Por: Cleison Elias Pereira
Nota: Os conteúdos destes artigos não expressam, necessariamente, a opinião deste veículo.
O constante surgimento de modismos,
inovações e de aberrações doutrinárias é visível nos arraiais evangélicos de
nossa nação. Elencar todos eles aqui seria impossível tendo em vista a inúmera
quantidade de práticas reprováveis e contrarias às Escrituras Sagradas.
Contudo, há a necessidade de se comentar o aparecimento recente de uma nova
prática em especial, que por meio de pregadores tem sutilmente encontrado
espaço em vários púlpitos de nossas igrejas. Trata-se do uso indiscriminado e
equivocado de fundos musicais durante a pregação da Palavra de Deus.
Inicialmente, alguém poderá pensar
ser um exagero tratar sobre uma prática tão comum em diversos locais e eventos,
onde há muitos locutores que gostam de se comunicarem acompanhados pela
execução de uma agradável canção, cuja intensidade do som produzido seja baixa
– ao fundo, e que tem a finalidade apenas de enternecer os ouvintes. Acontece,
porém, que essa prática é totalmente nociva para aqueles que buscam oferecer a
Deus um culto racional (Rm 12.1) e espiritualmente equilibrado, principalmente
quando consideramos o fato de que tal modismo leva o crente a substituir a
racionalidade da adoração por uma mera explosão de sentimentos.
Entretanto, concordo que o simples
ato de colocar um fundo musical no momento em que se está pregando um sermão
não é pecado em si mesmo nem condenado diretamente pela Bíblia. Todavia, é
sabido por todos que a musica tem o poder de estimular a imaginação ou provocar
diversas reações no emocional das pessoas. Sabedores disso, pretensos
pregadores têm procurado combinar musica de fundo e pregação, para que durante
suas preleções possam sensibilizar ou comover seus ouvintes – um verdadeiro
apelo às emoções, facilitando com isso a inserção de mensagens de auto-ajuda,
triunfalistas e carregadas com ideologia/teologia da prosperidade.
Uma das principais desculpas usadas
por aqueles que praticam esse modismo é dizer que Deus derrama do seu poder
sempre quando pregam com uma linda melodia ao fundo. Mas, o que eles esquecem
de dizer ou não querem, é que isso que chamam de “poder” não tem nada a ver com
manifestações de curas, milagres, sinais ou prodígios ensinados na Bíblia. Na
verdade, o que dizem ser derramamento de poder não passa de emoção, gritos e
até mesmo histeria. E toda essa puerilidade em um culto torna-se mais evidente
quando impulsionado pela utilização da música como um som de fundo durante a
pregação. Sobre esta verdade, em um artigo intitulado A Influência da Música, o
musico e compositor pastor Ronaldo Bezerra disse: “A influência da música é tão
grande, que ela atua constantemente sobre nós – acelerando ou retardando,
regulando ou desregulando as batidas do coração, relaxando ou irritando os
nervos, influindo na pressão sangüínea e no ritmo da respiração. É comprovado o
seu efeito sobre as emoções e desejos do homem”.
Outrossim, aqueles que praticam este
ou qualquer outro tipo de modismo acabam revelando a sua verdadeira intenção
diante da igreja: o desejo de se autopromover e de obter rápidos resultados,
demonstrando assim despreparo e imaturidade espiritual para quererem ministrar
à igreja. Pois, é nessa busca desenfreada pelo ibope e pela fama, que muitos
desses pregadores têm confundido canções profanas com musica sacra, alguns até
sem conhecimento. Só para se ter uma idéia da gravidade, há um fato que já foi
denunciado por vários sites e portais da internet, a de que inúmeros pregadores
espalhados por este país têm utilizado como fundo musical uma conhecidíssima
canção chamada “Adagio In C Minor” escrita pelo musico e compositor Yanni
Chrysomallis, um adepto da Nova Era. Essa canção faz parte do CD "TRIBUTE" e
foi gravado por Yanni como um tributo às culturas da China e da Índia, que,
diga-se de passagem, está última é uma das nações mais idolatra, politeísta e
henoteísta que existe. Eu sei que muitos não lembrarão dessa canção pela
simples citação do nome, mas como alerta sugiro que pesquise sobre a mesma na
internet antes que seja tocada em sua congregação.
Diante de tudo isso, é certo afirmar
que obreiros fiéis não dependem de malabarismos humanos para pregar um sermão.
Como pregadores do Santo Evangelho, dependemos somente de Cristo, vivendo uma
vida piedosa e regada com muita oração e estudo das Sagradas Escrituras. O
verdadeiro pregador é moldado pela Palavra de Deus. Ninguém precisa invejar ou
copiar os atuais “pregadores e avivalistas” que se promovem à custa de um
“evangelho” sincrético, manifestado na utilização de modismos. Como obreiros e
pregadores do Santo Evangelho devemos ser nós mesmos, pois a eficácia na pregação
dependerá principalmente do nosso preparo, e nesse sentido a Bíblia orienta que
todos os obreiros cultivem uma vida de oração (1 Ts 5.17) e que tenham
conhecimento e preparo para manusear corretamente as Escrituras (2 Tm 2.15).
Spurgeon, um gigante da pregação do século XIX deixou também um precioso
conselho: “Para serem pregadores eficazes devem ser teólogos autênticos”.
Assim, o sucesso na pregação não depende da utilização de fundos musicais ou de
qualquer outro método semelhante, mas da habilidade do obreiro adquirida com
muito labor ao longo dos anos.
Infelizmente, algumas pessoas têm
tentado fundamentar a prática do fundo musical durante a pregação,
interpretando equivocadamente o texto de II Reis 3.15-19, onde narra o episodio
em que o profeta Eliseu recebeu uma palavra profética quando um músico tocava
sua harpa. Acontece que esse evento além de ser específico e o único dessa
natureza no ministério do profeta, nessa passagem não há nenhum incentivo para
a prática desse modismo tratado neste artigo. É importante entender também que,
apesar do Livro de Crônicas relatar que o rei Davi organizou um ministério de
músicos para que profetizassem com instrumentos musicais (Crônicas 25.1), esta
prática limitou-se apenas ao período monárquico de Israel, não sendo esta
prática ensinada como um principio espiritual em nenhuma outra passagem de
ambos os testamentos.
Não há dúvida que o Espírito de Deus
continua falando à igreja pela instrumentalidade de um arauto do Evangelho.
Todavia, Deus não comunga com pessoas determinadas a controlar o ambiente de um
culto por meio de técnicas de psicologia ou de persuasão. Por isso, não há nada
mais infeliz para um pregador do que utilizar modismos como um fundo musical
para tentar ampliar o resultado final do seu sermão. O apóstolo Paulo quando
desejava mais autoridade e convicção para suas ministrações, buscava em Deus
através da oração, como se vê nos verso seguinte: “Orando em todo o tempo com
toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e
súplica por todos os santos, e por mim; para que me seja dada, no abrir da
minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do
evangelho, Efésios 6.18,19”.
Portanto, os pregadores que estão
ligados a este tipo de modismo possuem uma vida espiritual superficial, pois
são indivíduos mais preocupados com a forma e o resultado final do que com o
conteúdo. E, uma igreja que está constantemente exposta a esses levianos acaba
cultivando uma vida espiritual rasa e sem profundidade bíblica.
Yanni, Músico, tecladista, compositor
de renome internacional e adepto da Nova Era, devoto de uma entidade espírita
guerreira, tem sua música executada por diversos pregadores que como fundo
musical nas pregações da palavra de Deus em várias igrejas.
* Gleison Elias é evangelista, em
São Paulo, da Assembleia de Deus.
Gostaria de alertar a todos sobre
músicas da Nova Era sendo usada como fundo musical nas pregações em nossas
igrejas.
Essa música é tocada peço músico
Yanni, especificamente no CD "TRIBUTE".
Mas de algum tempo para cá, diversos
pregadores começaram a usá-las como fundo musical em suas pregações, causando
assim um modismo desmedido em vários lugares. Em pesquisas feitas a respeito
das crenças de Yanni Chrysomallis, foi descoberto que ele e sua esposa Linda
Evans estão envolvidos na meditação oriental. Eles são seguidores do famoso
J.Z. Knight, quem canaliza um espírito que se identifica a si mesmo como um
guerreiro de 3500 anos de idade chamado Ramta, do continente perdido Atlantis. Está
claro que o “CD Tribute de Yanni” é um tributo a uma entidade espírita (um
demônio) e a música que os pregadores gostam de executar nas pregações como
fundo musical se chama “Adagio In C Minor”, a número 02 do CD.
O CD "TRIBUTE" é um tributo a uma entidade espírita (ou demônio)
A música é muito conhecida como o
tema dos Gideões Missionários da Última Hora. Essa música é da Nova Era que é
um movimento anticristão que aguarda o ‘Maytreia’ ou anticristo, assim com
todos os CDs de Yanni sendo assim portanto profanos.
O Evento Gideões Missionário é sem
dúvida um dos maiores e mais respeitados ajuntamento de homens e mulheres de
Deus aqui no Brasil, que por sua vez tem ganhado mais e mais a confiança e
credibilidade do povo, o evento é um grande canal de benção em nosso país. Porém
nossa maior preocupação é com essa música, que tem circulado por quase todas as
igrejas evangélicas, fora e dentro do Brasil. Não deixemos que isso
aconteça; afinal existem tantas canções evangélicas de altíssima qualidade e
requinte.
Mas quem é Yanni e que música é essa?
Yanni Chrysomallis e sua ex-noiva, Linda Evans, foram e parece estarem envolvidos ainda na meditação oriental. Linda Evans é uma seguidora da famosa J.Z. Knight, que canaliza um espírito que se identifica a si mesmo como um guerreiro de 3.500 anos de idade chamado Ramta, do continente perdido Atlantis. Veja o site da escola de meditação fundada por J.Z. Knight. (http://www.ramtha.com/)
Fonte: blogdosilas.com
Deus é fiel,como sou grato por encontrar essa matéria, sou músico e a tempos isso tem me incomodado, tenho recebido pedidos pra executar esse tipo de modismo, que Deus abençoe esse artigo e que chegue a muitas pessoas.
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