Missionário Sueco
Pioneiro da Assembléia de Deus em Recife
Missionário sueco, evangelista, pastor, antigo líder da Assembléia de Deus em Pernambuco e ex-presidente da Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil.
Considerado por muitos como O Apóstolo do Nordeste Brasileiro, o missionário Joel Carlson teve uma vida dedicada ao Senhor.
Missionário Joel Carlson, batizando no Rio Capibaribe, em Recife
Pioneiro da Assembléia de Deus em Recife
Considerado por muitos como O Apóstolo do Nordeste Brasileiro, o missionário Joel Carlson teve uma vida dedicada ao Senhor.
Joel Frans Adolf Carlson nasceu em Estocolmo, capital da Suécia, no dia 23 de junho de 1889, filho de John Albert Carlson e Emma Lovisa Carlson. Aceitou a Jesus em 10 de janeiro de 1914, com 25 anos incompletos, sendo batizado em águas na Igreja Filadélfia de Estocolmo, três meses depois, em 11 de março. No mês de outubro do ano seguinte, recebeu o batismo com o Espírito Santo.
Antes de se converter ao Senhor, Joel Carlson havia sido um atleta de grande destaque, um dos primeiros da Suécia, e venceu alguns astros mundiais nas corridas internacionais. Por essa razão foi escolhido para competir nos jogos olímpicos, mas convertido a Cristo, preferiu ingressar na carreira evangelística e demonstrou o mesmo ânimo de vencer todos os obstáculos, dando completa liberdade ao Espírito Santo para nele operar, nunca se cansando no sagrado dever de propagar a maravilhosa Palavra de Deus.
Provavelmente, nos anos de 1916 e 1917 estudou na Escola Bíblica mantida pela Igreja Filadélfia de Estocolmo e dirigida pelo pastor Lewi Petrus. No final de 1915, antes de ingressar nessa escola recebeu a chamada para o Brasil. Quando Joel recebeu a chamada missionária, ficou sem saber para onde devia seguir e então resolveu pedir a Deus que lhe revelasse o caminho. Certo dia, estando contemplando a beleza do céu azul, ouviu uma voz que lhe dizia: “eis para onde deves seguiu”, e em seguida foram aparecendo no céu, uma a uma, as seguintes letras: “B r a s i l”, ouvindo ainda, logo após, a soleníssima confirmação: “Vai!”
Cônscio da soberana vontade de Deus dirigiu-se a seu bondoso pai, comunicando-lhe a gloriosa visão. Seu pai, talvez por não querer sentir a dor da separação de seu filho, não quis de maneira alguma contribuir com os subsídios para aquela tão abençoada viagem, Deus, porém, tinha mandado que ele viesse ao Brasil. De sorte que, ao chegar ao conhecimento da igreja, os irmãos reuniram-se e tiraram uma oferta de amor, que rendeu-lhe o suficiente para o custeio da viagem.
O missionário Joel ficou bastante triste e chorou muito, quando soube que os missionários Samuel e Lina Nyströn haviam deixado a Suécia rumo ao Brasil, em agosto de 1916. Chorou por não ter podido acompanhá-los naquele ano. Ainda lamentou profundamente o fato de nem ao menos ter ido despedir-se dos mesmos, por ocasião, por ocasião do embarque.
Antes de se converter ao Senhor, Joel Carlson havia sido um atleta de grande destaque, um dos primeiros da Suécia, e venceu alguns astros mundiais nas corridas internacionais. Por essa razão foi escolhido para competir nos jogos olímpicos, mas convertido a Cristo, preferiu ingressar na carreira evangelística e demonstrou o mesmo ânimo de vencer todos os obstáculos, dando completa liberdade ao Espírito Santo para nele operar, nunca se cansando no sagrado dever de propagar a maravilhosa Palavra de Deus.
Provavelmente, nos anos de 1916 e 1917 estudou na Escola Bíblica mantida pela Igreja Filadélfia de Estocolmo e dirigida pelo pastor Lewi Petrus. No final de 1915, antes de ingressar nessa escola recebeu a chamada para o Brasil. Quando Joel recebeu a chamada missionária, ficou sem saber para onde devia seguir e então resolveu pedir a Deus que lhe revelasse o caminho. Certo dia, estando contemplando a beleza do céu azul, ouviu uma voz que lhe dizia: “eis para onde deves seguiu”, e em seguida foram aparecendo no céu, uma a uma, as seguintes letras: “B r a s i l”, ouvindo ainda, logo após, a soleníssima confirmação: “Vai!”
Cônscio da soberana vontade de Deus dirigiu-se a seu bondoso pai, comunicando-lhe a gloriosa visão. Seu pai, talvez por não querer sentir a dor da separação de seu filho, não quis de maneira alguma contribuir com os subsídios para aquela tão abençoada viagem, Deus, porém, tinha mandado que ele viesse ao Brasil. De sorte que, ao chegar ao conhecimento da igreja, os irmãos reuniram-se e tiraram uma oferta de amor, que rendeu-lhe o suficiente para o custeio da viagem.
O missionário Joel ficou bastante triste e chorou muito, quando soube que os missionários Samuel e Lina Nyströn haviam deixado a Suécia rumo ao Brasil, em agosto de 1916. Chorou por não ter podido acompanhá-los naquele ano. Ainda lamentou profundamente o fato de nem ao menos ter ido despedir-se dos mesmos, por ocasião, por ocasião do embarque.
Joel Carlson casou com a jovem Signe Charlotta Hedlund, irmã do missionário Samuel Hedlund, no dia 15 de outubro de 1917. Ela foi sua fiel companheira até o tempo em que o Senhor aprouve levá-la. Tiveram quatro filhos: Börje, Ruth, Ragnar e Elsa. No mesmo dia do casamento, em cerimônia oficiada na Igreja Filadélfia de Estocolmo pelo Pastor Lewi Pethrus, Joel e Signe foram comissionados para trabalhar como missionários no Brasil.
Já estava tudo pronto para a vinda do missionário ao Brasil: Joel fizera o curso bíblico, recebera a confirmação divina do local em que deveria estar, já havia se casado e arranjara o dinheiro para ajudar nas despesas da viagem. Depois de uma longa travessia do Oceano Atlântico aportaram na cidade de Belém do Pará, em 12 de janeiro de 1918, quatro anos após a conversão de Joel.
Na capital paraense, enquanto aprendiam a balbuciar as primeiras palavras da língua portuguesa, ambientavam-se com os costumes do lugar. Oito meses depois, no dia 14 de outubro, seguiram para o campo de ação, o Nordeste Brasileiro. Em Recife, substituiu o Pastor Adriano Nobre que havia sido enviado dois anos antes pela AD em Belém, para iniciar a igreja em Pernambuco.
O historiador assembleiano Emilio Conde também relatou em seu livro ‘História das Assembléias de Deus no Brasil’ que Joel Carlson recebeu ainda na Suécia algumas visões sobre o Estado de Pernambuco, e quando lá esteve reconheceu o local. Estando já em Belém do Pará, recebia cartas de Pernambuco que lhe confirmavam a chamada divina para trabalhar em Recife.
Joel Carlson trabalhou em Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte, fixando-se definitivamente no Estado de Pernambuco, cuja Assembléia de Deus pastoreou durante 24 anos, só deixando o cargo quando o Senhor o recolheu ao descanso eterno.
Ao chegar em Recife (PE), o casal Carlson teve dificuldades de encontrar a residência de João Ribeiro da Silva, pioneiro pentecostal naquela região, e que morava na Rua Ponte Velha, 24, no bairro dos Coelhos. Este irmão, no ano de 1916 ouvira Adriano Nobre falar acerca do batismo com o Espírito Santo, e creu na promessa pentecostal, passando a buscá-la. Depois, permitiu ao referido pastor Adriano dirigir os primeiros cultos em sua casa, nesse mesmo ano.
Os integrantes da nova igreja oraram muito ao Senhor, pedindo-lhe que enviasse alguém para dar continuidade à sua obra, tendo em vista que Adriano Nobre havia regressado ao Pará, e eles estavam sem dirigente. A resposta de Deus estava, pois, batendo na porta de João Ribeiro da Silva. Ao primeiro culto realizado por Joel Carlson nessa casa, no dia 24 de outubro de 1918, compareceram poucas pessoas. A igreja contava somente com 4 membros e alguns interessados.
Os primeiros tempos foram cheios de dificuldades e de lutas. Às vezes o desânimo impunha-se aos recém-chegados. O povo não demonstrava interesse pela Palavra de Deus. Um ou outro se convertia, porém isto não era suficiente para animar os missionários. Joel teve muito que lutar contra os exércitos do maligno, aos quais venceu pelo poder do sangue de Jesus. Foram lutas acérrimas, batalhas cruéis; seu esforço se redobrava para vencê-las. Sempre confiando naquele que tudo pode, derramava lágrimas amargas. Um dia, quando estava no ápice da refrega contra as hostes infernais, o Senhor levou o seu primogênito. Esse golpe dilacerou o seu coração, e ele chorou dolorosamente. Diante de tantas dificuldades e de tanta dureza nos corações, resolveu regressar à sua pátria, a Suécia.
Mas não era da vontade do Senhor que o seu servo voltasse à Suécia. Nessa época, Carlson visitou a Paraíba e o Rio Grande do Norte e verificou que nesses estados muitas pessoas aceitaram a Cristo como Salvador e parecia que o campo era mais fértil ao Evangelho. Ficou tão alegre com o que viu que desejou mudar-se para lá. Comunicando essa resolução a João Ribeiro, este respondeu: “Não faça isso, pois Jesus fará uma grande obra aqui em Recife, também”.
Tal afirmação reativou a sua confiança em Deus. A lembrança de que Ele não desampara nunca os que lhe são fiéis fortaleceu o seu coração. Era realmente duro como pedra aquele campo pernambucano; porém o Senhor honrou o seu servo e transformou-o numa belíssima campina, onde há um grandioso rebanho de ovelhas do sumo pastor.
Logo depois, as bênçãos divinas desceram do Céu e Jesus começou a salvar muitas pessoas. A primeira Santa Ceia foi no início do ano de 1919, com poucos crentes. Dez anos depois da chegada de Joel Carlson, em 15 de abril de 1928, foi inaugurado um amplo e espaçoso templo na Rua Castro Alves, 225 – bairro Encruzilhada, que passou a ser a sede da igreja em Recife.
Já estava tudo pronto para a vinda do missionário ao Brasil: Joel fizera o curso bíblico, recebera a confirmação divina do local em que deveria estar, já havia se casado e arranjara o dinheiro para ajudar nas despesas da viagem. Depois de uma longa travessia do Oceano Atlântico aportaram na cidade de Belém do Pará, em 12 de janeiro de 1918, quatro anos após a conversão de Joel.
Na capital paraense, enquanto aprendiam a balbuciar as primeiras palavras da língua portuguesa, ambientavam-se com os costumes do lugar. Oito meses depois, no dia 14 de outubro, seguiram para o campo de ação, o Nordeste Brasileiro. Em Recife, substituiu o Pastor Adriano Nobre que havia sido enviado dois anos antes pela AD em Belém, para iniciar a igreja em Pernambuco.
O historiador assembleiano Emilio Conde também relatou em seu livro ‘História das Assembléias de Deus no Brasil’ que Joel Carlson recebeu ainda na Suécia algumas visões sobre o Estado de Pernambuco, e quando lá esteve reconheceu o local. Estando já em Belém do Pará, recebia cartas de Pernambuco que lhe confirmavam a chamada divina para trabalhar em Recife.
Joel Carlson trabalhou em Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte, fixando-se definitivamente no Estado de Pernambuco, cuja Assembléia de Deus pastoreou durante 24 anos, só deixando o cargo quando o Senhor o recolheu ao descanso eterno.
Ao chegar em Recife (PE), o casal Carlson teve dificuldades de encontrar a residência de João Ribeiro da Silva, pioneiro pentecostal naquela região, e que morava na Rua Ponte Velha, 24, no bairro dos Coelhos. Este irmão, no ano de 1916 ouvira Adriano Nobre falar acerca do batismo com o Espírito Santo, e creu na promessa pentecostal, passando a buscá-la. Depois, permitiu ao referido pastor Adriano dirigir os primeiros cultos em sua casa, nesse mesmo ano.
Os integrantes da nova igreja oraram muito ao Senhor, pedindo-lhe que enviasse alguém para dar continuidade à sua obra, tendo em vista que Adriano Nobre havia regressado ao Pará, e eles estavam sem dirigente. A resposta de Deus estava, pois, batendo na porta de João Ribeiro da Silva. Ao primeiro culto realizado por Joel Carlson nessa casa, no dia 24 de outubro de 1918, compareceram poucas pessoas. A igreja contava somente com 4 membros e alguns interessados.
Os primeiros tempos foram cheios de dificuldades e de lutas. Às vezes o desânimo impunha-se aos recém-chegados. O povo não demonstrava interesse pela Palavra de Deus. Um ou outro se convertia, porém isto não era suficiente para animar os missionários. Joel teve muito que lutar contra os exércitos do maligno, aos quais venceu pelo poder do sangue de Jesus. Foram lutas acérrimas, batalhas cruéis; seu esforço se redobrava para vencê-las. Sempre confiando naquele que tudo pode, derramava lágrimas amargas. Um dia, quando estava no ápice da refrega contra as hostes infernais, o Senhor levou o seu primogênito. Esse golpe dilacerou o seu coração, e ele chorou dolorosamente. Diante de tantas dificuldades e de tanta dureza nos corações, resolveu regressar à sua pátria, a Suécia.
Mas não era da vontade do Senhor que o seu servo voltasse à Suécia. Nessa época, Carlson visitou a Paraíba e o Rio Grande do Norte e verificou que nesses estados muitas pessoas aceitaram a Cristo como Salvador e parecia que o campo era mais fértil ao Evangelho. Ficou tão alegre com o que viu que desejou mudar-se para lá. Comunicando essa resolução a João Ribeiro, este respondeu: “Não faça isso, pois Jesus fará uma grande obra aqui em Recife, também”.
Tal afirmação reativou a sua confiança em Deus. A lembrança de que Ele não desampara nunca os que lhe são fiéis fortaleceu o seu coração. Era realmente duro como pedra aquele campo pernambucano; porém o Senhor honrou o seu servo e transformou-o numa belíssima campina, onde há um grandioso rebanho de ovelhas do sumo pastor.
Logo depois, as bênçãos divinas desceram do Céu e Jesus começou a salvar muitas pessoas. A primeira Santa Ceia foi no início do ano de 1919, com poucos crentes. Dez anos depois da chegada de Joel Carlson, em 15 de abril de 1928, foi inaugurado um amplo e espaçoso templo na Rua Castro Alves, 225 – bairro Encruzilhada, que passou a ser a sede da igreja em Recife.
No ano de 1941 a Assembléia de Deus em todo o Estado de Pernambuco contava com 10 mil membros, sendo 3.500 somente na capital. Contava com dezenas de pastores, vários templos no interior e dois na capital, dezenas de congregações e pontos de pregação, distribuídos em toda Recife. Joel Carlson havia fundado também um orfanato, e com ele cooperaram as missionárias Elisabeth Johansson, Lílian Johansson, Ester Anderson, Augusta Anderson e Ingrida Franson. Quando o missionário faleceu, deixou cerca de duzentos órfãos, tanto em sua casa como no orfanato.
No dia 23 de agosto de 1942, o missionário Joel Carlson efetuou sozinho o batismo de 187 novos crentes. Foi uma festa maravilhosa, porém, um dos batizandos estava atacado de tifo e o missionário foi contagiado pelo mal e esse foi o meio pelo qual o Senhor Jesus resolveu recolher o Seu servo. No dia 7 de setembro, o saudoso missionário entrou no descanso eterno. Cerca de três mil pessoas acompanharam o corpo até o Cemitério de Santo Amaro. Foi o maior cortejo já realizado até então, em homenagem a um líder evangélico. Foi alegria e tristeza para a igreja que nesses dias contava com 3500 membros em comunhão, somente na capital. Dias antes de sua morte, um crente tivera um sonho no qual via o Céu em preparativos para receber um grande príncipe que chegaria da Terra. Esse príncipe era o missionário Joel Carlson, concluíram os crentes.
Ao falecer, o irmão Joel estava com 53 anos de idade e iria festejar as suas Bodas de Prata de casamento com a missionária Signe. Deixou órfãs as três filhas: Ruth, Ragmar e Elza, nascidas em nossa terra.
No ano de 1980, a missionária Signe Carlson passou a estar com o Senhor, indo encontrar-se com Joel, na pátria celestial. Antes, porém, ela teve o privilégio de presenciar grandes eventos da AD em Recife, tais como o Jubileu de Ouro da igreja realizado em 1968, e a inauguração do novo templo-sede em 1978, ocasiões em que pôde ver milhares de frutos do trabalho iniciado pelo casal.
Segundo artigo publicado no jornal Mensageiro da Paz nº 23, do ano de 1942, “a bondade e o ânimo de Joel Carlson foram prodigiosos; possuía qualidade persuasiva e onde estivesse presente era logo notado, sendo o centro de atração, tanto entre adultos como entre crianças. Sabia, como ninguém, conviver entre os homens e deles ser amado e respeitado, estando sempre a ajudar. Foi excelente companheiro de ministério, vivendo sempre alegre e conduzindo-se com uma nobre lealdade. Era notável diplomata, e com uma palavra desfazia qualquer animosidade. Para os nordestinos em geral e os pernambucanos em particular, Joel Carlson foi um apóstolo. O mensageiro bendito que veio de além mar, das plagas escandinavas da Suécia, terra dos vikings, uma raça temida por sua braveza e espírito de destruição, soube ser valente, abrindo caminhos de salvação, manejando a espada do Evangelho.
Joel Carlson será sempre lembrado por todos, como modelo de bondade e de nobreza de alma. Se lhe faltavam os arroubos da eloqüência ou a magia da pena, sobrava-lhe um coração repleto de bondade e de grandiosidade de sentimentos, que constituía o traço característico de sua personalidade.
No dia 23 de agosto de 1942, o missionário Joel Carlson efetuou sozinho o batismo de 187 novos crentes. Foi uma festa maravilhosa, porém, um dos batizandos estava atacado de tifo e o missionário foi contagiado pelo mal e esse foi o meio pelo qual o Senhor Jesus resolveu recolher o Seu servo. No dia 7 de setembro, o saudoso missionário entrou no descanso eterno. Cerca de três mil pessoas acompanharam o corpo até o Cemitério de Santo Amaro. Foi o maior cortejo já realizado até então, em homenagem a um líder evangélico. Foi alegria e tristeza para a igreja que nesses dias contava com 3500 membros em comunhão, somente na capital. Dias antes de sua morte, um crente tivera um sonho no qual via o Céu em preparativos para receber um grande príncipe que chegaria da Terra. Esse príncipe era o missionário Joel Carlson, concluíram os crentes.
Ao falecer, o irmão Joel estava com 53 anos de idade e iria festejar as suas Bodas de Prata de casamento com a missionária Signe. Deixou órfãs as três filhas: Ruth, Ragmar e Elza, nascidas em nossa terra.
No ano de 1980, a missionária Signe Carlson passou a estar com o Senhor, indo encontrar-se com Joel, na pátria celestial. Antes, porém, ela teve o privilégio de presenciar grandes eventos da AD em Recife, tais como o Jubileu de Ouro da igreja realizado em 1968, e a inauguração do novo templo-sede em 1978, ocasiões em que pôde ver milhares de frutos do trabalho iniciado pelo casal.
Segundo artigo publicado no jornal Mensageiro da Paz nº 23, do ano de 1942, “a bondade e o ânimo de Joel Carlson foram prodigiosos; possuía qualidade persuasiva e onde estivesse presente era logo notado, sendo o centro de atração, tanto entre adultos como entre crianças. Sabia, como ninguém, conviver entre os homens e deles ser amado e respeitado, estando sempre a ajudar. Foi excelente companheiro de ministério, vivendo sempre alegre e conduzindo-se com uma nobre lealdade. Era notável diplomata, e com uma palavra desfazia qualquer animosidade. Para os nordestinos em geral e os pernambucanos em particular, Joel Carlson foi um apóstolo. O mensageiro bendito que veio de além mar, das plagas escandinavas da Suécia, terra dos vikings, uma raça temida por sua braveza e espírito de destruição, soube ser valente, abrindo caminhos de salvação, manejando a espada do Evangelho.
Joel Carlson será sempre lembrado por todos, como modelo de bondade e de nobreza de alma. Se lhe faltavam os arroubos da eloqüência ou a magia da pena, sobrava-lhe um coração repleto de bondade e de grandiosidade de sentimentos, que constituía o traço característico de sua personalidade.
ANEXOS:
Missionária Signe Carlson, falecida em 1980
bendito é o NOME DO SENHOR por ter enviado estas almas preciosas ao brasil.
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ResponderExcluirglória aDeus,muito bomo testemunho do missionário!
ResponderExcluirParabéns pelo blog .Deus continue abençoando a sua vida em tudo! Forte abraço
ResponderExcluirLinda a historia desses amados missionarios,que até então não conhecia.Notavel a fidelidade da miss.Signe carlson
ResponderExcluirE impossível não se emocionar com uma história Tao extraordinária como está desse pastor Amado... sem palavras, só as lágrimas de alegria que pode descrever o que senti ao leestá belíssima história...👏👏👏
ResponderExcluirMeu coração muito se alegra a ler está história do missionária Joel sua esposa
ResponderExcluirOlá poderiam me informar se ele foi altor de hinos da harpa?
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