado Coral Celeste e permanece até os dias de hoje, em alguns períodos a irmã Iza foi substituída eventualmente em curtos períodos de tempos pelos seguintes irmãos: Olivia, Celestino, Josias Batista, Moisés Nicácio, Arthur Martins e Antônio Leite.

A saudosa maestrina Iza Neri, além de dirigir o coral por quase 40 anos, também foi talentosa serva de Deus, servindo em outras áreas. Foi comentarista da revista Lição Bíblica da Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD), professora de Língua Portuguesa, foi a primeira diretora do Colégio Pastor Antônio Rego Barros e ainda foi colunista da Revista Mulher, enquanto esteve congregando na Assembleia de Deus do Belenzinho (São Paulo). Quando seu estado de saúde já não estava bem, ela sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e não conseguiu se recuperar. No dia 21 de Janeiro de 2014, a irmã Iza Neri
faleceu deixando muitas saudades na igreja alagoana.

No ano de 1987 a irmã Iza precisando ausentar-se do coral, foi substituída pelo maestro Joasi da Silva, que por motivo de muitas ocupações permaneceu por um período de apenas três meses à frente do grupo. Em seguida, foi indicado para reger o coral, o maestro Jurandir Nicácio no dia 2 de dezembro de 1987, o qual permaneceu até março de 1992.

Com a saída do irmão Jurandir Nicácio, assumiu a direção do coral, a irmã Ester Bastiam que também ficou apenas por alguns meses. Precisando se ausentar do coral, Ester foi substituída pelo maestro Azarias Cordeiro e sua esposa Maria das Vitórias no segundo semestre do ano de 1992.

A irmã Vitória permaneceu na regência do coral durante 28 anos, até o dia 26 de julho de 2020 quando foi chamada ao lar celestial deixando um enorme legado, a irmã Maria das Vitórias marcou a História do coral com seus ensinamentos e sua belíssima voz, onde se destacava com canto lírico.

O maestro Azarias permaneceu a frente do coral durante 30 anos, até o dia 02 de novembro de 2022 quando foi chamado ao descanso eterno deixando seu exemplo de zelo e amor pela obra de Deus. Com a partida do irmão Azarias para a eternidade assume a regência do coral no dia 16 de novembro 2022 o jovem maestro Matheus Brandão.

Com a ajuda de dois regentes auxiliares, Mayre Nicácio e irmão Josué Francisco, o coral se apresenta nos cultos dominicais e principais eventos festivos da igreja. E para valorizar ainda mais o serviço dos irmãos, o ministério resolveu adquirir um piano de cauda. Os componentes e regência são muito agradecidos ao pastor presidente José Orisvaldo Nunes de Lima por todo carinho e dedicação que tem ao Coral Celeste. Gratidão também ao pastor Hermann Trindade, co-pastor da igreja sede, o qual está sempre com presteza a ouvir e atender a todos os componentes, demonstrando carinho, afeto, amor e paciência.

Toda honra e glória seja a Deus pois durante toda esta trajetória tem sido notável o cuidado e zelo do Senhor para com este tão abençoado grupo. Onde existe louvor e adoração é certo de se obter o agir de Deus, e com isso é notório os inúmeros testemunhos de curas, batismos com espírito santo, libertação, salvação de vidas. É bom enfatizar que o coral foi um grande celeiro de componentes que foram chamados ao ministério pastoral e hoje, continuam dando frutos por onde passam.

Fontes de pesquisas:
adalagoas.com.br

ANEXOS:


 


           Templo Central da Assembleia de Deus em Maceió - Alagoas

           Capa do disco gravado pelo Coral Celeste, no ano de 1982






Coral Celeste, cantando o hino "CORO ANGELICAL" (115 do "Coros Sacros")

sábado, 3 de fevereiro de 2024

"DESEJAMOS IR LÁ"

Em uma das noites de profunda insônia, estive pensando, sobre hinos que cantamos com o tema "a volta de Cristo" e o nosso maior desejo é de morar no céu. Iniciei um passeio imaginário, lembrando de quantas vezes louvamos ao Senhor, sonhando com o “Céu Morada de Deus” onde as ruas são de ouro e os muros de cristal e sua beleza não tem princípio e nem fim. Então, se anseias morar na “Pátria Celeste”, cante comigo alguns trechos conhecidos da Harpa Cristã.

“Oh! Que saudosa lembrança, tenho...." da "Terra que eu tanto amo”. "Sim, eu porfiarei por essa terra de além pois lá está meu bom Senhor, ao qual eu desejo ver” (02). E “...Sempre avante quero eu andar, Té no céu chegar” (14).


“Nas horas que passo pensando em Jesus, Ele (Jesus) me convida que eu suba prá Si”. Nesses momentos preciosos, “Minh’alma ansiosa já quer percorrer a Senda gloriosa que eu hei de ver.” (17).  

“Quão glorioso, cristão, é pensares na cidade que não tem igual". Pensa como será glorioso ver-se a triunfal multidão. Pensa como será glorioso, ver o rio da vida e luz. Pensa na celestial melodia" (Que grande coral e orquestra, hem?) "Sê constante, não voltes atrás". Agora, “Se é glorioso pensar nas grandezas, imagine desfrutar todas aquelas riquezas, que esperam os salvos, ali”. (26)

Em alguns momentos da vida sinto-me um pouco desanimado:Da linda pátria estou bem longe; cansado estou”. Mas aí vem a lembrança: “Jesus me deu a Sua promessa: me vem buscar. Sua vinda aguardo eu cantando”. “Passarinhos, belas flores... querem me encantar” e desviar o meu foco. “Mas contemplo o meu lar”. (36).

 “Que se diz dos teus encantos, ó cidade do bom Deus”. (40) “Que puras delícias se encontram em ti”. Oh! Doce, doce lar!”. (43)

“Quando lá do céu descendo, para os Seus, Jesus voltar” e “Quando enfim chegar o dia, pela graça de Jesus, eu lá estarei!”. (48)

“Até que volte o Salvador, devemos render a Deus adoração. As duras provações e as fortes perseguições, são só até Jesus voltar!” (53)

“Acordai! Despertai Sim, cantai!” – O Senhor não tardará. Marchemos para aquele bom país”. (63) “Ó Deus apressa o dia glorioso, em que os remidos todos se unirão”. (65)Que seja sempre a nossa oração.  

Mas quando acontecerá este evento glorioso? “Talvez Cristo venha ao romper da aurora. Talvez voltará quando o dia feneça”. “Irmãos esperai que Jesus apareça! Cristo, que há de vir, virá! Ele não tardará, sim, Jesus vem; Aleluia!” (74).

“Há paz e alegria no reino dos céus. Os salvos lá entoam louvores a Deus” (90)

Preste atenção: “Quando a luta desta vida trabalhosa se findar, o adeus a este mundo vamos dar”. Para o céu então iremos, com Jesus nos encontrar” “Pois o Rei no trono está”. Onde: “Na Jerusalém de Deus”. (94) e “Quando esta vida de lutas cessar, vou para o céu meu descanso gozar”. Pais e amigos, irmãos, hão de estar. Sempre alegres louvando ao Senhor.” Por esta razão vivo feliz cantando: “Oh! Que prazer! Glória a Jesus”. (357)  

“No céu não entra pecado, fadiga, tristeza, nem dor”. Irei eu prá linda cidade, Jesus me dará um lugar, com os crentes de todas as idades....” (422)

Agora algumas perguntas básicas para quem quer ser arrebatado e ir para o céu morar com Jesus.

Estarás tu vigiando, quando Jesus vier? Ansioso, esperando...”. “Ouvirás tu o bem-vindo, quando Jesus vier? Darás o brado sorrindo? Estarás tu jubiloso, quando Jesus vier? Triste ou esperançoso? É preocupante, mas “Se esperas preparar-te, quando Jesus vier? Qual será a tua parte? Pode ser que tenhas uma grande decepção. (98)

“Face a face, espero vê-lo; No além do céu de luz. Eis, em breve vem o dia, que Sua glória a de mostrar”. (118)

“Um dia, Cristo voltará; ...do modo que subiu virá” Mui breve sim, Jesus virá” e que todos nós possamos dizer: “Ora,vem Senhor Jesus”. (123) Quem dera hoje vir!” (125).

Qual o nosso destino? “A CIDADE CELESTE” (142) ou “JERUSALÉM DIVINA” (207).

É importante lembrarmos queLá nas bodas do Cordeiro, sentaremos prazenteiros. Sim à mesa sentaremos e com Cristo cearemos”. (206)

“Desejamos ir lá... que alegria será, quando nós nos encontrarmos lá” (214) “Ver-nos-emos, na terra divinal, junto ao rio sem igual”. (215)

“Lá em Sião nós vamos encontrar com nosso Redentor. Oh! Que gozo preparado está, para os servos do Senhor Jesus”. (237)

“Cristo pode hoje vir, irei amigos ver”. “Oh dia alegre, da vinda de Jesus” (240)

NOSSA ESPERANÇA? “Jesus, sim, vem do céu, em glória Ele vem”. “Nossa esperança é Sua vinda. O Rei dos reis, vem nos buscar”. Passaram-se mais de dois mil anos que essa promessa nos foi feita, porém, “Nós aguardamos Jesus, ainda”. (300)

Tem base de quantas pessoas reinarão com Cristo por toda a eternidade?

“Os milhões purificados pelo sangue de Jesus, subirão pra contemplar o amado Seu”. “Lá da Índia vem um povo que Jesus purificou, e da África, as tribos chegarão” e “Quando os milhões da China, todos que Jesus ganhou, juntos dos que foram salvos no Brasil, lá no céu unidos, glória derem todos a Jesus. Triunfantes estarão no Seu redil”. (488). Para se ter uma ideia melhor da capacidade de quantos habitarão na “Canaã Celeste”, (alguns pensam que serão apenas 144 mil), mas veja bem, são: “Tantos como areia da praia! Tantos como areia do mar”. (509).

E para finalizar, fiquemos alertas para os sinais que nos mostram que “O Rei está voltando! o Rei está voltando! Aleluia, Ele vem nos buscar! (547)

                                          


sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

Hino 244 da Harpa Cristã - "LOUVAI A JESUS"

O conhecido hino "LOUVAI A JESUS", que é o nº 244 da Harpa Cristã, é um dos favoritos e mais cantados nas milhares de Assembleias de Deus espalhdas pelo Brasil. Normalmente é um hino cantado com o acompanhamento de bandas musicais e orquestras nas igrejas maiores e nas menores, com instrumentos de base, tais como: piano, teclados e instrumentos de cordas como guitarra, violão etc.

O importante que é um hino alegre, vibrante e não usado apenas nas Assembleias de Deus, como também em outras denominações pentecostais e igrejas tradicionais. Consta no hinário Batista "Cantor Cristão" (278) com o título "CANTAI". Sua versão em português para o hinário assembleiano, foi feita pelo pastor Paulo Leivas Macalão (1903-1982), antigo líder pentecostal brasileiro e fundador das Assembleias de Deus do Ministério de Madureira (Rio de Janeiro).

Qual a origem deste hino? Podemos afirmar que é muito conhecido nas igrejas evangélicas de outros países, principalmente na Suécia, de onde vieram os missionários pioneiros do Movimento Pentecostal, Gunnar Vingren, Daniel Berg, Samuel Nyströn, Nels Julius Nelson e outros. Esses missionários suecos contribuíram com a nossa hinódia assembleiana, quando traduziram diversos hinos para o português.

O hino com a letra original "BE GLAD IN THE LORD AND REJOICE ABLL YE" (ALEGREM-SE NO SENHOR E REGOZIJEM-SE TODOS VÓS), foi escrito pela compositora norte-americana Mary Elizabeth Servoss (nascida em  Schenectady (Nova Yiork), aos 22 de agosto de 1849 e falecida em Edeson (Illinois) no ano de 1906. Servoss era o nome de solteira de Mary. Por 18 anos ela viveu com a sua avó que era deficiente física e depois cuidou de sua mãe, depois de seu pai até o falecimento dele. Diz-se que Fanny Crosby foi a inspiração de Mary para escrever hinos. A melodia feita em 1881, tem a autoria de James McGranahan (1840-1907), cantor, evangelista e compositor norte americano. Seu nome consta em vários hinários, incluindo o "The Swedish Psalm Book" - 1986 (Hinário Sueco de 1986), "Psalms and Songs" -  1987 (Salmos e Canções - 1987), "The Salvation Army's Songbook" - 1990 (O Cancioneiero do Exército da Salvação - 1990). Na Suécia, este hino tem o título "Gå, Sion, din konung att möta" e teve a sua versão feita em 1893, por Erik Nyströn.

O sueco Johan Erik Nyström, nasceu aos dia 8 de setembro de 1842 na localidade onde era estabelecida a antiga paróquia do regimento de artilharia de Svea, em Estocolmo e faleceu no dia 3 de julho de 1907 em Argel, capital da Argélia. Ele foi um missionário, escritor, tradutor, político e lexicógrafo. Atuou como missionário da União Missionária Sueca de 1887 a 1904. Traduziu o Novo Testamento para o idioma Árabe. Ele usou os pseudônimos Clericus Eremita e Johannes Baptista e publicou seus próprios hinários.

Nyström tornou-se doutor em filosofia em Uppsala em 1866, foi professor no Baptists "Betel Seminary" (Seminário Batista) em Estocolmo de 1867 a 1872 e trabalhou a serviço da Missão Sueca de Israel na Síria de 1878 a 1881 e como missionário da Associação Sueca de Missões em Argélia 1888-1904. Ele traduziu o Novo Testamento para um dialeto árabe falado em sua área de atuação e publicou, entre outras coisas, um dicionário bíblico (1868, 6ª edição 1926).

Nyström é lembrado por causa de suas traduções e seus próprios hinos tanto no hinário de 1937 quanto no "The Swedish Hymnbook" - 1986 (Hinário Sueco de 1986), bem como em vários hinários religiosos gratuidos de Sånger até Lammets lof - 1877 (Lammets Lof), Hinário Congregacional (1878), Hinário da União Missionária Sueca (1920) (SMF 1920), Hinos e Canções e o cancioneiro do Exército de Salvação (1990).

Abaixo o vídeo de um coral e orquestra cantando "LOUVAI A JESUS" numa igreja da Suécia.



quarta-feira, 26 de outubro de 2022

Parabéns pelos 60 anos da USIMINAS!

No dia 10 de fevereiro de 1976, dois meses antes de completar meus 17 anos de idade, ingressei na USIMINAS, sendo meu primeiro emprego com carteira assinada e saí aposentado, em 13 de junho de 2001. Foram 25 anos e quatro meses de muito labor, mas de uma excelente convivência com a empresa e muitas amizades adquiridas ao longo desse tempo.



A USIMINAS (Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A) é uma empresa do setor siderúrgico, líder na produção e comercialização de aços planos. Foi fundada em 25 de abril de 1956 em Coronel Fabriciano, em área que viria posteriormente a ser o município Ipatinga, no Vale do Aço, Minas Gerais. Sua constituição societária e legal foi elaborada nessa data por Gabriel Andrade Janot Pacheco e seu primeiro presidente foi o engenheiro Amaro Lanari Júnior.


Originalmente criada como uma empresa estatal com o apoio do capital e da tecnologia japonesa foi inaugurada em 26 de Outubro de 1962 no então distrito de Ipatinga, que na época pertencia ao município de Coronel Fabriciano. Com uma tocha trazida de Ouro Preto simbolizando os inconfidentes mineiros, o então Presidente da República, João Goulart acendeu o primeiro alto-forno da usina.


Em 1964, o então distrito de Ipatinga, localizado a 220 km de Belo Horizonte, se emancipa de Coronel Fabriciano e a Usiminas passa a estar neste novo município. A USIMINAS foi a maior responsável pelo desenvolvimento da cidade, que em 2020 possuía 265.409 habitantes.


O Sistema Usiminas destaca-se como o maior complexo siderúrgico de aços planos da América Latina e um dos 20 maiores do mundo. A Usiminas é a líder do Sistema, formado por empresas que atuam em siderurgia e em negócios onde o aço tem importância estratégica. Atualmente designa um pool de diversas empresas, estando empenhada com a transparência no relacionamento com o mercado de capitais. Parabéns! 
(Fonte: Wikipédia)


Site da Empresa:                                                        https://www.usiminas.com/blog/sustentabilidade/usiminas-de-portas-abertas-participe-da-visita-virtual-pela-usina-de-ipatinga/

ANEXOS:







Lançamento da Pedra Fundamental da USIMINAS, pelo então governador de Minas Gerais, Dr. Crispim Jaques Bias Fortes e o Presdiente Juscelino Kubitschek de Oliveira, em 16 de agosto de 1958.


Na inauguração da USIMINAS, a presença de autoridades, funcionários e da comunidade regional.

Na inauguração da USIMINAS, o então Presidente da República João Goulart com a tocha acesa que veio de Ouro Preto (Símbolo da Inconfidência Mineira).


Inauguração da USIMINAS, em 26 de Outubro de 1962




Ao centro o Presidente da Usiminas, Eng. Amara Lanari Júnior com os engenheiros e parceiros japoneses

Engenheiro Rinaldo Campos Soares (In-memoriam), um dos mais destacados presidentes da Usiminas ao longo de sua história.

Por ocasião de meus 10 anos de empresa, sendo cumprimentado pelo meu chefe na época, o Engenheiro José Flávio Mansur da Silva, em 1986.

Vista parcial da Usina Intendente Câmara, em destaque a Lagoa da Anta

sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

O fogo de Deus traz transformações em nossas vidas

Transformação - A pipoca muda com o fogo

Texto básico: Atos 2 : 3 e 4 - "E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.
E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem".

A transformação do milho duro em pipoca macia é símbolo da grande transformação pela qual devem passar os homens para que eles sejam o que realmente devem ser. O milho da pipoca não é o que deve ser. Ele dever ser aquilo que acontece depois do estouro.

O milho da pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impróprios para comer. Pelo poder do fogo podemos, repentinamente, nos transformar em outra coisa. Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo.

O milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca para sempre. Assim acontece com a gente.As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.

Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa. Só que elas não percebem. Acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos. Dor.

Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, ficar doente, perder o emprego, ficar pobre. Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão, sofrimentos cujas causas ignoramos. Há sempre o recurso do remédio. Apagar o fogo.

Sem fogo o sofrimento diminui. E com isso a possibilidade da grande transformação. Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em si mesmo.
Ela não pode imaginar destino diferente. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: PUM! - e ela aparece como uma outra coisa completamente diferente que ela mesma nunca havia sonhado.

Bom, mas ainda temos o milho de pipoca que se recusa estourar. São aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. A sua presunção e o medo são a dura casca de milho que não estoura. O destino delas é triste. Ficarão duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca e macia. Não vão dar alegria para ninguém. Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo da panela ficam os milhos duros que não servem para nada. Seu destino é o lixo

Autor: Pastor Amarildo Manoel

sábado, 20 de março de 2021

Pastor Salatiel Fidélis de Souza

Evangelista, pastor, dirigente de Assembleias de Deus nas regiões mineiras de Caratinga, Coronel Fabriciano e Governador Valadares, no Vale do Rio Doce. Antigo Presidente das Assembleias de Deus Ministério de Governador Valadares (MG).

Salatiel Fidélis de Souza, nasceu dia 19 de outubro de 1929, na localidade de Taquaraçu dos Fidélis, município de Iapu (MG). Seus pais, o casal José Fidelis de Souza e Maria José de Souza, eram evangélicos pertencente à Igreja Presbiteriana e o jovem Salatiel os acompanhava.


Antes de sua decisão de unir-se à Igreja Assembleia de Deus, o jovem enfrentou algumas dificuldades em sua família, crentes presbiterianos. Salatiel começou a frequentar a reunião dos pentecostais, mas sem tomar decisão. O pai, José Fidelis, vendo a sua transformação, converteu-se antes dele. O patriarca da família Fidélis, foi um dos primeiros crentes da Assembleia de Deus em Iapu.

Salatiel, tomou sua decisão ao lado de Cristo no dia 18 de julho de 1948. Logo após, dia 19 de agosto do mesmo ano, foi batizado com o Espírito Santo.

Sentindo que Deus tinha um plano em sua vida, Salatiel começou a cooperar na igreja, onde dirigia cultos e pregava a Palavra de Deus. No dia 19 de outubro de 1948 (dia em que completava 19 anos de idade), foi designado para assumir a direção da congregação de Taquaraçu, sendo solteiro e, ainda na condição de congregado. No dia 21 de novembro de 1948, foi batizado nas águas pelo pastor Geraldo Sales.

Em 17 de maio de 1950, casou-se com Edite Marques de Souza, tendo nascido dessa união os filhos: Ilsemis, Irnás, Irsimeí, Irmeir, Irsení e Irdeir (falecido).

O pastor José Gonçalves de Oliveira, que era o pastor do Campo de Caratinga, vendo que aquele jovem tinha uma chamada divina, o separou para o trabalho e o enviou inicialmente para a sede do Campo, em 05 de janeiro de 1951. Logo depois, em 30 de abril do mesmo ano, Salatiel foi consagrado ao ministério. A partir de então, o pastor Salatiel desenvolveu suas funções pastorais em várias cidades, entre as quais, Coroaci, Caratinga, Vargem Alegre, Bugre e Matipó.

Aos 28 de fevereiro de 1957, chegou a Coronel Fabriciano para somar forças com os poucos obreiros que atuavam na região do Vale do Aço. Trabalhou primeiramente sob a liderança do pastor Geraldo de Freitas e em seguida com o pastor José Alves Pimentel. Em 05 de fevereiro de 1958, assumiu a direção da igreja em Nova Era. Nessa época abriu trabalhos em diversos lugares e realizou o primeiro batismo em Santana de Ferros. Aos 07 de julho de 1960, foi transferido para a cidade de Joanésia, onde ficou por seis meses. Retornando ao campo de Caratinga, dirigiu as congregações de Piedade de Caratinga e Santa Margarida.

Em 14 de julho de 1972, transferiu residência com a família para a cidade de Governador Valadares. Trabalhando inicialmente como pastor auxiliar, pastor Salatiel exerceu por algum tempo o cargo de vice-presidente da igreja, ao lado do pastor Geraldo Sales.

O histórico de transferências do pastor Salatiel soma 19 mudanças, muitas das quais sob condições penosas do ponto de vista financeiro e estrutural, circunstâncias que nunca impediram o pastor de aceitar e cumprir as determinações ministeriais.

Em 1975, com o falecimento do pastor Sales, vítima de acidente automobilístico ocorrido na BR 116, próxima a cidade de Engenheiro Caldas, Salatiel assumiu, interinamente, o pastorado da AD de Governador Valadares, efetivando-se no cargo, em janeiro de 1976, quando foi eleito pastor-presidente daquele grande campo ministerial.

A Igreja Assembleia de Deus em Governador Valadares, fundada pelo pastor Ormídio Siqueira das Neves, considerado por muitos como o Apóstolo do Vale do Rio Doce, já de muito tempo é conhecida pelo seu dinamismo. Atualmente com centenas de congregações espalhadas por vários municípios mineiros, possuindo um atuante ministério composto de muitos pastores e mantendo missionários no exterior, a igreja prossegue em sua caminhada espiritual.

Confirmando sua vocação progressista a Assembleia de Deus em Governador Valadares, sabiamente presidida pelo pastor Salatiel Fidélis, em julho de 1998 inaugurou festivamente seu imponente templo-sede, construção de linhas arrojadas que o coloca como um dos templos mais belos do Estado de Minas.

Entre os feitos de sua gestão destaca-se, sem dúvida, o crescimento vertiginoso da igreja que, assumida com um total de vinte sete congregações e aproximadamente 1.400 membros e congregados, soma hoje quase 280 templos e aproximadamente 40.000 fiéis, liderados por diversos pastores que já ultrapassam 1000 obreiros. Sempre valorizou a cultura musical em que se destacaram coral, bandas de música, grupos e solistas diversos e grande orquestra sinfônica da Assembleia de Deus de Governador Valadares.

Dedicou muito ao ensino da palavra de Deus. Tinha a visão de incentivar e investir constantemente na Escola Bíblica Dominical e no núcleo local da EETAD - Escola de Educação Teológica das Assembleias de Deus, além dos tradicionais Estudos Bíblicos às terças-feiras no templo central.

Seu Ministério também foi marcado por uma participação efetiva da igreja nos diversos cenários ligados à ação social, onde se destaca o Núcleo de Desenvolvimento Social, e o programa Futuro Feliz, voltado para o abrigo e cuidado de crianças e adolescentes em situação de risco social, entidades que são referências regionais.

Priorizava ainda a obra missionária como função fundamental da Igreja, tendo enviado missionários para diversos países e também regiões do Brasil. Tornou-se cidadão honorário valadarense e na Câmara Municipal recebeu diversas homenagens. Foi também um dos fundadores do Hospital Bom Samaritano. Dedicou 69 anos ao Ministério da Igreja Evangélica Assembleia de Deus.

No ano de 2000, aprouve Deus recolher a sua esposa Edite Marques e em 2002 contraiu novo matrimônio com Cleide Rezende.

No mês de janeiro de 2016, tendo em vista a jubilação do então vice-presidente do Campo de Governador Valadares, foi realizada uma reunião ministerial com o objetivo de eleger o novo vice-presidente, indicado pelo pastor Salatiel. Numa situação inédita, a maioria dos obreiros não aceitou o pastor indicado por ele e elegeu outro pastor como seu vice-presidente, que não foi aceito pelo presidente. Criou-se então um impasse, provocando uma crise administrativa que se arrasta por anos e até o momento não se chegou a nenhum resultado.

Esperava-se que essa questão fosse resolvida da melhor forma possível, porque depois de longos anos de trabalho, pastor Salatiel Fidélis pudesse finalmente gozar de seu merecido descanso. Infelizmente, os problemas daquela igreja ainda não foram resolvidos.



No dia 29 de julho de 2020, após alguns dias de internação por causa do Covid 19, pastor Salatiel Fidélis faleceu, tendo completado 69 anos de profícuo ministério e próximo de completar 91 anos de idade. Assumiu interinamente a direção do Campo valadarense, o então vice-presidente, pastor João Campos Paul, esperando que com a ajuda de Deus, a Igreja possa realmente retornar à normalidade.

ANEXOS:

Grupo de obreiros reunidos em Coronel Fabriciano (1957)  

              Pastor Salatiel com uma de suas netinhas                   

Pastor Salatiel, sempre um dedicado obreiro

Pastor Salatiel pregando no antigo templo em Governador Valadares

                 Grupo de obreiros reunidos em frente ao antigo templo

               Pastor Salatiel, irmã Edite e outros obreiros no CAPED 
                               realizado na AD de Ipatinga (1983).

                  Templo Central da AD em Governador Valadares

Nave do Templo Central da AD em Governador Valadares

         Pastor Salatiel realizando um batismo no templo central (1998)

        Pastor Salatiel junto do pastor Anselmo Silvestre participando do             aniversário do Pastor Antônio Rosa da Silva, na AD de Ipatinga (MG). 


Pastor Salatiel e sua esposa, Cleide Fidélis

Sepultamento do pastor Salatiel Fidélis, em Governador Valadares