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sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Missionário JOHN PETER KOLENDA

Missionário das Assembleias de Deus norte-americanas, evangelista, pastor, ensinador e antigo líder da Assembleia de Deus em Santa Catarina.


Conhecido no Brasil como J. P. Kolenda, nasceu na cidade de Gelsenkirchen (Alemanha) em 20 de outubro de 1898. Filho do casal Ludwig e Emília Kolenda, ele era o caçula de seis irmãos: Marta Kolenda, Mamie Shcleuchter, Elizabeth Brenda, Louie e Ernie Kolenda.  

Quando tinha apenas quatro anos de idade, veio com os pais para o Brasil e fixaram residência em Barão do Triunfo e depois em Porto Alegre (RS). Seu pai era pastor luterano e serviu à comunidade luterana alemã no Rio Grande do Sul. Certa vez, o pequeno John esteve doente e prestes a morrer. O pai e a família, em vola de sua cama, oraram com fervor por ele. Então o menino contou-lhes que vira alguém no quarto. Na manhã seguinte, já estava em plena convalescença. Esse alguém foi Jesus.

A família Kolenda recém chegada ao Rio Grande do Sul em 1902, para trabalhar entre os luteranos no Brasil.

Quando John tinha 11 anos, mudou-se com a família para os Estados Unidos, onde seu pai foi pastorear uma igreja congregacional no Estado de Colorado. Sua irmã, Marta Kolenda, porém, ficou no Brasil, tendo se casado com Rodrigo Ribeiro Lemos, de cujo matrimônio nasceram nove filhos, entre os quais, João Kolenda Lemos, que se tornou pastor e pioneiro na educação teológica na Assembleia de Deus brasileira.

Depois de migrar para os Estados Unidos, o jovem Kolenda converteu-se a Cristo aos 16 anos. Dois anos depois, teve contato com o movimento pentecostal, que estava começando a progredir naquela região com as campanhas de Aimee Semple McPherson, e recebeu o batismo no Espírito Santo. Certo dia, o pai lhe disse que, já estando em idade avançada, gostaria de entregar a fazenda a ele. Embora parecesse um bom negócio, o jovem resolveu orar sobre o assunto, para saber a vontade de Deus. Voltou então para dizer ao pai que não podia aceitar a proposta. O velho Kolenda não insistiu, e o moço, em vez de seguir a carreira de fazendeiro, aceitou a chamada divina para o ministério da Palavra.

Então, matriculou-se num Instituto Bíblico em Pasadena (Califórnia), onde se formou em 1921. Terminado o curso teológico, Kolenda foi ordenado pastor em 11 de maio de 1922 pela Convenção das Assembleias de Deus da Califórnia. Em seguida, voltando ao Estado de Michigan, fundou igrejas em: Flint, Bay City, Saginaw e Lansing.


Ainda como estudante no instituto Bíblico, conheceu uma jovem sueca de nome Marguerite Westmark. Gostando dela, propôs-lhe casamento. Esta proposta virou problema porque, na ocasião, havia um concorrente muito rico. Ela teve que escolher entre o moço rico e o pobre John, que, na verdade era pobre mesmo. Kolenda teve que custear as despesas no instituto com os biscates que fazia (trabalho de operário). 

Quanto ao amor, John venceu o rival e Marguerite concluiu que fez a escolha certa. Os dois jovens se casaram em 9 de dezembro de 1922. Dessa união abençoada, nasceram duas filhas: Grace e Dorothy.

Eloquente pregador e de alta capacidade intelectual, exerceu decisiva influência nas Assembleias de Deus norte-americanas, como conferencista, nos Estados de Michigan, Ohio e Indiana. Igrejas por ele fundadas cresceram, figurando algumas entre as maiores nos Estados Unidos, na época.
  
Apesar da intensa atividade ministerial nos Estados Unidos, o missionário Kolenda nunca esqueceu a terra de sua infância. Dominava a língua portuguesa, que aprendera quando criança. Conservava vivo na alma o desejo de voltar ao Brasil para dedicar-se à obra de Deus, com o que concordava plenamente a esposa. 

Ao encontrar-se com Noel Perkins, então diretor do Departamento de Missões Estrangeiras das Assembleias de Deus norte-americanas, J. P. Kolenda foi consultado sobre se estaria disposto a ir para o Brasil, a fim de resolver a questão da continuidade da Missão da AG junto às Assembleias de Deus brasileiras. Kolenda reunia os melhores quesitos para cumprir a tarefa: já possuía bastante experiência ministerial e falava português. Este convite oficial confirmou um outro convite feito a ele anteriormente, nos Estados Unidos, pelo missionário Gustav Nordlund, para que viesse ajudá-lo no Estado do Rio Grande do Sul.

Assim, por determinação divina e em caráter definitivo, chegou ao Brasil, aportando com a família no Rio de Janeiro, em outubro de 1939, seguindo logo após para o Rio Grande do Sul. Pouco tempo depois, mudou-se para o Estado de Santa Catarina, onde deu ênfase à evangelização e ao ensino do Palavra, além de fundar muitas igrejas, com a cooperação de obreiros locais.

Em Florianópolis, pastoreou a igreja que só tinha dois anos de existência e ali permaneceu durante muitos anos. Seu mais importante investimento evangelístico, consistiu em construir igrejas onde houvesse pelo menos uma agência dos Correios dentro do Estado de Santa Catarina.


Embora a Assembleia de Deus naquele Estado já houvesse começado em 1931, na cidade de Itajaí, onde foi construído o primeiro templo da Assembleia de Deus em Santa Catarina, foi no período da gestão do pastor Kolenda que a igreja catarinense experimentou sua primeira explosão de crescimento.

Kolenda foi o primeiro líder oficial das Assembleias de Deus em Santa Catarina. O principal projeto foi a criação da Caixa de Evangelização, sistema de evangelismo que visava a implantação de uma AD em todas as cidades do Estado. O lema era:  "
Onde o correio chegasse deveria de ter pelo menos uma congregação da denominação", frisava. O projeto repercutiu com êxito e, com dez anos, o objetivo foi alcançado. Foi ele quem separou os dois primeiros pastores deste Estado, Manoel Germano de Miranda e António Lemos. 
No ano de 1943, Kolenda fundou a primeira convenção estadual do Brasil com o auxílio do missionário norte-americano Virgil Frank Smith e de outros pastores.

A igreja crescia grandemente na capital, e os trabalhos no interior se expandiam vertiginosamente. Devido ao crescimento da igreja florianopolitana, Kolenda alugou um salão no Bairro de Coqueiros, local onde posteriormente construiria o primeiro templo da cidade. Em seguida, abriu uma congregação no Bairro Saco dos Limões e no dia 19 de abril de 1952, inaugurou o Templo-Sede na Rua Felipe Camarão, 114. A etapa seguinte foi a abertura de um trabalho próximo ao Cais Frederico Rola, no centro da cidade, o qual foi transferido para a Rua Conselheiro Mafra, onde permaneceu até 19 de abril de 1952, ocasião em que o missionário inaugurou o templo-sede na Rua Felipe Camarão, 114.

Seus interesses estenderam-se à evangelização dos alemães radicados na região, principalmente em Blumenau. Dirigiu a construção de muitos templos que foram por ele inaugurados. Reservava uma boa parte de seu tempo para atender pedidos de estudos bíblicos nas igrejas, não só em Santa Catarina, mas também em outros Estados. Esteve em Lavras (MG), onde trabalhava o missionário N. Lawrence Olson durante os festejos de inauguração do templo da AD em Lavras (MG) em 1942. Os estudos que ministrava eram apresentados de maneira sistemática e sempre espiritualmente ricos. Destacou-se como um dos mais poderosos pregadores e mestres da Palavra entre as Assembleias de Deus brasileiras. Especialista em temas escatológicos, ele cria que o arrebatamento se daria em seu tempo e não passaria para a eternidade por meio da morte. Em 1981, foi publicado, em inglês, um livreto com três de suas mensagens escatológicas: "Discerning the signs of the times" (Discernindo os sinais dos tempos), "God's Calendar" (Calendário de Deus) e "Bone of his bone" (Osso de seu osso).

Era reconhecidamente um homem de visão. Visava sempre as coisas grandiosas, de altos valores espirituais, que redundassem em maiores bênçãos para um maior número de pessoas. Interessou-se sobremaneira pela área de literatura nas Assembleias de Deus, para atender às milhares de pessoas que se convertiam a Cristo, do Amazonas ao Rio Grande do Sul. Verificando que na época, só se editava o jornal Mensageiro da Paz e a revista da escola dominical pela Casa Publicadora, que funcionava numa única sala, situada no antigo templo da AD de São Cristóvão (Rio de Janeiro), teve a visão da CPAD equipada com modernas máquinas impressoras e em prédio próprio. Com a aprovação da Convenção Geral de 1946, lançou, nos Estados Unidos, uma campanha financeira em favor de máquinas impressoras para a CPAD, concomitantemente em outra feita no Brasil, obtendo pleno êxito.

As somas levantadas no Brasil e nos Estados Unidos, por iniciativa de J. P. Kolenda, elevaram-se a 100 mil dólares, com os quais foi adquirido um prédio próprio, na Rua São Luís Gonzaga - 1951, no bairro Benfica (Rio de Janeiro), e todo o equipamento gráfico necessário. Descobriu, nos Estados Unidos, um crente perito em gráfica, Andrew Hargrave, que veio para o Brasil em 1948 e prestou serviços à CPAD durante vários anos.

J. P. Kolenda também começou a implantar o ensino bíblico sistemático nas Assembleias de Deus. Ele dedicou-se a organizar estudos bíblicos em todo o Brasil, sempre em estreita cooperação com outros mestres da Palavra, como o missionário Samuel Nyström. Em 1944, em cooperação com o missionário N. Lawrence Olson, projetou a escola bíblica por correspondência, com sede em Lavras (MG), que tinha por alvo ministrar o ensino pentecostal para grande número de jovens obreiros vocacionados, que surgiam por toda a parte.

Esforçou-se para estabelecer o ensino teológico de maneira formal entre as Assembleias de Deus. Lançou as sementes para a organização dos institutos bíblicos que hoje existem no Rio de Janeiro, em Pindamonhangaba e em outras cidades.

O sonho que J. P. Kolenda tinha era o evangelismo, o estabelecimento de igrejas, a educação e a literatura. Suas idéias acerca da educação e das escolas eram prematuras para aqueles tempos. Tinha o zelo, a energia, o entusiasmo e a visão com o poder do Espírito Santo, mas não conseguiu concretizar a idéia da Escola Bíblica, por causa das circunstâncias daqueles tempos. O resultado dos seminários liberais nas denominações tradicionais levaram os líderes a ter um mau conceito da educação teológica (Brenda, pp. 7,8).

Quando já contava com 74 anos de idade, sentiu a necessidade de fazer algo em benefício dos obreiros no extremo Norte do país, fundando uma escola teológica por extensão, com o nome de Instituto Bíblico Bereano, que serviu a centenas de obreiros nos Estados do Pará, Maranhão e Piauí.
   
Em 1952, após 12 anos de liderança, pastor Kolenda entregou a direção do trabalho em Santa Catarina ao evangelista, e posteriormente pastor, Isaque Kolenda. Nos dois anos seguintes, o missionário trabalhou exclusivamente em benefício da CPAD. Ele tinha sido também membro do Conselho Administrativo da editora, eleito em 1951. 


Tendo realizado a obra pioneira no Brasil, tanto na evangelização do Estado de Santa Catarina, como no ensino teológico sistematizado e cooperado na aquisição do maquinário da CPAD, o missionário J. P. Kolenda recebeu novo desafio da parte de Deus, para fazer algo em prol da obra pentecostal na sua terra natal, a Alemanha, então devastada pela Segunda Guerra Mundial. Foi convidado pelo diretor de Missões das AD nos Estados Unidos, Noel Parkins, a dedicar-se à reunificação do trabalho pentecostal na Alemanha, tendo aceitado o convite e se mudado para lá em 1952. Nesse país, em uma convenção, encontrou um remanescente de apenas 26 pastores pentecostais. 


Realizou o projeto do Instituto Bíblico Bereano em Erzhausen, próximo a Frankfurt, e de uma Casa Publicadora bem equipada, e conseguiu a reunificação do trabalho pentecostal na Alemanha, em nível nacional. 

Depois de vários anos vivendo com sua esposa em Modesto, na Califórnia (EUA), estando jubilado de seu ministério missionário, John Peter Kolenda foi chamado ao descanso eterno, no dia 19 de junho de 1984, aos 85 anos de idade.

ANEXOS:

Grupo de pioneiros reunidos na AD em Florianópolis, em meados da década de 1940
Antigo templo central da AD em Florianópolis, inaugurado em 1952


Missionário J. P. Kolenda, a sua esposa Marguerite e as filhas Doroty e Grace.

Missionário John Peter Kolenda e família


Missionário J. P. Kolenda dedicou grande parte de seu ministério
ao ensino sistemático da Palavra de Deus

Missionário Kolenda, e Antônio Lemos, um dos
primeiros pastores da AD em Santa Catarina

Missionário J. P. Kolenda e esposa Marguerite

Livro biográfico editado pela CPAD

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

EVENTO MARCA O LANÇAMENTO OFICIAL DO LIVRO "ENTRE ROSAS E ESPINHOS"

Com a participação de diversos pastores, familiares e amigos, foi lançado a segunda edição do livro "Entre Rosas e Espinhos", obra que conta a história de vida do pastor Antônio Rosa da Silva, o qual durante 53 anos exerceu brilhante ministério na região do Vale do Aço. A primeira edição foi feita em 2002. 

O evento aconteceu no dia 29 de junho de 2016 no foyer do Teatro Usicultura, no Shopping do Vale do Aço, em Ipatinga (MG). 

Como fundo musical, um grupo sob a coordenação do maestro Melquisedequi Rodrigues de Araújo, alegrava o ambiente que foi marcado pela descontração dos presentes.


Iniciando a programação, o mestre de cerimônia, irmão Carlos Souto, chamou à frente, o escritor do livro, o homenageado pastor Antônio Rosa e o atual pastor presidente José Martins de Calais Júnior, para os respectivos pronunciamento. O presbítero Jacó Rodrigues Santiago (autor do livro) assim se pronunciou na ocasião: 


"Boa noite à todos! 

Quero cumprimentar o ilustre pastor Antônio Rosa, presidente de honra das Assembleias de Deus Campo de Coronel Fabriciano e Ipatinga e principal protagonista do livro que hoje está sendo lançado. 

Cumprimento também o pastor José Martins de Calais Júnior, atual presidente do Campo de Coronel Fabriciano e Ipatinga e os demais pastores. 

Cumprimento também os demais convidados. 

As minhas primeiras palavras são de gratidão. Em primeiro lugar agradeço à Deus, que têm me dado inteligência e disposição para executar as tarefas, as quais as vezes me apresentam como verdadeiros desafios. 

Aos meus pais que souberam me criar nos caminhos e no temor de Deus. 
À minha esposa, meus filhos os quais têm me dado o toda sustentação necessária em minha vida. 

Ao pastor Júnior Calais, o qual sempre que preciso tem me apoiado com idéias e ações. Aos demais pastores aos quais considero como verdadeiros amigos e tenho a honra de conviver. 

Mas o meu agradecimento especial neste momento é dirigido à uma pessoa também muito especial, que é o pastor Antônio Rosa. 

Prezados amigos, acredito eu que para construir a biografia de alguém, no mínimo, tem que se conhecer alguns fatos importantes do biografado ou pelo menos ter acompanhado parte de sua vida. Poderia ter sido outro escritor para editar esta biografia mas coube à mim esta responsabilidade. 

Tive o privilégio de acompanhar a trajetória do pastor em seu rico ministério desde o ano de 1971. Naquela época, eu, um garoto de apenas 12 anos de idade, junto com minha família recém chegada ao Vale do Aço, fomos acolhidos de braços abertos por ele que, naquela ocasião, era o pastor em Melo Viana. Desde então, além de meu pastor, formou-se uma verdadeira amizade que nos uniu nesses 45 anos. 

Lembro-me que contando eu 15 anos, Antônio Rosa (já como pastor em Ipatinga) pediu aos meus pais, se eles permitiriam que eu me mudasse para cá, pois ele tinha uma tarefa para mim. Eu vim na condição de trabalhar auxiliando nos trabalhos da secretaria e também continuar meus estudos. 

De lá para cá foram vários episódios que ocorreram, e acreditem os senhores, já nessa tenra idade, eu já tinha o costume de anotar em cadernos fatos importantes da igreja, sem mesmo saber para que essas anotações serviriam. Deus, sabedor de todas as coisas, por certo tinha em Seu plano, que um dia alguém escreveria a biografia daquele líder. Por isso, sem saber de nada, já estava me preparando. 

O tempo passou, e no ano em que a nossa igreja completaria 50 anos, tive o privilégio de propor ao pastor e ao ministério, a idéia de lançarmos uma revista especial ou um livro que pudesse marcar o evento do Jubileu de Ouro. O ministério acatou a idéia de lançarmos o livro, e assim pudemos entregar no mês de outubro de 1998 a primeira edição da “História das Assembleias de Deus no Vale do Aço”. 

Deus abençoou o nosso trabalho, e o pastor Rosa, agradecido e feliz, começou a trabalhar com a idéia de lançar a sua própria biografia. Novamente estava eu diante de um grande desafio. Porque uma coisa é escrever a história de uma igreja e outra bem diferente é escrever a biografia de uma pessoa como nosso pastor presidente. Para isso, o autor (pastor Antônio Rosa) com a excelente memória que Deus lhe deu, me passou por escrito acontecimentos que marcaram a sua vida desde o nascimento, a infância sofrida com as constantes enfermidades, o trabalho pesado do campo, enfim toda sua trajetória. Não faltaram as “famosas” fotos históricas de seu rico acervo, que até hoje nos emocionam. Começamos a trabalhar e em maio de 2002, num culto festivo de aniversário do pastor, foi lançada a primeira edição do livro “Entre Rosas e Espinhos”. 

Chegou então o ano de 2015 e o pastor Antônio Rosa, já estava pensando em se preparar para a sua jubilação e para o merecido descanso. Porém, ele queria mais uma vez, deixar em livro as suas memórias, atualizando o que havia sido escrito na primeira edição. 

Por fim, chegamos a este dia em que temos o privilégio de apresentar mais esta grande obra, que é a segunda edição do livro “Entre Rosas e Espinhos”, sim porque a caminhada do pastor Antônio Rosa foi entre rosas e espinhos. Muitas vitórias, alegrias, momentos festivos e de comemorações, porém, não foram poucos os momentos de tristezas, lutas amargas, lágrimas, decepções, calúnias e perseguições. O livro retrata exatamente isso. 

Se não fosse o verdadeiro chamado de Deus para uma missão específica, talvez nosso pastor não estivesse aqui hoje, pois teria desistido no meio do caminho. Lembrando aqui o poeta itabirano Carlos Drumond de Andrade, o qual escreveu uma poesia: “No meio do caminho tinha uma pedra”. Mas, as pedras que existiam no meio do caminho do pastor Antônio Rosa foram transpostas por ele, graças a sua determinação, vontade de vencer e realizar a obra Daquele que o chamou.

Portanto, ao concluir minhas palavras, quero externar ao biografado a felicidade que tenho em tê-lo não só como meu pastor por mais de 40 anos, mas como um pai espiritual, um grande amigo a quem sempre respeitei. Quero agradecê-lo por acreditar em mim, desde minha tenra idade e sempre apoiar o meu trabalho de escriba. 

Finalmente, recomendo a todos aqueles que adquirirem um exemplar de “Entre Rosas e Espinhos”, que possam ler todo o conteúdo. Pois, além de farta ilustração fotográfica, o livro contém alguns documentos enriquecedores para compreensão do texto. A história que conta a vida de um garoto que tinha o sonho de tornar-se padre, mas aos 14 anos tomou outra decisão que mudou por completo a sua trajetória, com certeza irá emocionar muita gente. 

Muito obrigado!" 


Em suas palavras de agradecimento, o pastor Antônio Rosa disse que fez o lançamento de outras obras de sua autoria tais como: "Obediência: o melhor caminho", "Calma! a vida é preciosa" e "Não posso andar com isso". Quanto ao seu livro biográfico ele explicou: "Rosas significam as vitórias e sucessos que Deus tem nos dado. Os espinhos são lutas, problemas e dificuldades, mas é difícil ter rosas sem espinhos. Moisés quando celebrou a páscoa, na passagem bíblica, revela que havia uma ordenança para comer a carne do cordeiro assada, mas com erva amargosa. Não é só carne assada, mas tem que ter também a erva amargosa. Há momentos na vida que temos muita amargura e muita coisa que não podemos levar em consideração. Assim também são as rosas. Se alguém vem com mar de rosas, tem que ter cuidado com os espinhos." 


O pastor presidente Júnior Calais, também disse de sua alegria pela realização do evento, parabenizou o pastor Antônio Rosa pelo lançamento do livro e agradeceu a presença de todos. No final os convidados foram brindados com exemplares do livro, os quais receberam autógrafos do pastor Antônio Rosa e do escritor.




ANEXOS